quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

"Percepção da Realidade Objetiva"

Há rochas no oceano que vêm sendo cobertas de água há milhares de anos. Em seu interior, todavia, elas continuam secas. Metaforicamente, o oceano representa a filosofia básica do amor,as rochas somos nós mesmos, nossos corações fechados que, não obstante permanecerem imersos nessa filosofia,que há tantos séculos, mantêm-se secos no seu interior.
É pelo fato de nunca estarmos contentes que sempre buscamos mais.Mais conforto, mais luxo, mais comida, mais roupas, mais sexo, mais tecnologia, mais prazer, mais entretenimento, mais tudo. Isso nos leva aos excessos, isso nos afunda nas paixões.
Nada na vida dá certo,as pessoas reclamam que não são felizes,que não consegue emprego,que tem problema de saúde, que seu conjugue não o ama,que os "caminhos estão fechados" por culpa dos "encostos".
Poderosos "encostos" não? Por que a culpa é sempre dos outros e nunca nossa?
De certo,temos o clássico "caminhos fechados" ,seja por Macumba,pelo olho gordo,pelo mal olhado,pela mandinga, etc.. Se realmente os "caminhos estão fechados",é porque a pessoa esta fechada para a renovação,para o crescimento,para a transformação .Ela quer coisas novas fazendo tudo velho.Ela quer crescimento ,mas não quer crescer.Deseja progresso ,mas não quer se transformar ,pretende escolher beneficios mas não quer saber de sacrifícios.E Deus não vai colocar a mão nesse problema até a pessoa se dar conta que ela precisa mudar.E Deus não iria contrariar o seu projeto fazendo por nós aquilo que já somos capazes de fazer.Porque Deus quer que seus filhos cresçam e amadureçam,e não fiquem eternamente com crianças mimadas pedindo coisas que,pelo seu desenvolvimento, ponderam obter por conta própria.
O problema é igual para todos,o jeito de passar por ele é diferente.
Nós esquecemos do nosso livre e arbítrio. Esquecemos que somos imperfeitos.
Esquecemos que erramos. Esquecemos que estamos vivos para aprender, crescer em direção ao Criador. Esquecemos que podemos errar. “Errar é humano!”. Colocar a culpa “nos outros” é feio…
Temos assim uma herança de um "patrimônio morbo psíquico" , uma carga insidiosa e tóxica que, em obediência às leis de harmonia espiritual, deve ser expurgada.
Por quê os "caminhos se fecham"? Por quê acontece tanto sofrimento?
Talvez porque alguns só conseguem encontrar a Deus mediante sofrimentos, lágrimas e perdas.
Alguém costuma procura Deus quando tudo na sua vida vai bem?
Alguém costuma procurar médico quando se sente gozando de boa saúde?
O sofrimento, por esse modo, faz parte da vida, podendo ser físico ou moral, no corpo físico ou fora dele, portanto, fazemos parte da vida, que é única, não obstante composta por várias existências. Com reflexão e, sobretudo, com a utilização da alavanca de crescimento pelo progresso, que chamo de sofrimento ou de dor,que mais pra frente se tornará um deveras facilitador.
Os "caminhos fechados" de hoje tem efeito que veio do passado ao mesmo tempo. Expressa a lei segundo a qual toda causa gera um efeito equivalente em sentido contrário, abrangendo o próprio destino do homem. "Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga".
Desse modo, se compreende que o karma não tem a finalidade de punir, mas de harmonizar espiritualmente o ser humano, com a lei da evolução, libertando-o da estagnação causada pelas faltas cometidas. Todos os pensamentos, emoções, sentimentos e atos praticados pela pessoa, durante sua existência atual, geram karmas específicos que se somam ao karma que traz de vidas passadas, e cujos efeitos expressam o saldo favorável ou desfavorável que incide na vida presente.
Nenhum acaso rege o destino das pessoas. É a lei do karma que a tudo coordena, ajusta e realiza, no nível perispiritual, registrando tanto as ações favoráveis como as desfavoráveis da vida de cada um. Se a dor ou o infortúnio, sem causa aparente, batem à porta, não são devidos ao castigo de Deus, nem à fatalidade de um destino cruel. São, na maioria das vezes, o resultado de ações inflexíveis, segundo as quais a colheita de cada um é obrigatória, em decorrência do que semeou nesta vida ou em vidas pregressas, visto ter o karma a finalidade de reajustar as criaturas à harmonia universal.
A Lei do karma pode ser entendida como decorrente da Lei de Causa e Efeito, do retorno ou reciprocidade, segundo a qual toda ação praticada tem o seu retorno equivalente e em sentido contrário.
Segundo a Lei do karma, se a pessoa não tem disciplina mental para controlar os seus atos e cometer faltas durante sua existência, terá que enfrentar suas consequências na própria vida ou em vida futura, pois as mesmas se manterão registradas no perispírito e se manifestarão como problemas de retorno nesta existência, ou como doenças ou perturbações kármicas em vida futura.
Se a pessoa prejudicou os seus semelhantes e, particularmente, os seus familiares, aos quais tem a responsabilidade de ajudar, ou se lesou, de alguma forma, a Natureza que a acolhe dadivosamente, deverá receber como retribuição, algumas vezes na própria vida ou, certamente, na vida futura, o sofrimento que lhe corresponde como forma de ressarcir a referida falta, à qual está ligada pelos vínculos da Lei de Causa e Efeito.
Então,a questão da Macumba,olho gordo,mal olhado,mandinga só é acrescida nesta vida; um acumulativo que vem somar a Lei de Causa e Efeito,porque continuamos errando na nossa moral.
Para que possamos nos "desamarrar", precisamos conhecer as pressões lei de evolução, a lei do esforço, a lei da solidariedade, a lei do progresso.
Para que tenhamos sempre "caminhos abertos" , precisaremos combater o mau-humor sistemático - vício de comportamento emocional que gera a irritabilidade que desencadeia inúmeros males no indivíduo, em particular, e no grupo social onde o mesmo se movimenta, em geral.
A ulceração da alma‏,que é o câncer moral , desconcertando a razão, açula as tendências negativas que devem ser combatidas, fomentando a maledicência e a indisposição de ânimo.
Todas as criaturas têm o dever de trabalhar pelo próprio progresso intelecto-moral, esforçando-se por vencer as más inclinações.
O azedume resulta, também, da inveja mal disfarçada quanto do ciúme incontido.
Atiça as labaredas destruidoras da desavença, enquanto se compraz na observância da ruína e do desconforto do próximo.
Muitas formas de "caminhos fechados" teve sua gênese no comportamento moral insano, nas atitudes mentais agressivas, nas postulações emocionais enfermiças no passado.
Exteriorização do egoísmo doentio, aplica-se à inglória tarefa de perseguir os que discordam da sua atitude infeliz, espalhando a inquietação com que se arma de forças para prosseguir na insânia que agasalha.
Todo agressor torna-se antipático e asfixia-se na psicosfera morbífica que produz.
Precisamos entender de uma vez por todas que nós colhemos o que plantamos.O que fazemos aqui volta para nós sem data prevista, mas… volta.
A Vida não acontece por si só, a Vida se faz de ação, reação e, então, a criação.
Fala sobre humildade, o que muitos de nós se recusam a aceitar.Seja por crenças, vergonha, traumas etc..
Mas qualquer um que abandona a arrogância e o ódio se torna humilde.
Onde formos era para estarmos lá!
Essa é a lei de crescimento das coisas vindas de outras vidas nos conduzindo a certas situações nesta atual.
Tudo em foco de uma evolução espiritual.
E diante dos erros somos nós que devemos mudar; e não exigir mudanças nas outras pessoas, ou culpar lugares e coisas que nos acontecem, o que está aqui conosco não é ruim e por pior que pareça, qualquer desgraça conduz ao crescimento pessoal.
Nós nos espelhamos naquilo que nos cerca e o que nos cerca se espelha em nós.
Portanto, em cada atitude existe uma escolha, e essa lei kármica quer dizer “responsabilidade pelos seus atos”.
Mesmo que algo pareça desconectado é importante entender que tudo no Universo está conectado.
Cada etapa conduz a etapa seguinte e assim por diante.
O passado construiu o presente e o presente constrói o futuro.
O que está em nossa vida tem sua razão guardada num passado distante, e o que é inédito agora é o tesouro já guardado em nosso futuro.
Remoer o passado ou viver esperando algo no futuro é viver na estagnação.
A vida se faz do hoje com base no passado e expectativa no futuro, mas quem abandonou o Hoje, destruiu seu passado e está prestes a não construir um futuro almejado.
A história se repete até aprendermos as lições que necessitamos para mudarmos o nosso trajeto.
Sendo paciente se aprende e isso leva ao auto-conhecimento, conhecimento do próximo, do que os outros sentem, uma cisão amplificada de tudo e de todos.
O Valor de algo é o resultado direto da energia e intenção colocada nela.
Cada contribuição pessoal é também um contribuição ao todo.
A inspiração amorosa fornece uma contribuição ascendente a inspira o “Todo”.
Você tem o poder interior de realizar o que você quiser e da forma como você quiser, portanto, seja responsável por seus atos, seus pensamentos, intenções e sentimentos, pois o reflexo disso é gerado na sua percepção de realidade Objetiva.
Fontes pesquisadas:
Divaldo Franco. Do livro: Receita de Paz
Maiana Lena - http://somostodosum.ig.com.br


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