sábado, 20 de fevereiro de 2016

"Quando a vaidade mexe com o Radiestesista"

A beleza exterior as vezes engana. A beleza interior sempre encanta!
Devemos olhar mais para o interior das pessoas para ver a moral de sua alma.
O lado externo da mesma não significa nada, pois uma pessoa pode aparentar decência sendo ordinária e uma aparência ordinária pode está contida uma moral autônoma.
Hoje eu sei que minha beleza maior estava todo o tempo na minha alma, em um lugar onde ninguém se interessou em olhar.
Procuro, agora, ilustrar, entre os defeitos que mais comumente os Radiestesistas cometem e que manifestam comumente, o estado absoluto de deslumbre, não tão somente o da vaidade, mas o do orgulho também.
Compreendo que a vaidade anda de mãos dadas com o orgulho e que vivem numa atmosfera ilusória, de prepotência e de apetites grosseiros a julgardes mais do que é.
Um Radiestesista quando chega ao climax, já não aceita possibilidade de erros em suas pendulações e que mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo o irrita e aborrece, criando, assim, barreiras muito densas para penetrar na realidade do seu próprio interior.
Na maioria dos casos o orgulho é um mecanismo de defesa para encobrir algum aspecto não aceito do seu próprio posicionamento diante da imagem que escolheu para si mesmo, do papel que deseja desempenhar na vida de “Radiestesista pleno”.
E preferível nos olharmos de frente, corajosamente, e saber que há possíveis erros em Radiestesia e para uns, a margem de erros é grande, abaixo do mínimo para continuar como Radiestesista.
Lutar por melhora nesse campo ou insistir é de grande valia, não naquilo que ficou pre estabelecido, mas dentro dos limites transitórios da Radiestesia.
Nas aquisições interiores de reconhecer suas falhas e de ser mais cauteloso e prudente, já é um bom começo nessa área, isso não é problema, o drama começa e é maior quando se está na linha profissional, próximo de ser um perito em Radiestesia.
O Radiestesista imprudente e vaidoso, pois, em grande número de casos, é o causador de seus próprios infortúnios; mas, em vez de se reconhecer, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade, acusar a falta de fé do consulente, da falta de merecimento do mesmo, da falta de "sorte", a Providência, a má fortuna, e etc. do que a sua má fase ou até mesmo ter perdido a amabilidade com o pendulo, ao passo que tudo que gera no momento de negativo é exclusivamente da má estrela dos outros e não a dele, que é apenas a sua própria incúria.
O Radiestesista vaidoso, é induzido ao orgulho que gera fracassos. E o que acontece, então? Entregara-se à cólera.
Certa vez, ocorreu um caso com um radiestesista umbandista. Ele deixou de frequentar uma instituição, que fazia o bem para todos e veio me confessar que o Mestre Lanto, em suas meditações "apareceu" dizendo para ele sair da onde estava e abrir seu próprio "espaço". Eu fiquei pensativo sem entender o propósito e questionei: "Por que "Lanto" apareceria para ele?" É claro que a vaidade fala mas alto, mas não poderia ser um "preto velho", um caboclo e até mesmo uma "simples energia de momento?
Refletimos, estamos encarnado no planeta Terra, onde nossos guias, por também terem vividos e passados pelas mesmas condições que estamos passando, ou seja, dor e sofrimento, dificuldade, dúvidas e contrariedades, conhecem nossos problemas, e por isso "eles" nos são os mais próximos para a caminhada espiritual como um incentivo na Radiestesia, mas por que um Mestre ascenso?
Conheço várias pessoas adoráveis, sinceramente engajadas na busca espiritual da Radiestesia e de seu discernimento, para saber que tipo de Mestre um Radiestesista merece.
Da mesma forma que pode se manifestar no pendulo um ascensionado, pode "aparecer" um simplório guia, cujo cuidado também é especial.
Sei que no começo o que pode segurar no caminho espiritual de um Radiestesista é o de renúncia, não o da vaidade ou do orgulho. Talvez, eles não sabiam olhar para os outros e ver o bem que podem fazer em sendo puro de coração, sem ver a quem.
Vamos supor que uma energia se manifeste ao perguntar ao pendulo quem dará as respostas nas pendulações, e ele responda "Manoel das Couves", sejamos sincero, alguém daria importância para essa energia para ajudar na radiestesia? Claro que não! Mas com nome de Lanto, S.Germain, Hilarion e etc. ficaria mais fácil de haver aceitação, como também a de uma "energia brincalhona" se fazendo passar como tal ou testando a seriedade ou a vaidade deste Radiestesista. Com isso, há pontos positivo quanto negativos.
Busquemos tranqüilamente conhecê-los, tão profundamente quanto possível, sem mascarar os seus impulsos dentro de nós mesmos. Entendamos que a tolerância começa de nós para nós mesmos. Assim, o nosso trabalho de prospecção interior é suave, e não podemos nos maldizer ou nos martirizar pelos defeitos que ainda temos. Vamos, então, trazer aos níveis de nossa consciência aquelas manifestações impulsivas que nos dominam de certo modo, e que, progressivamente, desejamos controlar.
Vejamos, então, como identificar um Radiestesista orgulho e vaidoso:
>Amor-próprio muito acentuado: contraria-se por pequenos motivos;
>Reage explosivamente a quaisquer observações ou críticas de outrem em relação ao seu comportamento;
>Necessita ser o centro de atenções e fazer prevalecer sempre as suas próprias idéias;
>Não aceita a possibilidade de seus erros, mantendo-se num estado de consciência fechado ao diálogo construtivo;
>Menospreza as idéias do próximo;
>Ao ser elogiado por quaisquer motivos, enche-se de uma satisfação presunçosa, como que se reafirmando na sua importância pessoal;
>Adora quando mexem com seus brios;
>Preocupa-se muito com a sua aparência exterior, seus gestos são estudados, dá demasiada importância à sua posição social e ao prestígio pessoal;
>Acha que todos os seus circundantes devem girar em torno de si;
>Não admite se humilhar diante de ninguém, achando essa ati­tude um traço de fraqueza e falta de personalidade;
>Usa da ironia e do deboche para com o próximo nas ocasiões de contendas;
>Apresentação pessoal exuberante (no vestir, nos adornos usados, nos gestos afetados, no falai demasiado);
>Evidência de qualidades intelectuais, não poupando referências à própria pessoa, ou a algo que realiza;
>Esforço em realçar dotes físicos, culturais ou sociais com notória antipatia provocada aos demais;
>Intolerância para com aqueles cuja condição social ou intelectual é mais humilde, não evitando a eles referências desairosas;
>Aspiração a cargos ou posições de destaque que acentuem as referências respeitosas ou elogiosas à sua pessoa;
>Não reconhecimento de sua própria culpabilidade nas situações de descontentamento diante de infortúnios por que passa;
>Obstrução mental na capacidade de se auto-analisar, não aceitando suas possíveis falhas ou erros, culpando vagamente a sorte, a infelicidade imerecida, o azar.
A vaidade, sorrateiramente, está quase sempre presente dentro de nós. Dela os espíritos inferiores se servem para abrir caminhos às perturbações. É muito sutil a manifestação da vaidade no nosso íntimo e não é pequeno o esforço que devemos desenvolver na vigilância, para não sermos vítimas daquelas influências que encontram apoio nesse nosso defeito. De alguma forma e de variada intensidade, contamos todos com uma parcela de vaidade, que pode estar se manifestando nas nossas motivações de algo a realizar, o que é certa­mente válido, até certo ponto. O perigo, no entanto, reside nos excessos e no desconhecimento das fronteiras entre os impulsos de idealismo, por amor a uma causa nobre, e os ímpetos de destaque pessoal, característicos da vaidade.
A vaidade, nas suas formas de apresentação, quer pela postura física, gestos estudados, retórica no falar, atitudes intempestivas, reações arrogantes, reflete, quase sempre, uma deformação de colocação do indivíduo, face aos valores pessoais que a sociedade estabeleceu. Isto é, a aparência, os gestos, o palavreado, quanto mais artificiais e exuberantes, mais chamam a atenção, e isso agrada o intérprete, satisfaz a sua necessidade pessoal de ser observado, comentado como um Radiestesista “badalado”. No íntimo, o protagonista reflete, naquela aparência toda, grande insegurança e acentuada carência de afeto que nele residem, oriundas de muitos fatores desencadeados na infância e na adolescência. Fixações de imagens que, quando criança, identificou em algumas pessoas aparentemente felizes, bem sucedidas, comentadas, admiradas, cujos gestos e maneiras de apresentação foram tomados como modelo a seguir.
Ao todo, deixo aqui um recado: Cuidado com um tipo de vaidade alucinógeno de ótica de uma consciência. Ponha no seu coração e no seu interior a discrição ,o módico,o lhano,o supernatural, o ponderado,o singelo Radiestesista que habita em você no lugar que merece.

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