sexta-feira, 29 de agosto de 2014

"Desigualdade na Lei de igualdade‏"


Todos os homens são iguais diante de Deus todos tendem ao mesmo objetivo e Deus fez suas leis para todos. 
Muitas vezes, dizeis: “O Sol nasce para todos”e dizeis aí uma verdade maior e mais geral do que pensais.
☼ Todos os homens são submissos às mesmas leis da natureza; todos nascem com a mesma fraqueza, sujeitos às mesmas dores, e o corpo do rico se destrói como o do pobre. 
Portanto, Deus não deu a nenhum homem superioridade natural nem pelo nascimento, nem pela morte: todos são iguais diante de Deus.
Deus deu as mesmas aptidões a todos os homens, criou todos os Espíritos iguais; mas, como cada um viveu mais ou menos, conseqüentemente, adquiriu maior ou menor experiência; a diferença está na experiência e na vontade, que é o livre-arbítrio. 
Daí uns se aperfeiçoarem mais rapidamente do que outros, o que lhes dá aptidões diversas. 
A variedade dessas aptidões é necessária, para que cada um possa concorrer com os desígnios da Providência no limite do desenvolvimento de suas forças físicas e intelectuais. 
O que um não pode ou não sabe fazer o outro faz; é assim que cada um tem o seu papel útil. 
Depois, todos os mundos sendo solidários uns com os outros, é natural que habitantes de mundos superiores, na sua maioria criados antes do vosso, venham aqui habitar para dar o exemplo.
 Ao passar de um mundo superior a outro inferior, o Espírito conserva a integridade das faculdades adquiridas,pois Espírito que progrediu não regride; pode escolher, no estado de Espírito, um corpo mais grosseiro ou uma posição mais precária do que a anterior, mas tudo isso deve sempre lhe servir de ensinamento e ajudá-lo a progredir. 
Assim, a diversidade das aptidões entre os homens não tem relação com a natureza íntima de sua criação, mas do grau de aperfeiçoamento que tenha alcançado como Espírito, durante as várias encarnações. 
Deus, portanto, não criou a desigualdade das faculdades ou aptidões, mas permitiu que Espíritos de diferentes graus de desenvolvimento mantivessem permanente contato, a fim de que os mais avançados pudessem ajudar o progresso dos mais atrasados e também para que os homens, tendo necessidade uns dos outros, praticassem a lei de caridade que deve uni-los.
A desigualdade das condições sociais é  obra do homem e não de Deus e a essa desigualdade desaparecerá um dia.
Apenas as Leis de Deus são eternas, desaparecerá juntamente com o predomínio do orgulho e do egoísmo, apenas restará a diferença do merecimento. 
Chegará o dia em que os membros da grande família dos filhos de Deus não se olharão como de sangue mais ou menos puro, porque apenas o Espírito é mais ou menos puro, e isso não depende da posição social.
Os que abusam da superioridade de sua posição social para oprimir o fraco em seu proveito se lamentarão: infelizes deles! 
Serão por sua vez oprimidos: renascerão numa existência em que suportarão tudo o que fizeram os outros suportar. 
 A desigualdade das riquezas não tem origem na desigualdade 
das aptidões, que dá a uns maiores meios de aquisição do que a 
outros é da astúcia e do roubo porém, além da origem, que pode não ser boa, acreditais que a cobiça da riqueza, mesmo da bem adquirida, os desejos secretos que se concebem para possuí-la o mais rapidamente possível e isso que Deus julga e é assegurado que esse julgamento é mais severo. 
A igualdade absoluta das riquezas não é possível,porque diversidade das faculdades e do caráter entre os homens se opõe a essa igualdade.
Na verdade,passa a ser uma questão socialista,onde uma única pessoa trabalharia e os demais nada fariam.
Temos também a prova da riqueza e a prova da pobreza que devemos passar;sendo a prova da riqueza mais difícil do que a prova da pobreza,porque os problemas do pobre resolve com dinheiro,embora a miséria provoca a lamentação contra a Providência;já a do rico é problema moral que o dinheiro não resolve e o pior, a riqueza estimula todos os excessos.
Devemos combater o egoísmo, que é a nossa praga social, e não procureis fantasias.
Sendo a desigualdade neste caso um bem-estar relativo e cada um poderia dele desfrutar, se o entendesse bem, já que o verdadeiro bem-estar é empregar o tempo ao seu gosto e não em trabalhos para os quais não se sente nenhum prazer; e como cada um tem aptidões diferentes, não haveria nenhum trabalho útil por fazer. 
O equilíbrio existe em tudo, é o homem que quer alterá-lo.
Os homens poderão se entender e entenderão quando praticarem a lei da justiça.
Há pessoas que passam privação e miséria por sua culpa; a sociedade pode ser responsável por isso e ela é muitas vezes a principal causa dessas situações; aliás, não é de sua responsabilidade cuidar da educação moral dos seus membros? 
É, muitas vezes, a má-educação que os levou a falsear o julgamento em vez de sufocar neles as tendências nocivas. 
Dando Deus a uns riquezas e poder e a outros a miséria, é para experimentar cada um de maneiras diferentes.
Aliás,essas provas foram os próprios Espíritos que escolheram e, muitas vezes, nelas fracassam.
O certo seria o rico  fazer o bem o que nem sempre faz; torna-se egoísta, orgulhoso e insaciável. 
Suas necessidades aumentam com a riqueza e ele acredita nunca ter o suficiente.
Neste mundo tanto as posições de destaque quanto a autoridade sobre seus semelhantes são provas tão arriscadas e difíceis para o Espírito quanto a miséria. 
Quanto mais se é rico e poderoso, mais se tem obrigações a cumprir e maiores são as possibilidades de fazer o bem e o mal. 
Deus experimenta o pobre pela resignação e o rico pelo uso que faz de seus bens e de seu poder.
A riqueza e o poder despertam todas as paixões que nos ligam à matéria e nos afastam da perfeição espiritual; é por isso que Jesus ensinou: “Em verdade vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus”. 
Último ato de orgulho vem o desejo do homem de perpetuar sua memória com monumentos fúnebres
A suntuosidade dos monumentos fúnebres, muitas vezes, não é feita pelos parentes que desejam honrar a memória do falecido se não pelo próprio falecido.
Tendo ainda o orgulho dos parentes que desejam glorificar a si mesmos. Nem sempre é pelo morto que se fazem todas essas demonstrações: é por amor-próprio, pelo mundo e para ostentar riqueza. 
Acredita-se que a lembrança de um ser querido seja menos durável no coração do pobre, porque só pode colocar uma flor no túmulo do seu parente. 
Acreditam que o mármore salva do esquecimento aquele que foi inútil na Terra.
Não devemos reprovar de modo absoluto a pompa dos funerais só quando honram a memória de um homem de bem, é justa e um bom exemplo.
☼ O túmulo é o local de encontro de todos os homens; ali terminam definitivamente todas as distinções humanas. 
É em vão que o rico tenta perpetuar sua memória nos monumentos grandiosos; o tempo os destruirá, como o corpo.
Assim quer a natureza. A lembrança de suas boas e más ações será menos duradoura do que seu túmulo; a pompa dos funerais não o limpará de suas torpezas e não o fará subir um só degrau na hierarquia espiritual
O homem e a mulher são iguais diante de Deus e têm os mesmos direitos,pois Deus deu a ambos a compreensão do bem e do mal e a capacidade de progredir.
A desigualdade na Lei de igualdade descreve também a respeito da ‏inferioridade moral da mulher,como por exemplo em alguns países veio do domínio injusto e cruel que o homem impôs sobre ela. 
É um resultado das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. 
Para os homens pouco avançados, do ponto de vista moral, a força faz o direito.
O  objetivo para que a mulher sege mais fraca fisicamente do que o homem é para assinalar suas funções diferenciadas e particulares. 
Ao homem cabem os trabalhos rudes, por ser mais forte; à mulher, os trabalhos mais leves, e ambos devem se ajudar mutuamente nas provas da vida;isto passa a ser a igualdade na desigualdade.
Porém, a fraqueza física da mulher não a coloca naturalmente sob a dependência do homem, Deus deu a uns a força para proteger o fraco, e não para que lhes imponham seu domínio.
☼ Deus apropriou a organização de cada ser às funções que deve realizar. 
Se deu à mulher menos força física, dotou-a, ao mesmo tempo, de uma maior sensibilidade em relação à delicadeza das funções maternais e a fraqueza dos seres confiados aos seus cuidados.
As funções às quais a mulher é destinada pela natureza têm importância tão grande quanto as do homem e até maiores; é ela quem dá ao homem as primeiras noções da vida.
Ambos, sendo iguais diante da lei de Deus, devem ser também diante da lei dos homens,sendo o primeiro princípio de justiça: não façais aos outros o que não quereis que vos façam.
Assim, uma legislação, para ser perfeitamente justa, deve consagrar a igualdade dos direitos entre o homem e a mulher.
É preciso que cada um esteja no seu devido lugar; que o homem se ocupe do exterior e a mulher do interior, cada um de acordo com sua aptidão. 
A lei humana, para ser justa, deve consagrar a igualdade dos direitos entre o homem e a mulher; todo privilégio concedido a um ou a outro é contrário à justiça. 
A emancipação da mulher segue o progresso da civilização, sua subjugação marcha com a barbárie. 
Os sexos, aliás, existem apenas no corpo físico; uma vez que os Espíritos podem encarnar em um ou outro, não há diferença entre eles nesse aspecto e, conseqüentemente, devem desfrutar dos mesmos direitos.



"O Médico dos Pobres"


“Um dia,foi perguntado ao Dr. Bezerra de Menezes qual foi a sua maior felicidade, quando chegou ao plano espiritual.
Ele respondeu: – Minha maior felicidade, meu filho foi quando Celina, a mensageira de Maria Santíssima, se aproximou do leito em que eu ainda estava dormindo e, tocando-me falou, suavemente: – Bezerra, acorde, Bezerra!
Abri os olhos e vi-a, bela e radiosa. – Minha filha é você, Celina?!
– Sim, sou eu, meu amigo. A mãe de Jesus pediu-me que lhe dissesse que você já se encontra na Vida Maior, havendo atravessado a porta da imortalidade. Agora Bezerra, desperte feliz.
Chegaram os meus familiares, os companheiros queridos das hostes espíritas que me vinham saudar. Mas, eu ouvia um murmúrio, que me parecia vir de fora.
Então, Celina me disse: – Venha ver, Bezerra.
Ajudando-me a erguer-me do leito, amparou-me até uma sacada, e eu vi, meu filho, uma multidão que me acenava, com ternura e lágrimas nos olhos. – Quem são, Celina? – perguntei-lhe. Não conheço ninguém. Quem são?
– São aqueles a quem você consolou, sem nunca perguntar-lhes o nome. São aqueles espíritos atormentados que chegaram às sessões mediúnicas e a sua palavra caiu sobre eles como bálsamo numa ferida em chaga viva; são os esquecidos da Terra, os destroçados do mundo, a quem você estimulou e guiou. São eles que o vêm saudar no pórtico da eternidade. . .
E o Dr. Bezerra concluiu: – A felicidade sem limites existe, meu filho, como decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxugamos, das palavras que semeamos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorreremos
Declarações de Dr. Bezerra de Menezes feitas em 15 de outubro de 1892
Nasci e criei‑me, até aos 18 anos, no seio de uma família tradicionalmente católica, que levava a sua crença até à aceitação de um absurdo, por mais repugnante que fosse, imposto à fé passiva dos crentes, pela Igreja Romana.
Aprendi aquela doutrina e acostumei‑me às suas práticas, mas empiricamente, serra procurar a razão da minha crença.
Dois pontos, entretanto, me apareciam luminosos no meio daquela névoa; eram: a existência da alma, responsável por suas obras, e a de Deus, criador da alma e de tudo o que existe.
Ao demais, eu considerava sagrado tudo o que meus pais me ensinavam a crer e a praticar; a religião católica, apostólica, romana.
Aos 19 anos, e naquela disposição de espírito, deixei a casa paterna, para vir fazer meus estudos na capital do Império, onde vivi, mesmo no tempo de estudante, sobre mim, sem ter a quem prestar obediência.
Continuei na crença e práticas religiosas que eu trouxe, do berço, mas, na convivência com os moços, meus colegas, em sua maior parte livres pensadores, ateus, comecei batendo‑me com eles ‑ e acabei concorde com eles, parecendo‑me excelso não ter a gente que prestar conta de seus atos.
Não foi difícil esta mudança, pela razão de não ser firmada em fé raciocinada a minha crença católica; mas, apesar disto, a mudança não foi radical, porque nunca pude banir de todo a crença em Deus e na alma.
Houve em mim uma perturbação, de que nasceu a dúvida. Fiquei mais céptico do que cristão ‑ e cristão somente por aqueles dois pontos
Em todo o caso deixei de ser católico ‑ e via os meus dois pontos luminosos por entre as nuvens.
Casei‑me com uma moça católica, a quem amava de coração ‑ e sempre respeitei suas crenças, guardando nos seios de minha alma a descrença.
No fim de quatro anos, fui subitamente batido pelo tufão da maior adversidade que me podia sobrevir: minha mulher me foi roubada pela morte, em 20 horas, deixando‑me dois filhinhos, um de 3 anos e outro de 1
Aquele fato produziu‑me um abalo físico e moral, de prostrar‑me.
As glórias mundanas, que havia conquistado mais por ela que por mim, tornaram‑se‑me aborrecidas, senão odiosas, e, como delas, coisas da terra, eu não via nada, nada encontrei que me fosse de lenitivo a tamanha dor.
Sempre gostei de escrever, mas inutilmente tentava fazê‑lo, porque, no fim de poucas linhas, tédio mortal se apoderava de mim.
A leitura foi sempre a minha distração predileta, mas dava‑se a este respeito o mesmo que a respeito de escrever: abria um, outro, outro livro sobre ciência, sobre literatura, sobre o que quer que fosse, mas não tolerava a leitura de uma página sequer.
Um dia, meu companheiro de consultório trouxe da rua um exemplar da Bíblia, tradução do padre Pereira de Figueiredo, entressachado de estampas finíssimas.
Tomei o livro, não para ler, que já não tentava semelhante exercício, mas para ver as estampas, com verdadeira curiosidade infantil.
Passei todas em revista, mas, no fim, senti desejo de ler aquele livro que encerrava minhas perdidas crenças, e também porque eia vergonha para um homem de letras dizer que nunca o lera.
Comecei, pois, e esqueci‑me a ler o belo livro, até perder a condução para minha casa; e, depois que cheguei à residência, sentia prazer em pensar que voltaria a lé‑lo!
Eu mesmo fiquei surpreendido do que se passava em mim!
Li toda a Bíblia e, quanto mais lia, mais vontade tinha de continuar, fruindo doce consolação com aquela leitura.
Quando acabei, eu sentia a necessidade de crer, não nessa crença imposta à fé, mas numa crença firmada na razão e na consciência.
Onde lhe descobrir a fonte?
Atirei‑me à leitura dos livros sagrados, com ardor, com sede; mas sempre uma falha ao que meu espírito reclamava.
Começaram a aparecer as primeiras notas espíritas no Rio de Janeiro; mas eu repelia semelhante doutrina, sem conhecê‑la nem de leve! Somente porque temia que ela perturbasse a tal ou qual paz que me trouxera ao espírito a minha volta à religião de meus maiores, embora com restrições.
Um colega (Dr. Joaquim Carlos Travassos), porém, tendo traduzido O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, fez‑me presente de um exemplar, que aceitei, por cortesia.
Deu‑mo na cidade, e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde.
Embarquei com o livro, e, não tendo distração para a longa e fastidiosa viagem, disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto; e, depois, é ridículo confessar‑me ignorante de uma filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas.
Pensando assim, abri o livro e prendi‑me a ele, como acontecera com a Bíblia.
Lia, mas não encontrava nada que fosse novo para o meu espírito, e entretanto tudo aquilo era novo para mim!
Dava‑se em mim o que acontece muitas vezes a quem muito lê, e que um dia encontra uma obra onde se lhe deparam idéias, que já leu, mas que não sabe em que autor.
Eu já tinha lido e ouvido tudo o que se acha em O Livro dos Espíritos, mas eu tinha a certeza de nunca haver lido obra alguma espírita, e, portanto, me era impossível descobrir onde e quando me fora dado o conhecimento de semelhantes idéias!
Preocupei‑me seriamente com este fato que me era maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, como se diz vulgarmente, de nascença, e que todas essa vacilações que meu espírito sentia eram marchas e contramarchas que ele fazia, por descobrir o que lhe era conhecido e, porventura, obrigado a isto.
Eis o que fui e em que crença vivi, até que me tornei espírita
Apesar de convencido da verdade do Espiritismo, eu nunca tinha assistido, nem tentado assistir a qualquer trabalho experimental, confirmativo sequer da comunicação dos Espíritos
Tendo sido atacado de dispepsia, que me reduziu a um estado desesperador, sem que me tivesse proporcionado o menor alívio a medicina oficial, apesar de ter eu recorrido aos mais notáveis médicos desta capital, resolvi, depois de um sofrimento de cinco anos, recorrer a um médium receitista, em quem muito se falava, o Sr. João Gonçalves do Nascimento.
Eu não acreditava nem deixava de acreditar na medicina medianímica, e confesso que propendia mais para a crença de que o tal médium era um especulador.
Em desespero de causa, porém, eu recorreria a ele, mesmo que soubesse ser um curandeiro.
Tentava um recurso desesperado, e fazia uma experiência sobre a mediunidade receitista
Era preciso, porém, visto que se tratava de urna experiência, que eu tomasse todas as cautelas, para que ela me pudesse dar uma convicção fundada.
Combinei com o Dr. Maia de Lacerda, completamente desconhecido de tal médium, ser ele que fizesse pessoalmente a consulta, recomendando‑lhe que assistisse ao trabalho do médium, enquanto este escrevesse, e pedisse‑lhe o papel, logo que acabasse de escrever; porque bem podia ter ele um médico hábil, por detrás do reposteiro, que lhe arranjasse aquelas peças.
É verdade que um médico, não sabendo de quem se tratava, visto que só dava ao médium o nome de batismo e a idade dos consulentes, não podia adivinhar‑lhe os sofrimentos, mas, em todo o caso, eu queria ter a certeza de que era exclusivamente do médium, homem completamente ignorante de medicina.
O Dr. Lacerda fez como lhe recomendei, e trouxe‑me o que, a meu respeito, escreveu o médium, que não podia reconhecer‑me por meu nome próprio, "Adolfo", não só porque há muitas pessoas com este nome, como porque sou conhecido geralmente por Bezerra de Menezes, e bem poucos dos que não entretêm relações íntimas comigo sabem que me chamo Adolfo.
Tomei o papel, que dizia:
"O teu órgão, meu amigo (era o Espírito que falava ao médium), não é suficiente para satisfazer este consulente, em vista das circunstâncias de sua elevada posição social (eu era membro da Câmara dos Deputados) e principalmente de sua proficiência médica.
"Entretanto, como não dispomos de outro, faremos com ele o mais que pudermos.
"Vejo do organismo do consultante . . ."; seguia‑se uma descrição minuciosa de meus sofrimentos e suas causas determinantes, tão exatos aqueles, quanto perfeitamente fisiológicas estas.
Não posso descrever o abalo que me produziu este fato estupendo!
Segui o tratamento espírita, e o que os mestres da Ciência não conseguiram em cinco anos, Nascimento obteve em três meses.
Em três meses, eu estava completamente curado; estava forte, comia e dormia perfeitamente bem, era um homem válido, em vez de um valetudinário.
Logo após este fato, deu‑se o de ser minha segunda mulher condenada como tuberculosa em segundo para terceiro grau, por importantes médicos, e disse Nascimento, a quem consultei, com as precisas cautelas para ele não saber de quem se tratava:
"Enganam‑se os médicos que diagnosticaram tuberculose (quem lhe disse que os médicos haviam feito tal diagnóstico?)
"Esta doente não tem tubérculo algum. Seu sofrimento é puramente uterino, e, se for convenientemente tratada, será curada.
"Se os médicos soubessem a relação que existe entre o útero, o coração e o pulmão esquerdo, não cometeriam erros como este."
Sujeitei a minha doente, já que tinha febres, suores e todos os sinais da tisica em grau avançado, ao tratamento espírita, e em poucos meses tudo aquilo desapareceu, e já são decorridos dez anos, durante os quais ela tem tido e criado quatro filhos, sem mais sentir nenhum incomodo nos pulmões.
Como resistir à evidência de fatos tais?
Depois deles comecei as investigações experimentais sobre os vários pontos da doutrina, e posso afirmar, daqui, que tenho verificado, quanto é permitido ao homem alcançar em certeza, a perfeita exatidão de todos os princípios fundamentais do Espiritismo.
Não cabe num trabalho desta ordem referir o resultado experimental alcançado sobre cada um, e por isto me limito a dizer:
O espiritismo é para mim uma ciência, cujos postulados são demonstrados tão perfeitamente como se demonstra o peso de um corpo.
Nada me impressionou mais do que ver um homem, sem conhecimentos médicos até sem instrução regular, discorrer sobre moléstias, com proficiência anatómica e fisiológica, sem claudicar, como bem poucos médicos o podem fazer.
Mais do que isto, porém, é, para impressionar, ver dizer um indivíduo, que não se conhece, que não se examina, de quem não se colhem sequer informações, e não se sabe senão a idade ‑dizer, em tais condições, que sofre de tais moléstias, com tais e tais complicações, por tais e tais causas, e confirmar o diagnóstico pelo resultado eficaz do tratamento aplicado naquele sentido.
Tive, porém, de minha experiência pessoal, outro fato que muito me impressionou.
Eu estava em tratamento com o médium receitista Gonçalves Nascimento, e este costumava mandar‑me os vidros, logo que eu acabava uma prescrição, por um primo meu, estudante de preparatórios, que morava em minha casa, na Tijuca, a uma hora de viagem da cidade.
Meu primo costumava, sempre que me trazia os remédios (homeopáticos) da casa do Nascimento, entregar‑me os vidros em mão, e nunca, durante três meses que já durava meu tratamento, me trouxe do médium recado por escrito, senão simplesmente os vidros de remédios, tendo no rótulo a indicação do modo pelo qual devia ser tomado.
Um dia, deixei de ir à Câmara dos Deputados, de que fazia parte, e, pelas duas horas da tarde, passeava, na varanda, lendo uma obra que me tinha chegado às mãos, quando me apareceu um vizinho, Sr. Andrade Pinheiro, filho do Presidente da Relação de Lisboa, e moço de inteligência bem cultivada.
O Sr. Pinheiro não conhecia o Espiritismo, senão de conversa, e como eu fazia experiência em mim, ele aproveitava a minha experiência, para fazer juízo sobre a verdade ou falsidade da nova Doutrina.
Depois dos primeiros cumprimentos, perguntou‑me como ia eu com o tratamento espírita.
Respondi‑lhe com estas palavras: "Estou bom; sinto apenas uma dorzinha nos quadris e uma fraqueza nas coxas, como quem está cansado de andar muito."
Conversamos sobre o fato de minha cura em três meses, quando nada alcancei com a medicina oficial, em cinco anos, e passamos a outros assuntos, até que, uma hora pouco mais ou menos depois, entrou meu primo com os vidros de remédios e com um bilhete, escrito a lápis, que me mandava Nascimento, e que dizia:
"Não, meu amigo, não estás bom como pensas.
"Esta dor nos quadris, que acusas, esta fraqueza das coxas, são a prova de que á moléstia não está de todo debelada.
"'Es médico e sabes que muitas vezes elas parecem combatidas, mas fazer erupções, porventura perigosas.
"Tua vida é necessária; continua teu tratamento."
É fácil compreender a surpresa, a admiração, o abalo profundo que produziu na minha alma um fato tão fora de tudo o que tinha visto em minha vida.
Repetiram‑se, da cidade, textualmente, as minhas palavras, como só poderia fazer quem estivesse ao alcance de ouvi‑Ias!
Efetivamente, calculado o tempo que leva o bonde da casa do Nascimento à minha, reconhecemos, eu e Pinheiro, que aquela resposta me fora dada, na cidade, precisamente à hora em que eu respondia, na Tijuca, à interpelação de meu visitante.
Pode haver fatos mais importantes no domínio do Espiritismo; eu porém, não tive ainda nenhum que me impressionasse como este, e, atendendo‑se ao tempo em que ele se deu (quando eu estava sujeitando à prova experimental a nova doutrina), compreende‑se que impressão poderia causar‑me.
Creio que se eu fosse ainda um incrédulo, desses que fecham os olhos para não ver, ainda assim não poderia resistir à impressão que me causou semelhante fato.
Saulo não teve, mais do eu teria, razão para fazer‑se Paulo.
Influência física, nenhuma senti; porém, moralmente sou outro homem.
Minha alma encontrou finalmente onde pousar, tendo deixado os espaços agitados pelo vendaval da descrença, da dúvida, do cepticismo, que devasta, que esteriliza, que calcina, se assim me posso exprimir, recordando as torturas de quem sente a necessidade de crer, mas não encontra onde assentar sua crença.
E não encontrava onde assentar minha crença, porque o ensino de Jesus ‑ que uma força intrínseca e uma disposição psíquica me levaram a procurar, como o nauta perdido na vastidão dos mares procura o Norte ‑ me era oferecido sob um aspecto impossível de acomodar‑se com um sentimento íntimo, instrutivo, exato, que me desse a razão e a consciência de ali estar a verdade; mas a verdade não é aquilo.
Ah! a Igreja Romana! a Igreja Romana!
O Cristianismo nunca terá tão formidável inimigo! O materialismo nunca terá aliado tão prestimoso!
Eu já disse como, antes de aceitar o Espiritismo, vivi a fugir de toda a crença religiosa, por não poder aceitar uma que impõe à fé, por decreto de seus ministros, e a ser arrastado para essa mesma crença, que não podia aceitar, como se mão amiga me arrastasse para o cascalho, dentro do qual estava incrustado o brilhante.
Eu já disse como me abracei com o cascalho para não rolar no abismo da descrença, e como aquela mão me impeliu para ele, quebrou‑o a meus olhos, e me fez patente o brilhante nele contido.
Minha alma encontrou finalmente onde pousar!
Posso dizer o meu "credo" espírita, com aplauso de minha consciência, e não por força de uma autoridade que se arroga o direito de impor a fé! '"
Nestas condições, tendo encontrado a linfa que me saciou a sede de crer, posso ser mais o que era antes?
A moral cristã, iluminada pelos inefáveis princípios do Espiritismo, não pode deixar de modificar, para melhor, a quem cultiva não somente por dever, mas também e principalmente por nela ter encontrado a paz do espírito!
Não sou, por minha fraqueza, o que ela deve fazer do coração humano; não posso julgar, sem incorrer em orgulho ou falsa modéstia; mas posso assegurar que já compreendo os meus deveres para com Deus, para com os meus semelhantes, de um modo diverso, acentuadamente mais elevado, que antes de ser espírita.
Julgo, pois, que me é lícito dizer que as novas opiniões acarretaram para mim sensível modificação moral.
E, para confirmá‑lo, basta consignar este fato:
Antes de ser espírita, só pensar em perder um filho, fazia‑me mentalmente blasfemar, punha‑me louco.
Depois de espírita, tenho perdido quatro filhos adorados, e depois de criados, louvando e agradecendo ao Pai de amor ter provado, por aquele modo, minha obediência a seus sacrossantos decretos.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

"Carta Expiatória‏"


Expiação é ato ou efeito de expiar, que significa “remir (a culpa), cumprindo pena; pagar” ou “purificar-se (de crimes ou pecados).”
Já prova significa “ato que atesta ou garante uma intenção, um sentimento; testemunho, garantia”.
Expiação é o resgate,é a Justiça Divina em ação a espíritos recalcitrantes (teimosos).
Muitos confundem provas do espírito com expiação...Uma expiação é sempre uma prova, mas uma prova nem sempre é uma expiação.
Uma coisa é certa, sempre que o sofrimento provoca reclamações e nos leva a revoltarmos contra Deus, trata-se de uma expiação. Pois é a dor máxima de nossa alma.
Lá em cima, na 5ª Dimensão, na eternidade deste Universo a que pertencemos, somos obrigados a aprender lições e para isso descemos a um Plano inferior em que nos materializamos sobre a forma de uma vida inteligente e antes de partirmos do lar celestial, é nos mostrado o destino de toda a encarnação como as missões, as provações e consequentes lições que devem ser aprendidas com essas experiências, a forma como perdoamos e superamos os ensinamentos, e lá vimos nós tendo escolhido a família e os pais e aquilo que nos irá passar ao longo da vida.
No dia-a-dia,vivemos a vida que escolhemos mas estamos totalmente esquecidos dessas decisões, estamos totalmente amnésicos do outro lado até que a morte venha e mesmo assim, há quem se recuse a retornar ao lar celestial  até ser carregado à força para o Ministério da Regeneração.
Ao longo do percurso da Vida, temos marcos pelos quais, por muitas decisões que tomemos num sentido de fuga, obrigatoriamente iremos sempre por lá passar, e muitas vezes somos obrigados a tomar uma determinada decisão, por muito que nos custe.
Fugir ao destino, que são os marcos da vida, é ir dar uma grande volta repleta de problemas e chatices para mais tarde sermos obrigados a estar defronte da mesma situação e ter de tomar a decisão esperada.
Mas se estava predestinado pelo Destino, não cumprir estes marcos é condenarmos a repetir mais uma encarnação (ou mais) para passar por aquelas experiências que se renunciou.
A renuncia pode ser até o suicídio, a pior das saídas que leva a um castigo divino severíssimo.
Quando passamos por uma experiência, boa ou má, o objetivo é superá-la, aprender as lições, desvalorizar e perdoar.
Desta forma, teremos superado a provação.
Nós passamos provações para aprendermos a crescer, a evoluir para o perdão.
Os motivos da provação podem ser no imediato inatingíveis.
Darei um exemplo de uma criança pequena que é raptada por um pedófilo assassino e as pessoas procuram desesperadamente a criança e imploram a Deus que seja salva.
A criança acaba por ser morta e encontrada e instala-se a revolta entre os populares, sendo a critica maior.
"Meu Deus, porque permitistes esta barbárie? Eu que orei tanto!"
ou "Onde estavas tu Deus?"
Este é a curta visão do homem pois, do ponto de vista superior, da mecânica das encarnações e as missões na vida,aquela criança tinha como missão se sacrificar para chamar a atenção de todas as pessoas para os casos de maus tratos das crianças.
No momento que ela esteve na iminência do ato hediondo, o Livre Arbítrio de Deus permitiu que ela chamasse ajuda e seria salva por Deus como as pessoas esperavam, mas tal como Jesus Cristo decidiu avançar e morrer na Cruz, nós, os nossos espíritos tomam a decisão de cumprirem ou não a sua missão nesta Terra.
Vamos observar outro exemplo que é raro mas se enquadra nos temas presentes neste espaço.
"Você" descobriu que a razão da sua vida estar estranhamente demasiado complicada se deve a alguém lhe ter feito uma macumba, feitiço, bruxaria que é exatamente a mesma coisa.
Como nota, esqueça as velinhas e as missinhas porque o trabalho é rigorosamente seu e não é para ser feito pelos outros.
Que sermos vítimas de Macumbas pode ser uma maneira de pagar uma encarnação em que se foi bruxa(o) compreenda que já se foi tudo ao longo das encarnações e os pudicos e pudicas se recordassem das vidas anteriores, nunca abririam a boca na vida.
Pode vir a saber ou não quem lhe fez tal maligna maldade, mas vão se passar três fases, mesmo que não chegue á ultima porque infelizmente o mal tende a gerar reativamente mais mal e infelizmente muito pouco perdão.
Como qualquer vítima, a sua integridade foi severamente violada e a revolta e os porquês instalam-se.
Os pensamentos são toldados por ideias de vingança, ataque, raiva, desespero.
Bem, considere antes acalmar-se e reflita o que é que esta experiência lhe quer ensinar.
O que é que com esta Provação, Deus lhe quer mostrar?
Muitas pessoas obtusamente racionais e incrédulas desta maneira acordam à força para realidades superiores acabando-se o estado de desgraça de incredibilidade.
Sendo um processo intermédio em que se conclui que está feito e o importante é seguir com a vida em frente e nos casos de macumba, resolver o problema e não querer saber de mais nada.
Mas devemos tirar sempre todas as ilações que as experiências da vida nos proporcionam, por isso é que passamos por elas.
Aceitar ou perdoar,passa a ser um processo intermédio em que se conclui que está feito e o importante é seguir com a vida em frente.
Perdoar é o mais importante de tudo.
Pode e deve orar por quem lhe fez mal mas alerto que nem todas as pessoas malignas querem receber Luz ou orações e irão violentamente atacar, porque vivem na escuridão e adoram estar na escuridão.
Perdoar é fácil? Não, e não devemos ser hipócritas de abraçar e beijar nosso inimigo só por "tentarmos" sermos Cristão;se já não desejamos mal ou não o maldizemos já é meio caminho andado para perdoar.
Você não sabe o que está a pagar, como tal perdoe que é a forma de superar as Expiações e Provações: PERDOE, PERDOE, PERDOE
DESVALORIZE, DESVALORIZE, DESVALORIZE e siga em frente sem olhar para trás retendo apenas a lições que aprendeu.
Nem todas as pessoas querem Luz e violentamente atacarão as origens da oração, mas experimente orar pela iluminação delas e o seu retorno aos caminhos do bem; agora se sentir mal disposta(o), já sabe que deve de parar imediatamente.
Na Carta Expiatória vem "escrita" e passamos a questionar:
Porque é que alguém traiu alguém e causou dor?
Porque é que alguém foi alvo de um ou mais crimes?
Porque é que um terrível acidente aconteceu?
Porque é que morreu tão cedo?
Porque me fazem tanto mal?
Porque sou tão mal tratada(o)?
Bem, estas perguntas são de difícil resposta porque cada caso é um caso e podem ser dívidas Kármicas que se contraíram naquele momento ou será o pagamento de dívidas contraídas nesta ou em outras vidas anteriores do sofrimento causado por nós.
A pergunta que uma pessoa que leva uma vida trilhando o bem, mais lhe surge é:
"Eu que não fiz mal a ninguém, desejam-me tanto mal?"
Mostra as experiências que quanto mais "Santos" somos nesta vida, piores "demônios" fomos em vidas anteriores e as severas provações são o pagamento dos atos ignóbeis praticados no passado.
A pergunta seguinte que surge às pessoas é:
"Mas eu não me recordo nada, não foi outro que o fez?"
"Eu, estou agora aqui e não sei nada de antes."
Correto, mas temos então que observar a nossa constituição enquanto vivos.
Temos Espírito, Alma e a nossa consciência que está a ler este texto e baseado nas suas perspectivas construídas pelas experiências desta vida, compreende sobre essa óptica as presentes palavras.
Mas quem nos dá a personalidade é o espírito, vadio, adormecido, acordado, é ele que estabelece em conjunto com a nossa alma uma mistura de princípios iniciais que é a nossa personalidade, sendo os restantes formados pelas experiências sociais e obtemos a nossa consciência.
Mas é a consciência que cá anda e é da responsabilidade das três partes que formam uma entidade (nós), tudo o que fazemos ao longo das encarnações.
Mesmo que a personalidade fosse diferente antes, a essência dessa personalidade somos aquilo hoje, ontem, anteontem e se calhar amanhã e depois de amanhã e por aí fora...
Os pensamentos que agora lêem a Carta Expiatória é a mesma de antes, só difere o conjunto de experiências e a maneira como se leva a vida - com ou sem amnésia das vidas anteriores.
Por isso é que quem realiza uma regressão real, reconhece a si mesmo nas vidas anteriores, tem é um choque ao compreender a forma como via a vida.
Neste âmbito, podemos visualizar que aos 10 tínhamos uma forma de pensar, aos 20, outra e aos 90 seremos tudo menos iguais a hoje - estamos em constante transformação e adaptação.
O objectivo da amnésia é evoluirmos até quebrarmos os ciclo das encarnações e com a melhor das personalidades, evoluímos definitivamente para o lar celestial, consciência, espírito e alma.
Quanto as deficiências,por um lado, é um fato que nascem pessoas espiritualmente muito evoluídas sem Kárma, e para nascerem neste mundo tão imperfeito, tem de trazer uma deficiência.
Sempre que encontrar um cego ou outra anomalia teremos dois casos:Ou expurga o passado, podendo se dever a um pagamento Kármico de algo como na encarnação anterior se ter gozado e abusado ou é uma das melhores pessoas que já encontramos com uma bondade extrema,podendo ser um Ser muito evoluído.
A Lei Divina superior a todas as outras é o Perdão para com o seu próximo e Deus se sobrepõem inclusive à Lei Kármica.
Deus não quer que ocorra o sofrimento, por isso o arrependimento é pedir perdão ao próximo não a Deus,porque Deus não se ofende,sendo a maior de todas as Leis Divinas pois Deus ama os seus filhos e entende seus corações e evoluir é nos amar e amar uns aos outros.
E considere que todos os que lhe estão a fazer mal, na verdade estão a fazer o maior dos bens.
Sim, porque só sofremos devido a termos dividas Kármicas a pagar e quem nos faz mal, na verdade estão a cumprir o papel importante de serem o veículo para pagarmos as nossas dívidas anteriores.
Sempre que sofrer, perdoe porque tem a certeza que mais alguma coisa ficou pago e estamos a evoluir cada vez mais.
Não estou fazendo apologia a dor e sofrimento,mas aqueles que já não sofrem e só amam, estão já muito perto da pureza Divina.
Seja feliz, perdoe as suas faltas e as que foram cometidas contra si, porque mesmo essas serão sempre indiretamente também suas, mas do passado.
Fiquemos atentos a nossa Carta Expiatória para novas perspectivas nunca antes contempladas.‏
Então,nem as provas, nem as expiações são impostas,são escolhas nossas, escolhemos as expiações para nosso melhoramento, para nossa evolução.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

"A ÓRFÃ"


Uma menina que já era órfã de pai, acabara de perder a mãe.
A menina estava inconsolável, não parava de chorar e em seus prantos se desesperava em dizer:"-O que será de mim agora? Não tenho pai e agora Deus leva a minha mãezinha. O que eu vou fazer da minha vida? Quem vai cuidar de mim? Deus não é justo, pois tanta gente ruim para morrer, teve de levar justamente a minha santa mãezinha!"
Era uma atmosfera triste, era um vazio total, uma sensação de desconsolo.
O desespero da menina era tanto que ela tentara por diversas vezes “ressuscitar” a mãe.
Como ela tentou!!! Mas a mãe estava morta, foi enterrada morta e continuava morta.
A menina estava fazendo exatamente como Jesus fez com Lazaro” Sai do teu sepulcro e anda mãe!”
Um ancião que passava e observava tudo atentamente sentiu naquele momento o desconsolo, a tristeza, o desespero, a inconformação e ao mesmo tempo a fé da menina.


O ancião se aproximou da menina e disse:
"-Sua mãe estava muito doente, ela fez tudo por você, ela te amava tanto! Ela estava bem velhinha pois viveu até o limite da sua vida. Foi amada por ti desde que nasceu até o fim. Por isso, sua alma foi enriquecida pela experiência daquela que foi sua mãe, enquanto tantas outras mães são maltratadas pelos filhos. Ela cumpriu, no cenário da vida, a tarefa que lhe foi atribuída e não quer voltar. Filha, dê a liberdade a sua mãe, a liberdade que ela conquistou. Solte-a nos campos livres do plano superior, no cadinho da criação, não a prenda mais. Além do mais, você não tem o direito de julgar Deus, e nem sair por aí ressuscitando. Cada exemplar vivo que surge no plano físico das manifestações tem um programa, uma média de vida estipulada, um passado, raízes e ligações, e o livre arbítrio. Quem ressuscita algo ou alguém deve respeitar esse conjunto de condições, ter um propósito superior e , mesmo assim, depende muito daquele que pode retornar à vida. Para uns, ser ressuscitado pode ser um benefício, para outros, um obstáculo no processo de crescimento espiritual".
Senhor,disse a menina,ressuscita minha mãe!

Eu estava passando por aqui e percebi e captei a sua angústia, orei por você e pela sua mãe, supliquei aos céus não a ressurreição mas, acima de tudo, a remissão dos pecados que geraram a deficiência. Queira a cura verdadeira e não o retorno artificial à vida ou uma condição anterior, às vezes já esgotada. Talvez, soe como paradoxo, mas a cura real frequentemente pode estar inserida no processo a que chamamos  de morte. Mas se você quiser ressuscitar a sua mãe,sobe até o cume daquela montanha e fala com um sábio que mora lá.
Ela mais do que depressa subiu a montanha,ao chegar,contou a sua história ao sábio e ele respondeu:"-Você quer que eu ressuscite a sua mãe,pois bem,traga-me três grãos de mostarda da casa de uma família que nunca sofreu pela perda de um ente querido".
Ela desceu a montanha em toda velocidade e bateu em todas as portas do vilarejo em busca dos grãos de mostarda de uma família que nunca sofreu pela perda de um ente querido,mas,pela sua surpresa,em todas as porta sempre havia alguém que sofrera pela perda de um ente querido e chegou a conclusão que não era que sofria sozinha,havia mais gente com a mesma dor e isso a consolou.


Um corpo foi irremediávelmente danificado ou gasto, “alguém” por misericórdia, intercede e logra o perdão à enfermidade ou a decrepitude, mas naquele momento, o veículo físico está tão inutilizado que seria melhor ser substituído por outro em melhores condições, se isso convier a seu possuidor.
Aí a morte física é um processo de renovação, da mesma forma com que, numa determinada hora, a serpente abandona sua velha pele e a lagarta se transforma em borboleta.
O universo das manifestações é mutável e a energia que nele tramita é, na prova final, um espiral que se movimenta sempre em sentido evolutivo, ascensional.
Ao pensarmos muito numa pessoa que já se foi pode “aprisionar” aos chamados, e passar a ser um "encosto" sem paz  atrapalhando a evolução espiritual de quem se foi,impedindo o retorno a verdadeira vida. Lembremos que não estamos sozinhos,a saudade é o amor que fica,pois os anjos estão contigo e hão de consolar e dissipar esta tristeza substituindo-a pela conformação e a compreensão conforme a lei natural das coisas e com isso, esse espírito que partiu para uma nova jornada ficará bem se você ficar bem.
O lado de lá é cópia do lado de cá, orando e amando, você por ela e ela por você,no aguarde de um nôvo “encontro”.

"Casos da Radiestesia-Aparições"


Os Espíritos podem se tornar visíveis sim!
De todas as manifestações espíritas, as mais interessantes são sem dúvidas aquelas pelas quais os Espíritos podem se tornar mais visíveis. 
Pela explicação da Radiestesia a esse fenômeno, veremos que ele, como os outros, nada tem de sobrenatural. 
Para Radiestesia, o perispírito, no seu estado normal, é invisível; mas, como é formado de substância etérea, o Espírito, em certos casos, pode, por ato da sua vontade, fazê-lo passar por uma modificação molecular que o torna momentaneamente visível,(as moléculas no plano astral são mais espaçadas do que no plano Terreno). 
É assim que se produzem as aparições, que não se dão, do mesmo modo que os outros fenômenos, fora das leis da Natureza. nada tem esse de mais extraordinário, do que o do vapor que, quando muito rarefeito, é invisível, mas que se torna visível, quando condensado.
Conforme o grau de condensação do fluido perispirítico, a aparição é às vezes vaga e vaporosa; doutras vezes, mais nitidamente definida; doutras, enfim, com todas as aparências da matéria tangível. 

Pode, mesmo, chegar, até, à tangibilidade real, ao ponto de o observador se enganar com relação à natureza do ser que tem diante de si.
São freqüentes as aparições vaporosas, forma sob a qual muitos indivíduos, depois de terem morrido, se apresentam às pessoas que lhes são afeiçoadas. 
As aparições tangíveis são mais raras, se bem haja delas numerosíssimos casos, perfeitamente autenticados. 
Se o Espírito quer dar-se a conhecer, imprime ao seu envoltório todos os sinais exteriores que tinha quando vivo. 
É de notar-se que as aparições tangíveis só têm da matéria carnal as aparências; não poderiam ter dela as qualidades. 
Em virtude da sua natureza fluídica, não podem ter a coesão da matéria, porque, em realidade, não há nelas carne. 
Formam-se instantaneamente e instantaneamente desaparecem, ou se evaporam pela desagregação das moléculas fluídicas. 

Os seres que se apresentam nessas condições não nascem, nem morrem, como os outros homens. 
São vistos e deixam de ser vistos, sem que se saiba donde vêm, como vieram, nem para onde vão. 
Ninguém os poderia matar, nem prender, nem encarcerar, visto carecerem de corpo carnal. 
Atingiriam o vácuo os golpes que se lhes desferissem.
Tal o caráter dos "agêneres", com os quais se pode confabular, sem suspeitar de que eles o sejam, mas que não demoram longo tempo entre os humanos e não podem tornar-se comensais de uma casa, nem figurar entre os membros de uma família. 
Ao demais, denotam sempre, em suas atitudes, qualquer coisa de estranho e de insólito que deriva ao mesmo tempo da materialidade e da espiritualidade: neles, o olhar é simultaneamente vaporoso e brilhante, carece da nitidez do olhar através dos olhos da carne; a linguagem, breve e quase sempre sentenciosa, nada tem do brilho e da volubilidade da linguagem humana; a aproximação deles causa uma sensação singular e indefinível de surpresa, que inspira uma espécie de temor; e quem com eles se põe em contacto, embora os tome por indivíduos quais todos os outros, é levado a dizer involuntariamente: "Ali está uma criatura singular".

É racional assustar-se com a aparição de um Espírito,pois  as pessoas que tem medo da solidão e do escuro, raramente compreendem a causa do seu pavor. 
Elas não saberiam dizer do que tem medo, mas certamente deviam recear-se mais de encontrar homens do que Espíritos, porque um malfeitor é mais perigoso em vida do que após a morte.
A iniciativa é daquele que "aparece"; nas aparições, aquele que aparece é que toma a iniciativa. 
A finalidade de um Espírito se manifestar numa forma angelical ou de "santo" visivelmente é para  impressionar os sentidos de quem vê ou ao grupo,e para revelar certos momentos importantes,aumentando a fé, consequência deste "encontro".
Outro canal que viabiliza uma aparição é pelo ectoplasma expelido pelo grupo de pessoas,(médium sem saber que são médium), que proporciona pela sua maestria em conseguir captar tal aparição. 

É por isso quando há notícias de aparições de  Nossa Senhora Rainha do Rosário,por exemplo há uma romaria facilitando o fenômeno,agora,quando é um caso isolado,onde somente um curioso vai ver pra crer não aparece nada e cai o caso,seja qual for, em descrença.
O objetivo do(s) Espírito(s) que aparece(m) com boa intenção é de Consolar; dar conselhos,passar mensagens e algumas vezes pedir assistência para si mesmos, o oposto disso é assustar e muitas vezes vingar-se.
É então para por à prova aqueles que os vêem. 
A intenção do Espírito pode ser má, mas o resultado pode ser bom.
Aquele que vê um Espírito pode conversar com ele perfeitamente,perguntando quem é , o que deseja e o que se  pode fazer por ele. 
Se o espírito for infeliz e sofredor, o testemunho de comiseração o aliviará. 
Se for um Espírito benévolo, pode acontecer que tenha a intenção de dar bons conselhos e é justamente o que se deve fazer nesse caso.
Temos a ocasião da aparição de Nossa Senhora de Fátima como um testemunho da sua presença ativa na vida da Igreja. 
São uma manifestação particular deste amor maternal que "a faz cuidar dos irmãos de seu Filho, que caminham ainda na Terra atá chegarem à Pátria definitiva" (plano espiritual). 
As aparições não têm por finalidade trazer uma revelação nova, mas recordar ou realçar este ou aquele aspecto da doutrina do evangelho. 
Mais nada pode fazer Maria senão repetir incessantemente as palavras de Caná: "Fazei o que Ele (o seu Filho) vos disse". 

Os fenômenos de aparição são muito mais freqüentes e gerais do que se pensa, mas muitas pessoas não os revelam por medo do ridículo e outras os atribuem à ilusão,(a própria igreja é culpada disso,pois nem ela acredita de primeira).
Se parecem mais abundantes em certos povos é porque esses conversam mais cuidadosamente as tradições verdadeiras ou falsas, quase ampliadas pelo fascínio do maravilhoso, a que se o aspecto das localidades se presta mais ou menos. 
A credulidade faz ver, então, efeitos sobrenaturais aos fenômenos mais vulgares; o silêncio da solidão, o escapamento dos caminhos, o rumorejar das florestas, o estrépito das tempestades, o eco das montanhas, a forma fantástica das nuvens, as sombras, as miragens, tudo enfim se presta à ilusão das imaginações simples e ingênuas, que propagam de boa fé aquilo que viram ou que acreditam ter visto. 
Mas ao lado da ficção há o real,que o estudo sério da Radiestesia consegue livrar dos acessórios ridículos da superstição.
Um efeito peculiar aos fenômenos dessa espécie consiste em que as aparições vaporosas e, mesmo, tangíveis, não são perceptíveis a toda gente, indistintamente. 
Os Espíritos só se mostram quando o querem e a quem também o querem. 
Um Espírito, pois, poderia aparecer, numa assembléia, a um ou a muitos dos presentes e não ser visto pelos demais. 

Dá-se isso, porque as percepções desse gênero se efetuam por meio da vista espiritual, e não por intermédio da vista carnal; pois não só aquela não é dada a toda gente, como pode, se for conveniente, ser retirada, pela só vontade do Espírito, àquele a quem ele não queira mostrar-se, como pode dá-la, momentaneamente, se entender necessário.
À condensação do fluido perispirítico nas aparições, indo mesmo até à tangibilidade, faltam as propriedades da matéria ordinária: se tal não se desse, as aparições seriam perceptíveis pelos olhos do corpo e, então, todas as pessoas presentes as perceberiam. 
Devem acolher-se com extrema reserva as narrativas de aparições puramente individuais que, em certos casos, poderiam não passar de efeito de uma imaginação sobre-excitada e, porventura, de uma invenção com fins interesseiros. 
Convém, pois, levar em conta, muito escrupulosamente, as circunstâncias, a honradez da pessoa, assim como o interesse que ela possa ter em abusar da credulidade de indivíduos excessivamente confiantes.
Podendo o Espírito operar transformações na contextura do seu envoltório perispirítico e irradiando-se esse envoltório em torno do corpo qual atmosfera fluídica, pode produzir-se na superfície mesma do corpo um fenômeno análogo ao das aparições. 
Pode a imagem real do corpo apagar-se mais ou menos completamente, sob a camada fluídica, e assumir outra aparência; ou, então, vistos através da camada fluídica modificada, os traços primitivos podem tomar outra expressão. 

Se, saindo do terra-a-terra, o Espírito encarnado se identifica com as coisas do mundo espiritual, pode a expressão de um semblante feio tornar-se bela, radiosa e até luminosa; se, ao contrário, o Espírito é presa de paixões más, um semblante belo pode tomar um aspecto horrendo.
Assim se operam as transfigurações, que refletem sempre qualidades e sentimentos predominantes no Espírito. 
O fenômeno resulta, portanto, de uma transformação fluídica; é uma espécie de aparição perispirítica, que se produz sobre o próprio corpo do vivo e, algumas vezes, no momento da morte, em lugar de se produzir ao longe, como nas aparições propriamente ditas. 
O que distingue as aparições desse gênero é o serem, geralmente, perceptíveis por todos os assistentes e com os olhos do corpo, precisamente por se basearem na matéria carnal visível, ao passo que, nas aparições puramente fluídicas, não há matéria tangível

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

"Os UFOs de Moisés"


Quem matou o mar morto já que na verdade tinha vida?
Será que foi o mordomo? É sempre o culpado.
Será que ele SUICIDOU-SE?
Na verdade,NÃO SABIA QUE ELE TINHA SIDO "ASSASSINADO"...
Devemos procurar um médium pra se comunicar com ele e perguntar?
Mas Moisés, o grande legislador judeu, médium de excepcionais faculdades, não condenou, mas praticou a mediunidade e desejava vê-la praticada pelo seu povo.
Ele recebia espíritos, conversava com espíritos, evocava espíritos, e além disso fazia-se acompanhar no deserto por uma equipe de médiuns, que não eram mercenários nem mistificadores,provocando até mesmo fenômenos de materialização.
Moisés não procurava comunicar-se com o mundo invisível, mas era procurado pelos espíritos.
"Ele conversava constantemente com espíritos", foi intuído a levar o povo inteiro para o mar vermelho exatamente na época das marés repentinas,uma ação da natureza...
Agora os ufólogos acreditam que poderia ser um OVNI voando sobre a água, e, assim, o mar foi aberto. Isso explica a grande nuvem que os seguiu durante a travessia.
Moisés aprovava a mediunidade pura que o Espiritismo aprova e defende.
Mas o pior cego é o que não quer ver, principalmente quando fechar os olhos é conveniente e proveitoso como também as inscrições nas duas tábuas podem terem sidas "psicografadas",(por isso que Moisés demorou pra descer da montanha).
A história bíblica da divisão do Mar Vermelho, registrada no livro do Êxodo, mostra que a divisão de águas possui embasamento nas leis da Física".. Ou, pelo menos, poderia ter acontecido sem quebrar nenhuma lei da Física.
Qualquer livro da Bíblia deve ser avaliado antes de sua leitura sobre três aspectos:Quando foi escrito? Para quem foi escrito? E Por que foi escrito?
Partindo-se destas premissas você pode sem dificuldade, filtrar o que é ensinamento, o que é história e o que é lenda.
Assim,na Gênesis até o capítulo 11 se constitui de "proto-história".
A história de Adão e Eva, por exemplo,além de ser uma Lenda era uma safadeza;Adão comeu a Eva e a maçã de sobremesa.
Ainda há em alguns sectores religiosos, quem se insurja contra o "interpretar" da Bíblia.
No entanto, quem lê, inevitavelmente interpreta.
Quem estuda, forçosamente interpreta, à luz dos seus conhecimentos.
Quem tem mais conhecimentos e os sabe relacionar, interpretará necessariamente melhor.
Quem só estuda Bíblia e não colige com outras fontes de Conhecimento, forçosamente fica com menos pontos de referência e tem uma visão mais simplificada.
O que é lamentável é que ainda haja guerras por causa da Bíblia, agora que o tempo das Cruzadas vai longe.
Afinal, a mensagem central da Bíblia é o amor e a tolerância.
Uma noite, Deus disse a Moisés para acordar cedo e ir até ao Monte Sinai. Deus disse que todas as pessoas deviam ficar longe, exceto Moisés, que subiu ao monte.
Estando lá, se encheu de fumaça e penetrou na nuvem.
E se não fosse uma nuvem? E se fosse realmente uma nave extraterrestre? Talvez quiseram mostrar algo a Moisés.
Quando a nave baixou, Moisés trouxe os 10 mandamentos.
As chamadas "dez palavras" que Moisés por ordem "Javé",(Deus), ou que o próprio Javé "escreveu" nas duas tábuas de pedra, e que continham as obrigações fundamentais da Aliança.
Ao longo de toda a Bíblia, há vários eventos misteriosos pelos ares, por isso, muitos acreditam que é o poder de Deus, mas os cientistas relatam que pode ser contato com ovnis e seus tripulantes.
Do Nacional de Pesquisas Atmosféricas, principal autor do estudo sobre a suposta travessia, publicado no site da Public Library of Science – e o oceanógrafo Weiqing Han – da Universidade do Colorado – acreditam ter descoberto o exato ponto onde Moisés teria “dividido” as águas do Mar Vermelho, há 3.000 anos.
Segundo os pesquisadores, quando o vento sopra na localidade considerada, a água pode se levantar e se "dividir" naquela faixa de terra.
Pelos seus cálculos, um vento de 100 km/h, soprando durante 12 horas, teria sido capaz de empurrar a água em até dois metros de profundidade, por cerca de quatro horas – tempo suficiente para que Moisés e seu povo atravessassem para a liberdade.
Contudo, Drews e Weiqing só não conseguem explicar como todo aquele povo se deslocaria pelo local sob uma ventania de 100 km/h.
Se a hipótese possui base científica, não se pode inferir seja verdadeira outra hipótese que lhe é contrária.
Não há argumento que se possa sobrepor à autoridade dos fatos.
Contudo, nesse caso, apesar do episódio impressionar, importa investigar se realmente aconteceu, seja como relatado pelos pesquisadores americanos, ou pelo Velho Testamento, que consigna apenas uma indicação difusa.
Há contradições históricas sobre detalhamento do fato,como também existe a possibilidade dessa força não ser de Deus, e ser, talvez, UFOs.
Registros Ufológicos em livros Sagrados mencionam essa passagem,onde claramente diz :"Moisés estava diante de uma "luz", já que a expressão "sarça arder sem se consumir" ...
Pintura medieval retrata Moisés e os Dez Mandamentos com a existência de estranhos "objetos no céu".
Observemos que o Velho Texto afirma que Moisés estendeu a mão sobre o mar, enquanto que o historiador Flávio Josefo afirma que “Moisés tocou o mar com sua vara maravilhosa e no mesmo instante ele se dividiu, para deixar os hebreus passar livremente, atravessando-o a pé enxuto, como se estivessem andando em terra firme.”
Assim, temos duas versões para o mesmo fato.
De qualquer modo, se houve a travessia, essa só pode ter ocorrido dentro das leis naturais.
O espírita jamais endossaria os argumentos que tentam entronizar a travessia à conta de fenômeno sobrenatural (“milagre”), contrariando a ciência, o bom senso e a fé racional,(julgar o Espiritismo pelo que ele não admite, é dar prova de ignorância e desvalorizar a própria opinião).
Sabemos também que na Bíblia “a alegoria ocupa considerável espaço, ocultando sob véu sublimes verdades, que se patenteiam, desde que se desça ao âmago do pensamento, pois que logo desaparece o absurdo.
Na trajetória do povo israelita, verifica-se que o Antigo Testamento é um repositório de conhecimentos secretos, dos iniciados do povo judeu, e que somente os grandes mestres deste povo poderiam interpretá-lo fielmente, nas épocas mais remotas.
O que nos falta, na verdade, é um conhecimento mais aprimorado da Bíblia, que nos possibilite descobrir o que ela mantém sob véu.
Sabemos também que na Bíblia “a alegoria ocupa considerável espaço, ocultando sob véu sublimes verdades, que se patenteiam, desde que se desça ao âmago do pensamento, pois que logo desaparece o absurdo”.
O Espiritismo ressalta a cada passo a importância dos textos do Velho Testamento.
A Doutrina não vem, pois, destruir a base de qualquer religião, como alguns o supõem, mas, ao contrário, vem legitimá-las, sancioná-las por provas irrecusáveis.
“Mas como é chegado o tempo de não mais empregar a linguagem figurada, eles [os Espíritos] se exprimem sem alegoria e dão às coisas um sentido claro e preciso que não possa estar sujeito a nenhuma interpretação falsa.
Eis porque, dentro de algum tempo, teremos mais pessoas sinceramente religiosas e crentes que as que não temos hoje.
A LEI DE DEUS ESTÁ FORMULADA NOS DEZ MANDAMENTOS:
I. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano.
Este primeiro mandamento estabelece que devemos amar um único Deus, que, segundo o Espiritismo, é a inteligência suprema causa primária de todas as coisas. Prega-se que não devemos adorar imagens ou coisas semelhantes. Por isso o Espiritismo não tem imagens, nem paramentos e nem qualquer tipo de ritualismo.
II. Não tomeis em vão o nome do Senhor vosso Deus.
Quando nos dirigirmos a Deus, devemos fazê-lo dentro da maior humildade, pois não são as promessas labiais que nos salvarão, mas a completa obediência aos seus mandamentos.
III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado.
Santificar o dia não é fazer dele uma idolatria, pois Jesus já nos ensinava que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Quer dizer, devemos prestar homenagem, reverência a Deus, mas não precisa ser exclusivamente no sábado.
IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará.
A dívida para com os nossos pais é impagável. Não podemos lhes retribuir a nossa própria vida. Por isso, devemos respeitá-los e dar-lhes toda a nossa atenção. Não importa se são bons ou maus. A ingratidão dos filhos para com os pais não tem fundamento lógico: será que estaríamos escrevendo essas linhas se eles não nos tivessem dado a oportunidade da reencarnação?
V. Não mateis.
O ser humano não tem o direito de tirar a vida de quem quer que seja, pois ela pertence ao Criador. Aliás, não somos donos nem do nosso próprio corpo, que é um empréstimo de Deus para que possamos desempenhar as nossas funções aqui na Terra.
VI. Não cometais adultério.
O adultério não deve ser visto apenas como fornicação. O seu sentido é mais amplo, e deve ser estendido a todos os atos de nossa vida. Jesus já nos alertava sobre o pecado pelo pensamento, pois tudo começa com uma simples idéia.
VII. Não roubeis.
Há diversos tipos de roubos: de dinheiro, de coisas, de objetos. Há também os roubos de tempo, do sossego e da quietude do próximo.
VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
Cada um de nós pode ser o próximo que está recebendo falso testemunho. Será que gostaríamos que isso acontecesse conosco?
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
Desejar a mulher do próximo tem muito a ver com o adultério. Educar o pensamento e os sentimentos é o ponto chave. Mesmo assim, convém não nos deixarmos influenciar demasiadamente pelos meios de comunicação de massa.
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam.
A inveja é o maior dos males. Jesus ensinou-nos de que devemos ser nós mesmos. Ele dizia: "Sê tu mesmo, desenvolva a tua personalidade". Sigamos o nosso caminho. O que iremos ganhar andando pelo caminho traçado pelos outros?
"Esta lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, caráter divino.
Todas as outras são leis estabelecidas por Moisés, obrigado a manter, pelo temor, um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha que combater os abusos enraizados e os preconceitos hauridos na servidão do Egito.

Para dar autoridade às suas leis, ele deveu atribuir-lhes origem divina, assim como fizeram todos os legisladores dos povos primitivos; a autoridade do homem deveria se apoiar sobre a autoridade de Deus; mas só a idéia de um Deus terrível podia impressionar homens ignorantes, nos quais o senso moral e o sentimento de uma delicada justiça eram ainda pouco desenvolvidos.
É bem evidente que, aquele que tinha colocado em seus mandamentos: "Tu não mataras; tu não farás mal ao teu próximo" não poderia se contradizer fazendo deles um dever de extermínio.
As leis mosaicas propriamente ditas, tinham, pois, um caráter essencialmente transitório".
Consagra amor supremo ao Pai de Bondade Eterna, n’Ele reconhecendo a tua divina origem.
Precata-se contra os enganos do antropomorfismo, porque padronizar os atributos divinos absolutos pelos acanhados atributos humanos é cair em perigosas armadilhas da vaidade e do orgulho.
Abstém-te de envolver o Julgamento Divino na estreiteza de teus julgamentos.
Recorda o impositivo da meditação em teu favor e em beneficio daqueles que te atendem na esfera do trabalho, para que possas assimilar com segurança os valores da experiência.
Lembra-te de que a dívida para com teus pais terrestres é sempre insolvável por sua natureza sublime.
Responsabilizar-te-ás pelas vidas que deliberadamente extinguires.
Foge de obscurecer ou conturbar o sentimento alheio, porque o cálculo delituoso emite ondas de força desorientada que voltarão sobre ti mesmo.
Evita a apropriação indébita para que não agraves as próprias dívidas.
Desterra de teus lábios toda palavra dolosa a fim de que se não transforme, um dia, em tropeço para os teus pés.
Acautela-te contra a inveja e o despeito, a inconformação e o ciúme, aprendendo a conquistar alegria e tranqüilidade, ao preço do esforço próprio porque os teus pensamentos te precedem os passos, plasmando-te, hoje, o caminho de amanhã.
Moisés, com a tábua dos Dez Mandamentos, abriu o caminho da moral cristã. Jesus, pela sua pregação evangélica, continuou a sua obra; ao Espiritismo cabe a tarefa de terminá-la.
Agora,uma pergunta fica no ar : Moisés pode não ter existido, sugere pesquisa arqueológica, será? ...
Na verdade,quem matou o mar morto foi o sal,(Coma sal e você vai ser a próxima vítima...),ele tem esse nome porque é muito salgado e nada consegue viver nele, nadinha nem plantas, nem peixe nada vive mesmo, aí por isso que tem esse nome.


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

"Radiestesia e a ciência proibida‏"


A Radiestesia analisa objetivamente em que consiste a ciência proibida, o significado do Ritual, os processos técnicos de enfeitiçamento verbal, mental, através de objetos e animais, da aura humana, a produção de enfermidades etc., e antecipa as conclusões da Medicina Ortomolecular sobre o envelhecimento humano e as enfermidades, ao tratar do enfeitiçamento através dos metais organogênicos.
A bruxaria não faz efeito por acreditarmos ou não nela, mas sim porque há forças espirituais de má índole que estão a trabalhar nesse sentido e com a nossa sintonia.
A magia foi e é a mãe de todas as ciências, sendo, pois, a manipulação e transformação da matéria.
É a sabedoria integral, a arte sagrada, a arte do bem para o bem o do mal para o mal.
Toda magia começa no pensamento,então,somos todos feiticeiros! Não precisamos "contratar" feiticeiros de plantão!
A inveja da felicidade alheia,assédio,ódios, mágoas e ressentimentos não superados e encastelados no coração, que são remoídos e que vão corroendo os relacionamentos até que seja gerado o desejo de vingança e etc..
Por que Deus permite a feitiçaria se temos nossos "Anjo Guardião"? É o mal que vem pro bem!
Os desígnios de Deus pretende que aquela pessoa passe por determinadas provações espirituais ou para que se converta, isto é, para que mude de vida e seja uma pessoa melhor,ter bons pensamentos, a ter mais fé e melhorar a conduta moral.
Feitiçaria pega em quem é "pegável" ou vulnerável a essas energias por conta de resgate de outras vidas,fragilidade psíquica ou simplesmente e somente está na mesma sintonia.
O feiticeiro do Mal é aquele que utiliza energias muito pesadas e espíritos inferiores para atingir seus objetivos.
Alguns espíritos desencarnados usam da barganha para ajudar o feiticeiro a realizar seus maus intentos.
Recebem como "pagamento" oferendas,comida, bebidas, cigarros e etc., em troca do sucesso da feitiçaria.
Vigie sempre seus pensamentos e atitudes para atrair a falange dos Espíritos do Bem.
Terá imunidade contra a maldade humana aquele que for puro de coração,caridoso,etc.,mas ainda existe em cada um de nós um pouco de vibrações baixas,porque somos humanos e estamos "despejando nosso lixo" para corrigir nossas imperfeições e infelizmente vibramos nessa faixa volta e meia.
A má vibração do pensamento,sendo este energia e energia tem ação e poder,pode ser o agente facilitador desses espíritos comprometidos com o Mal.
O oposto disso é a magia branca, a magia do Bem,a magia dos Mestres Ascensionados que poderá utilizá-la a seu favor, mas antes,temos limpar nosso coração,perdoar nossos inimigos para que Deus nos perdoe também!
Portanto, se estás fazendo a tua oferta diante do altar, e te lembrar aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali a tua oferta diante do altar, e vai te reconciliar primeiro com teu irmão, e depois virás fazer a tua oferta.
Cuide da sua espiritualidade para ter uma vida feliz e conquiste a imunidade!
Esteja atento aos pensamentos negativos.
Procure sempre estar em sintonia com o Bem,pois a dita magia começa realmente no pensamento-"Ajuda-te, que o Céu te ajudará!"
A mente já deve se encontrar bastante capacitada para tratar de assunto tão importante como é o feitiço.
O progresso da Ciência e da Técnica do mundo terreno, no século atual, já vos permite compreender e comprovar que a maioria das superstições,lendas, crendices, práticas de magia e de alquimia, incompreensíveis no passado, possuem algo de científico.
Atualmente, a própria Parapsicologia, disciplina científica de
investigação moderna, progride satisfatoriamente buscando solucionar os fenômenos habituais do psiquismo, independente de conclusões a priori, mas estudando-os pelos fatos
que indiquem uma atividade ou origem científica.
Mas precisa evitar, sensatamente, a tendência perniciosa de manejar a ciência a serviço de uma crença espiritual ou através de um preconceito religioso.
Em geral, as mentes comuns, quer pela sua ignorância ou pelo habitual descontrole mental e emotivo, são justamente as mais responsáveis pelo enfeitiçamento verbal, mental e físico, que ainda se manifesta na face da Terra.
O desconhecimento ou a descrença do feitiço não vos livra dos seus resultados ignóbeis e funestos, ainda praticados por quase toda a humanidade!
Também é estranho que os espíritas, bem mais esclarecidos do que os religiosos dogmáticos e conservadores, ainda se mostrem temerosos de examinar o problema da feitiçaria e conhecer a verdade sobre o seu processo e mecanismo fundamental.
Jamais poderemos solucionar os problemas espinhosos ou desagradáveis da vida humana, copiando a lenda do avestruz, que, diante do perigo, enfia a cabeça na areia!
A bruxaria é assunto a ser examinado e pesquisado com
toda isenção de ânimo, sem qualquer preconceito religioso,
científico ou moral, decorrentes de convenções e sentimentalismos humanos.
É melhor que isso seja comprovado ou desmentido, sem quaisquer temores, do que lhe ignorarem a realidade por falsa suscetibilidade, embora se trate de assunto desagradável e controvertido.
Para a Radiestesia, a feitiçaria tão tradicional é um processo bastante ingênuo e inofensivo, comparada ao pavoroso feitiço da “bomba atômica”, que, em poucos minutos, matou mais de 120.000 pessoas no Japão!
O enfeitiçamento ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela força do pensamento, das palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outras criaturas.(é chamado de endereço vibratório).
O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica anti fraterna, maledicência, calúnia, traição à amizade, intriga, pragas e maldições.
A carta anônima e até mesmo a reticência de alguém, quando, ao falar com desconfiança ou dúvida sobre a conduta alheia,passa a ser um ato de enfeitiçamento.
O seu autor é responsável perante a Lei do Karma e fica sujeito ao “choque de retorno” de sua bruxaria verbal, segundo a extensão do prejuízo que venha a resultar das palavras ou gestos reticenciosos desfavoráveis ao próximo.
A palavra tem força, pois é o veículo de permuta do
pensamento dos homens, os quais ainda não se entendem
pela telepatia pura.
Consoante a significação, a intensidade e o motivo da palavra, ela também se reveste de igual cota de matéria sutilíssima do éter-físico, sobre aquilo que ela define.
Quando a criatura fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota dessa energia das demais pessoas que a escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga malévola.
Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo caráter ofensivo de suas palavras, à medida que elas vão sendo divulgadas e apreciadas por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais vigoroso do que o de sua força original.
O malefício verbal segue o seu curso, pessoa por pessoa, assim como a bola de neve se encorpa lançada costa abaixo!
A mobilização de forças através do verbo é predominantemente criadora,
A Radiestesia revela a ciência proibida‏ de uma ação de feitiçaria de consideráveis prejuízos futuros para o seu próprio autor, pois as palavras despertam idéias e estas, pelo seu reflexo moral de “falar mal” de outrem, produzem a convergência de forças repulsivas, as
quais se acasalam à natureza do pensamento e do sentimento,tanto de quem fala como de quem ouve.
Sem dúvida, esta espécie de bruxaria através de palavras, também varia conforme a culpa e a responsabilidade da criatura.
Evidentemente, a pessoa que fala mal de outrem só por leviandade, há de ser menos culpada espiritualmente do que quem o faz por maledicência, inveja, sarcasmo, ódio ou vingança.
No primeiro caso, as palavras não possuem a força molesta própria de uma deliberação malévola consciente.
A criatura leviana é menos responsável do que a maldosa; porém, aquela que se concentra na ação deliberada de prejudicar alguém pelo pensamento, pela palavra ou pela bruxaria através de objetos preparados, movimentando forças tenebrosas contra o próximo, elabora ou cria o seu próprio infortúnio.