segunda-feira, 13 de maio de 2013

"Água de beber"



Há aqui e ali o poço de água da vida...
E assim, queremos chegar ao poço para tirar dessa água e beber. 
"Dá-me de beber".
"Se conheceras o dom da vida e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva" a água da vida! 
"Onde, pois, tens a água viva?"
Você está pensando na água fisicamente, querendo a água que satisfará para sempre a sua sede,mas eu estou falando da água espiritual. 
"És tu, porventura, a água da vida?
"sim", mas não o disse diretamente. 
"Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água . . . será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna..."
Os homens sempre procuraram o meio mais fácil para tudo. 
Alguns dedicaram a vida à procura da ‘fonte da vida eterna’, uma água milagrosa que lhes dará a vida eterna. 
Hoje, muitos ainda procuram  alguma ‘água mágica' que lhes traga sucesso, realização e felicidade, que sacie a sede da angustia,da ansiedade,do descontentamento.
Mas a maior parte dessa busca é em vão.  
Somente esta ‘água viva’, do evangelho de Jesus Cristo, pode trazer e trará felicidade, triunfo e vida eterna aos filhos dos homens.
A água da fonte bendita estende-se a todos os filhos do Pai Celestial.
Vivendo o evangelho de Jesus Cristo, desenvolvemos em nós uma fonte de água viva que saciará eternamente nossa sede de felicidade, paz e vida eterna. 
O Senhor explica claramente em Doutrina e Convênios que apenas a estrita obediência pode abrir a fonte de água viva que refresca e aviva a alma: 
Mas ao que guarda os Meus mandamentos Eu darei os mistérios do Meu Reino, e isso lhe será como uma fonte de água viva, vertendo para a vida eterna.
É maravilhoso que Ele tenha oferecido a todos nós a oportunidade de ir e nos unir a Ele em serviço. 
Seu oferecimento é válido ainda hoje, pois Ele nunca muda. 
Muitos tiveram suas inquietudes, inseguranças e senso de futilidade transformados ao participarem de Sua compaixão, amor e aceitação.
Deus prometeu abundância da água espiritual, se a buscarmos, Ele nos convida a todos a beber de graça da água da vida. 
Podemos experimentar a plenitude do Espírito Santo em nossa vida quando estamos perto de Jesus Cristo, o manancial da vida. 
Em Seu amor, Ele convida a todos a beber gratuitamente da água da vida.
Seu convite para receber para sempre essa água viva é estendido a todos nós.
Assim como Deus forneceu água da pedra aos filhos de Israel, também Jesus fornece a nós hoje essa água da vida.
Não importa quem somos, não importa qual tenha sido nosso passado, não importa quais tenham sido nossos erros e até mesmo não importa qual seja nossa situação presente, a oferta dessa água viva é para nós. 
Somos convidados a beber dela livremente. 
Ela é oferecida a nós pela graça de Cristo.
A passagem do homem pela vida  é necessária para que ele possa cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia.
É-lhe necessária, a bem dele, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhe auxilia o desenvolvimento da inteligência. 
Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. 
Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. 
Mas, a encarnação para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. 
E uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre-arbítrio;"bebam dessa água quem quiser". 
Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores,(a água da vida).
Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo. 
Assim acontece com o homem sedento. 
Para o Espírito do selvagem, que está apenas no início da vida espiritual, a encarnação é um meio de ele desenvolver a sua inteligência; contudo, para o homem esclarecido, em quem o senso moral se acha largamente desenvolvido e que é obrigado a percorrer de novo as etapas de uma vida corpórea cheia de angústias, quando já poderia ter chegado ao fim, é um castigo, pela necessidade em que se vê de prolongar sua permanência em mundos inferiores e desgraçados. 
Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente e "bebe da água da vida"pelo seu progresso moral, além de abreviar o tempo da encarnação material, pode também transpor de uma só vez os degraus intermédios que o separam dos mundos superiores.
Não poderiam os Espíritos encarnar uma única vez e ser for bom,quando morrer vai para o "céu",se for mal,vai para o "inferno",isso não viria de um "Pai" justo,de deixar um filho eternamente no castigo ou ter uma vida perene na ociosidade.  
Semelhante modo de ver só seria admissível se, na Terra, todos os homens estivessem exatamente no mesmo nível intelectual e moral.
As diferenças que há entre eles, desde o selvagem ao homem civilizado, mostram quais os degraus que têm de subir e de quanta águas teria de beber para saciar. 
A encarnação, aliás, precisa ter um fim útil. 
Ora, qual seria o das encarnações efêmeras das crianças que morrem em tenra idade? 
Teriam sofrido sem proveito para si, nem para outrem. 
Deus, cujas leis todas são soberanamente sábias, nada faz de inútil.
Pela reencarnação no mesmo globo, quis ele que os mesmos Espíritos, pondo-se novamente em contacto, tivessem ensejo de reparar seus danos recíprocos. 
Por meio das suas relações anteriores, quis, além disso, estabelecer sobre base espiritual os laços de família e apoiar numa lei natural os princípios da solidariedade, da fraternidade e da igualdade.

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