Enquanto as paisagens mental e moral do homem não mudem o clima de aspirações responsáveis pelos problemas que geram, o intercâmbio obsessivo permanecerá.
Dependências afetivas, necessidades emocionais e campos de vibração odientas são sustentados nos jogos dos interesses entre os desencarnados e os homens.
Porque estes não se elevem espiritualmente, aqueles encontrarão ganchos, nos quais se prendem, passando de hóspedes a gerentes da casa mental que lhes cede lugar.
O crescimento moral do ser é impositivo inadiável do seu processo evolutivo, que está a exigir decisão vigorosa, para ser levada adiante sem mais tardança.
Os atavismos que lhe predominam, em arrastamentos comprometedores, devem ceder lugar às aspirações enobrecidas, que o atrairão para objetivos libertadores.
A Radiestesia não é bruxaria, feitiçaria ou magia, embora, falsamente alguns fundamentalistas tachem frequentemente os Radiestesistas de bruxos, feiticeiros e macumbeiros.
É comum encontrarem-se radiestesistas entre os bruxos e feiticeiros, pois a mediunidade não é dom só da Radiestesia e etc.
Aliás, o mundo de hoje está cheio de médiuns de todas as religiões, e até de médiuns ateus, em cumprimento às profecias de Joel e de são Pedro. “Vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e vossos velhos sonharão.” (Joel 2: 28; e Atos 2: 17-18).
Bruxaria entende-se como pessoa com força hipnótica inconsciente ou consciente, ao olhar,por exemplo para uma criança, fere violentamente seu corpo vital e o resultado não se faz muito esperar.
Em seguida surgem na vítima grandes olheiras, vômito, febre, diarreia etc.
Os médicos costumam diagnosticar infecção intestinal e receitam muitos antibióticos, xaropes etc.
No entanto, as crianças em vez de melhorar pioram e podem até morrer.
Existem, enfermidades causadas por feitiçaria e o mundo está cheio disso.
Posso citar inúmeros casos, mas antes de tudo quero dizer-lhes que a primeira coisa que se necessita é o diagnóstico exato de um bom Radiestesista ou coisa que o valha;somente assim se atingirá a cura.
Infelizmente, são muito raros os radiestesistas que sabem diagnosticar de verdade uma doença ocasionada por feitiçaria.
O progresso da Ciência e da Técnica do mundo terreno, no século atual, já vos permite compreender e comprovar que a maioria das superstições, lendas, crendices, práticas de magia e de alquimia, incompreensíveis no passado, possuem algo de científico. Atualmente, a própria Parapsicologia, disciplina científica de investigação moderna, progride satisfatoriamente buscando solucionar os fenômenos habituais do psiquismo, independente de conclusões a priori, mas estudando-os pelos fatos que indiquem uma atividade ou origem científica.
Mas precisa evitar, sensatamente, a tendência perniciosa de manejar a ciência a serviço de uma crença espiritual ou através de um preconceito religioso.
Deste modo, também poderemos estudar e pesquisar o fenômeno do enfeitiçamento. com perfeita isenção de ânimo e liberdade de ação.
Sob a opinião da Radiestesia, a feitiçaria tão tradicional é um processo bastante ingênuo e inofensivo, comparada ao pavoroso feitiço da "bomba atômica", que, em poucos minutos, matou mais de 120.000 pessoas no Japão!
Que vos adianta guardar segredos das práticas de bruxaria feitas a "varejo" quando a fórmula da desintegração atômica ficou à disposição dos bruxos modernos da Ciência, que não hesitaram em perpetrar o mais vasto e diabólico enfeitiçamento por atacado, reconhecido pela história do mundo!
Porventura, o sigilo feito até hoje sobre o feitiço contribuiu de algum modo para eliminar ou reduzir os males advindos de sua prática malévola?
Qual foi o proveito da ciência terrena ignorando propositadamente a bruxaria, por considerá-la lenda ou superstição, quando tal coisa vem sendo praticada há milênios e demonstrando resultados maléficos?
Que o digam as criaturas que já foram enfeitiça das, ou, talvez, os próprios céticos de hoje venham a confirmar, no futuro, os seus efeitos daninhos, na própria pele.
Os objetos materiais utilizados para firmar a feitiçaria são apenas os "núcleos" de energia condensada ou congelada, conforme conceituou Einstein, sobre a verdadeira natureza da matéria.
Eis por que os feiticeiros não precisam arremessar objetos ou coisas materiais sobre as vítimas escolhidas para o enfeitiçamento. Eles dinamizam a energia ou o potencial elétrico contido na intimidade dos mesmos, produzindo as combinações fluídicas que depois se projetam funestamente através dos endereços vibratórios.
Feitiço, sortilégio, bruxaria e enfeitiçamento significam operação de "magia negra" destinada a prejudicar alguém e isto já é sabido o que as pessoas não sabem é que antigamente, a palavra feitiço ou sortilégio expressava tão-somente a operação de encantamento, ou no sentido benéfico de "acumular forças" em objetos, aves e animais e seres humanos.
Daí, o feitiço significar, outrora, a confecção de amuletos, talismãs, escapulários e orações de "corpo fechado", cuja finalidade precípua era proteger o indivíduo.
O encantamento ou enfeitiçamento de objetos ou seres sempre implicava na presença de um mago, porque era um processo vinculado à velha magia.
Mas em face de sua proverbial subversão e incitado pelo instinto animal inferior, o homem logo percebeu nessa acumulação de forças e dinamização do éter físico de objetos ou seres vivos, um ótimo ensejo para tirar o melhor proveito a seu favor.
Logo surgiram os filtros mágicos e as beberagens misteriosas, para favorecer amores e casamentos, enquanto se faziam amuletos com irradiações nocivas, com finalidades vingativas.
A palavra feitiço, que definia a arte de "encantar" a serviço do bem, então passou a indicar um processo destrutivo ou de magia negra!
O feitiço é o processo de convocar forças do mundo oculto para catalisar objetos, que depois irradiam energias maléficas em direção às pessoas visadas pelos feiticeiros.
O fenômeno é perfeitamente lógico e positivo, porque toda a ação enfeitiçante é ativada no campo das energias livres, em correspondência com as energias integradas nas coisas, objetos e seres.
O trabalho mais importante dos feiticeiros ou magos consiste em inverter os pólos dessas forças, empregando-as num sentido agressivo e demolidor, conforme acontece com as próprias energias da natureza descobertas pelos homens.
A dinamite usada exclusivamente para romper pedras, calçar ruas, praças ou construir alicerces, é um elemento benfeitor. Mas é força maligna e destrutiva, quando a empregam para a confecção de bombas e artefatos mortíferos, que arrasam cidades indefesas e trucidam homens nos campos de batalha.
O álcool também beneficia, quando aplicado na composição de medicamentos e produtos químicos, na desinfecção e limpeza doméstica; mas é nocivo e degradante, quando embriaga o homem e o instiga ao crime.
Aliás, o princípio de dualidade é um fundamento comum da própria vida; há o positivo e o negativo, o branco e o preto, a luz e a sombra, o macro e o micro, o masculino e o feminino, a saúde e a doença.
Conseqüentemente, há o elemento fluídico bom e terapêutico, que preserva a saúde, assim como o enfeitiçamento que produz a enfermidade.
Isso ele faz através de processos que achamos desnecessário esmiuçar nesta postagem,cuja finalidade é de advertência e não tratado técnico de feitiçaria.
Mas, num sentido geral, os objetos de enfeitiçamento funcionam como "acumuladores" e "condensadores" de forças, obedientes à vontade experimentada dos feiticeiros.
Mas o êxito da bruxaria também depende da cooperação eficiente dos espíritos desencarnados e comparsas do feiticeiro, os quais se encarregam de desmaterializar os objetos em questão, transportando as "matrizes" ou duplos etéricos para serem materializados nos travesseiros, colchões ou locais onde as vítimas permanecem freqüentemente.
Antigamente, os feiticeiros e experimentados médiuns das Trevas exauriam-se sob fatigante ritual, enquanto alguns ingeriam drogas hipnóticas, como extratos de papoulas, a fim de lograr o transe mediúnico e a sintonia direta com os magos-negros desencarnados. Havia práticas perigosas e cumpriam-se obrigações tenebrosas, como ainda hoje se faz nos serviços de Quimbanda e nos "candomblés", para o apoio de entidades poderosas, mas vingativas e cruéis!
Os acontecimentos da vida estão intimamente ligados à ação da Energia sobre a Matéria.
O conceito atual de matéria, aliás aceito pela vossa ciência acadêmica, é o de energia condensada ou força coagulada.
Sendo assim, a matéria, embora partícula de força condensada, age vigorosamente em todos os campos vibratórios dos planos etéreo-astral e mental onde se originou.
Desde que essa matéria ou energia acumulada seja acionada com mais veemência, ela aumenta a sua ação nos correspondentes planos vibratórios do seu natural "habitat".
Essa atividade amplia-se tanto quanto seja a capacidade de se ativar ou excitar a substância material, fazendo-a repercutir em direção ao seu campo dinâmico natural.
Atuando vigorosamente na matéria, atuareis concomitantemente nos planos energéticos de onde ela provém, porquanto houve uma "condensação" ou "aglomeração" para os sentidos físicos.
Conseqüentemente, essa energia presente em todos os corpos e aprisionada pelos limites da forma, extravasa continuamente, formando as "auras" dos minerais, vegetais e seres humanos.
O campo magnético, à superfície dos corpos físicos, é rico de radiações, ou seja, partículas magnéticas que se desagregam continuamente de todas as expressões da vida material.
Visto que as criaturas humanas são também "energias condensadas", elas então alimentam um campo radioativo em torno de si, e que deixa um rasto ou uma pista de partículas radioativas por onde passam, pelas quais os cães se orientam utilizando-se do "faro" animal.
A tradição de que o enfeitiçamento feito no rasto da vítima é absolutamente eficiente e difícil de desmancho, é porque a condensação de fluidos perniciosos é feita diretamente no campo magnético da aura de energia em libertação do enfeitiçado.
O lençol de partículas radioativas da vítima, ainda em ebulição e ativo na área do enfeitiçamento, então favorece uma imantação mais compacta e profunda na penetração áurica.
Embora considerando-se o extraordinário senso de orientação que a "mente-instintiva" proporciona às aves e aos animais, ajudando-os na luta pela sobrevivência, com poderes ou faculdades que espantam o próprio homem, o certo é que, durante as suas deslocações de um lugar para outro, eles também despedem partículas radioativas e deixam verdadeiras pistas magnéticas vibrando no mundo oculto.
Assim, os cães e os gatos, quando são afastados a quilômetros distantes de sua moradia, eis que retomam habilmente até o ponto de partida, porque seguem o contrário da própria pista radioativa que deixaram anteriormente.
A ação maléfica se exerce principalmente naquele que foi objetivado para sofrer a carga do fluido depressivo.
No entanto, como as "auras viscosas" dos objetos enfeitiçados podem fortalecer-se através dos próprios desequilíbrios psíquicos das criaturas humanas, que se encontram no raio de ação do feitiço, mesmo as que não foram visadas pela bruxaria poderão sofrer seus efeitos no astral enfermo.
Há casos em que o impacto enfeitiçante ao incidir sobre a pessoa de aura invulnerável ou imunizada pela própria graduação espiritual superior, então refrata, podendo atingir outro familiar menos protegido.
O enfeitiçamento tanto provoca a doença psíquica na alma humana, por agir nos centros de forças do comando perispiritual, como atrai nuvens de bactérias nocivas, que penetram na circulação fisiológica da criatura.
Os objetos ou seres transformados em fixadores de fluidos nefastos são os agentes do enfeitiçamento, à guisa de projetores de detritos fluídicos a sujarem a aura perispiritual da vítima.
Criam em torno do enfeitiçado um campo vibratório de fluidos inferiores, o qual então dificulta a receptividade intuitiva de instruções e recursos socorristas a serem transmitidos pelos guias ou conhecidos "anjos-da-guarda", que operam em faixa mais sutil.
O esforço principal do feiticeiro é isolar a vítima desse auxílio psíquico, deixando-a desamparada na esfera da inspiração superior e entregue apenas a sugestões malévolas que lhe desorientam a atividade financeira, provocam perturbações emotivas, condições pessimistas e conflitos domésticos.
Assim, os prejuízos da vítima no campo material aliam-se aos distúrbios doentios no campo psíquico, sob o comando exclusivo de almas perversas do mundo invisível.
Nem todo o santo de hoje foi magnânimo, virtuoso ou ordeiro no passado!
Certas criaturas, que presentemente se devotam à prática do bem, ainda não podem furtar-se à lei kármica e oferecer defesas seguras contra as forças destrutivas que movimentaram em existências pretéritas.
Colhem agora os frutos amargos da sementeira imprudente, enquadrados na lei de que "será dado a cada um segundo as suas obras"!
Ademais, o simples fato de precisarem reencarnar-se na Terra os obriga a suportarem as contingências e as energias agressivas do plano terrestre ainda tão primário.
O enfeitiçamento ainda é ação perniciosa, produto gerado consciente e inconscientemente pela maioria dos homens, o qual atinge proporcionalmente a todos os seres, segundo as suas deficiências e defesas espirituais.
É certo que a pessoa enfeitiçada pode ser diagnosticada erradamente pelo médico, quando se sente adoentada e isso porque o indivíduo encontra-se psiquicamente impermeabilizado às fontes que lhe podem fazer bem; propenso a aceitar as piores sugestões e os conselhos mais prejudiciais do mundo oculto.
O enfeitiçamento não é feito como simples passatempo, mas é de sua função precípua prejudicar o próximo.
Só as pessoas realmente evangelizadas, de pensamentos otimistas e emoções controladas, podem resistir com maior eficiência aos impactos da bruxaria.
A pessoa enferma e enfeitiçada quase sempre ignora a origem de sua perturbação, assim como a sua aura conturbada também pode influir sobre o médico que a examina e levá-lo a um diagnóstico impreciso ou errado.
Há casos em que os malfeitores das sombras, ligados pelo serviço de bruxaria, induzem as vítimas a consultarem certos médicos de baixa condição moral e atraso espiritual, os quais apenas identificam sintomas equívocos e prescrevem medicamentos inócuos e até nocivos.
Após deambular incessantemente por consultórios médicos, sofrendo terapias confusas e até intervenções Cirúrgicas desnecessárias, algumas criaturas só conseguem a sua cura aliando o tratamento físico à renovação espiritual, ou ajustando a sua mediunidade florescida prematuramente sob a ação estimulante do feitiço,seja pela consulta a um Radiestesista ou pela freqüência aos centros espíritas.
Então melhoram porque aumentam as suas defesas psíquicas fortificadas pela conduta superior, como também ficam sob a guarda de espíritos benfeitores, que os ajudam a dissipar os maus fluidos.
A Radiestesia é uma das melhores defesas depois dos centros de doutrinação contra as projeções de fluidos maléficos gerados por todas as formas de enfeitiçamento e que recomenda a vigilância incessante contra toda sorte de pensamentos pecaminosos e emoções descontroladas.
Aliás, a oração, como poderoso antídoto de química espiritual, também traça fronteiras protetoras em torno do ser humano e decompõe os fluidos deprimentes e ofensivos.
Os feiticeiros tudo fazem para evitar que as pessoas enfeitiçadas sejam alerta das quanto à realidade da bruxaria.
Os seus comparsas desencarnados desviam do caminho das vítimas quaisquer esclarecimentos ou ensejos favoráveis, que possam associar-lhes doenças, infortúnios ou dificuldades à prática do feitiço.
Daí o motivo por que se crê tão pouco na realidade da bruxaria, pois, na maioria dos casos, os próprios enfeitiçados ironizam tal acontecimento em sua vida.
Em geral, a maioria das criaturas alega que nunca fez mal a ninguém; e, por isso, jamais seria enfeitiçado, por não merecer tal coisa!
Obra mediúnica ditada pelo espírito Ramatís ao médium Hercílio Maes