É usado por vários médiuns em semi-círculo,jorrando fluidos,orações para acalmar uma "entidade sofredora".
Usa-se o "choque magnético para que esta "entidade sofredora"possa ver o plano astral e a espiritualidade.
O choque anímico
refere-se ao contato feito entre o perispírito de um espírito desencarnado e o
de um outro espírito, geralmente encarnado.
O termo Anímico deriva
do grego animé, que significa alma.
Os médiuns são chamados a colaborar através da doação do que
tenham de melhor, a partir da boa vontade em ajudar os necessitados,
ajudando-se a si mesmos.
Essa contribuição se faz, primeiramente, pela
transfusão fluídica que constitui o chamado “choque anímico”,
quando os encarnados doam fluido animalizado e absorvem as energias deletérias
que impedem o Espírito sofredor de se readaptar à realidade que lhe é própria.
Em troca, este recebe o componente energético mais sutil e salutar que o fará
mais maleável às orientações e esforços dos Amigos Espirituais..
Vejamos em
algumas obras espíritas onde se versa sobre o assunto.
NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA (Capítulos: 25 e 26):
Manoel Philomeno de Miranda autor espiritual
Imantado (o Espírito) a um médium educado psiquicamente, se sentia parcialmente tolhido, com os movimentos limitados, e porque utilizando os recursos da mediunidade, recebia, por sua vez, as vibrações do encarnado que, de alguma forma exercia influência sobre ele.
Compreendendo (o dirigente da reunião depois de dialogar com o Espírito) que mais nada poderia ser feito naquela conjuntura e inspirado por Dr. Bezerra, passou a aplicar passes no médium enquanto o Mentor desprendia Ricardo (o Espírito) após o que comenta:
— "A etapa inicial do nosso trabalho coroa-se de bênçãos... Desejávamos produzir um choque anímico em nosso irmão para colhermos resultados futuros..."
A partir daquele momento, o Espírito passou a experimentar sensações agradáveis, a que se desacostumara. O mergulho nos fluidos salutares do médium propiciou-lhe uma rápida desintoxicação, modificando-lhe, por um momento embora, a densa psicosfera em que se situava.
O choque anímico
decorrente da psicofonia controlada, debilitou-o, fazendo-o adormecer por largo
período. Não era, todavia, um sono repousante, senão o desencadear das
reminiscências desagradáveis impressas no inconsciente profundo, que ele
vitalizava com o descontrole das paixões inferiores exacerbadas. Sonhava,
naquele momento, com os acontecimentos passados, ressuscitados os clichês
mentais arquivados. Aquele estado, no entanto, fora previsto pelo Mentor, ao
conduzi-lo à psicofonia, de modo a produzir-lhe uma catarse inconsciente
com vistas à futura liberação psicoterápica que estava programada.
Manoel Philomeno de Miranda autor espiritual
Da mesma forma que, na terapia
do eletrochoque, aplicada a pacientes mentais, os Espíritos que se lhes imantam
recebem a carga de eletricidade, deslocando-se com certa violência de seus
hospedeiros, aqui aplicamos o choque anímico, através da incorporação
(psicofonia atormentada) e colhemos resultados equivalentes. Do mesmo modo que
o médium, pelo perispírito, absorve as energias dos comunicantes espirituais
que, no caso de estarem em sofrimento, perturbação ou desespero, de imediato
experimentam melhora... por diminuir-lhe a carga vibratória prejudicial, a
recíproca é verdadeira... Trazido o Espírito rebelde ou malfazejo ao fenômeno
da incorporação, o perispírito do médium transmite-lhe alta carga fluídica
animal que bem comandada aturde-o, fá-lo quebrar algemas e mudar a maneira de
pensar...
Consideramos o médium como um ímã e os Espíritos, em determinada faixa vibratória, na condição de limalha de ferro, que lhe sofre a atração, e após se fixarem, permanecem por algum tempo com a imantação de que foram objeto. Do mesmo modo os sofredores, atraídos pela irradiação do médium, absorvem-lhe a energia fluídica, com possibilidade de demorar-se por ela impregnados. Sob essa ação, a teimosia rebelde, a ostensiva maldade e o contínuo ódio diminuem, permitindo que o receio se lhes instale no sentimento, tornando-os maleáveis às orientações e mais acessíveis à condução para o bem.
Senhores da Escuridão
Consideramos o médium como um ímã e os Espíritos, em determinada faixa vibratória, na condição de limalha de ferro, que lhe sofre a atração, e após se fixarem, permanecem por algum tempo com a imantação de que foram objeto. Do mesmo modo os sofredores, atraídos pela irradiação do médium, absorvem-lhe a energia fluídica, com possibilidade de demorar-se por ela impregnados. Sob essa ação, a teimosia rebelde, a ostensiva maldade e o contínuo ódio diminuem, permitindo que o receio se lhes instale no sentimento, tornando-os maleáveis às orientações e mais acessíveis à condução para o bem.
Senhores da Escuridão
Ângelo Inácio psicografado por Robson
Pinheiro