terça-feira, 2 de dezembro de 2014

"Radiestesia e o Enfeitiçamento verbal‏"

O enfeitiçamento ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela força do pensamento, das palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outras criaturas.
O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica antifraterna, maledicência, calúnia, traição à amizade, intriga, pragas e maldições.
A carta anônima e até mesmo a reticência de alguém, quando, ao falar, dá azo a desconfiança ou dúvida sobre a conduta alheia, isso é um ato de enfeitiçamento.
O seu autor é responsável perante a Lei do karma e fica sujeito ao "choque de retorno" de sua bruxaria verbal, segundo a extensão do prejuízo que venha a resultar, das palavras ou gestos reticenciosos desfavoráveis ao próximo.
A palavra tem força, pois é o veículo de permuta do pensamento dos homens, os quais ainda não se entendem pela telepatia pura.
Consoante a significação, a intensidade e o motivo da palavra, ela também se reveste de igual cota de matéria sutilíssima do éter-físico, sobre aquilo que ela define.
Quando a criatura fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota dessa energia das demais pessoas que a escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga malévola.
Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo caráter ofensivo de suas palavras, à medida que elas vão sendo divulgadas e apreciadas por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais vigoroso do que o de sua força original.
Evidentemente, a pessoa que fala mal de outrem só por leviandade, há de ser menos culpada espiritualmente do que quem o faz por maledicência, inveja, sarcasmo, ódio ou vingança.
No primeiro caso, as palavras não possuem a força molesta própria de uma deliberação malévola consciente.
A criatura leviana é menos responsável do que a maldosa; porém, aquela que se concentra na ação deliberada de prejudicar alguém pelo pensamento, pela palavra ou pela bruxaria através de objetos preparados, movimentando forças tenebrosas contra o próximo, elabora ou cria o seu próprio infortúnio.
Há fundamento de que as pragas e maldições também, causam desgraças pois o homem é um espírito ou núcleo espiritual, que centraliza em si todos os tipos de forças imanentes aos diversos planos de vida.
O corpo físico é a vestimenta transitória de menos importância no conjunto do homem, pois a energia que ali se condensa na forma de matéria, força, incessantemente, a fuga e libertação para retomar ao seu plano original.
Essa energia, aprisionada em todas as formas do mundo, produz na sua exsudação permanente as diversas auras, que se compõem das radiações dos objetos e seres.
É a polarização resultante do impulso centrífugo da energia condensada, tentando readquirir a sua vivência normal ou estado de absoluta liberdade.
Quando o espírito pensa, ele agita todos os campos de forças que baixaram vibratoriamente até atingirem o seu perispírito e o corpo físico; assim projeta em todas as direções energias benfeitoras ou malévolas, criadoras ou destrutivas, segundo a natureza dos seus pensamentos e sentimentos.
A palavra, portanto, é a manifestação sonora, para o mundo exterior, do sentimento ou pensamento gerado no plano oculto do ser.
Deste modo, além dela constituir força duradoura, ainda incorpora no seu trajeto as demais energias benéficas ou maléficas que, no seu curso.
Há diferença de "tensão" ou "impacto" no feitiço verbal, ou na praga, quando é pronunciado por um homem egoísta, avarento, invejoso, luxurioso ou pusilânime, pois embora sempre seja crueldade causar qualquer dano ao próximo, a palavra conduz na sua base o fluido gerado pelo pecado fundamental de cada ser! Servindo-nos de um exemplo, algo rudimentar, diríamos que a maldição do avarento é mais avara na sua contextura vocabular daninha, do que a mesma praga pronunciada por um homem pródigo.
As pragas proferidas pelas pessoas "otimistas" são bem mais inofensivas do que as maldições das "pessimistas"; as primeiras não conseguem eliminar da base de suas palavras ofensivas o sentido peculiar de verem as coisas de um modo saudável.
As segundas, no entanto, através da emissão verbal, vertem toda a sua mágoa do mundo e dos demais seres, pois transbordam um rio de vingança pela ofensa de algumas "gotas de água".
Também existe profunda diferença entre o ato de maldizer e abençoar, que se revela na própria expressão psicofísica da figura humana, porque também difere o tipo e a qualidade de energias que são utilizadas para manifestar cada uma dessas atitudes. Quando abençoamos, mobilizamos energias dosadas desde o reino espiritual, mental, astral, etérico e físico, na forma de um combustível superior, para expressar a idéia, o sentimento e a emoção sublimes do nosso espírito naquele momento.
Durante o ato de abençoar, o homem revela na sua configuração humana a magnitude, altiloqüência, mansuetude e o recolhimento do espírito preocupado em invocar forças superiores e benfeitoras em favor de alguém.
O brilho dos olhos, o gesto das mãos, a expressão do rosto e a quietude do corpo formam um conjunto de aspecto atraente, a combinar-se mansamente com o fluido amoroso que sempre acompanha a palavra benfeitora.
Há indizível encanto e respeito no gesto da mãe que abençoa o filho, quando ela mobiliza a sua força materna e invoca a condição divina de médium da vida, a fim de rogar ao Criador a proteção amorosa para o seu prolongamento vivo, no mundo.
O pior bandido comove-se diante da sinceridade e do sentimento puro de alguém que o abençoa, e não rejeita essa oferenda espiritual, que não humilha nem ofende!
A bênção é uma invocação divina outorgada aos homens para ajudar outros homens, pois, em vez de pedido ou rogativa egotista a favor de quem abençoa, é uma súplica a Deus para beneficiar o próximo.
A bênção é a homenagem fraternal, que adoça a alma de quem a recebe e beneficia a quem a dá!
Há fundamento na praga ou maldição, que é um acontecimento oposto à bênção, e até algo freqüente entre as criaturas mais primitivas,mas tudo se modifica quando ela maldiz, porque então mobiliza energias inferiores e agressivas, que revelam o seu estado espiritual de ira, turbulência e desatino espiritual, numa aparência repulsiva e atrabiliária.
O praguejador.crispa as mãos e os olhos fuzilam despedindo faíscas de ódio; dilatam-se as narinas sob o arfar violento do amor-próprio ferido, ou entorce-se o canto dos lábios sobre os dentes cerrados!
A fisionomia fica congesta e retesada, delineando o "facies" animal na sua fúria destruidora.
Sem dúvida, há pessoas que também maldizem ou rogam pragas tão despercebidamente, como a usina elétrica projeta a sua força mortífera e silenciosa através dos diversos transformadores que a conduzem até o objetivo final.
Mas a carga pensada e concentrada sob uma vontade diabólica e fria, assim como o veneno, disfarça-se e mata no copo de água cristalina, é o feitiço silencioso e de força penetrante como a rosca sem fim!
Consoante as leis de afinidade energética, esse feitiço mental e verbal, além do seu impulso original, alimenta-se, dia a dia, sob o pensamento perverso da pessoa extremamente vingativa. .
No entanto, a praga ou a maldição proferida abertamente pela pessoa temperamental e sem controle emotivo, é impulso mais inofensivo do que a carga enfeitiçante e destruidora, que se forja lenta e calculadamente no quimismo do laboratório consciente mental.
E o povo então considera inofensiva a praga que sai da "boca pra fora", mas arrepia-se quando ela parte do coração!
Mas tudo se modifica quando ela maldiz, porque então mobiliza energias inferiores e agressivas, que revelam o seu estado espiritual de ira, turbulência e desatino espiritual, numa aparência repulsiva e atrabiliária.
O feitiço mental, quase sempre, é fruto do ciúme, do amor-próprio, da frustração, vingança e humilhação, pois germina e cresce no silêncio enfermiço da alma e sob a consciência desperta do seu autor.
O feitiço mental pode ser mais grave do que o feitiço verbal, porque fecunda-se na covardia silenciosa e ignorada do mundo profano. Quem amaldiçoa ou roga pragas, assume em público a responsabilidade de sua desforra intempestiva.
Mas o que enfeitiça pela mente, resguarda-se no anonimato hipócrita e ainda continua a gozar de bom conceito público.
Ambientes e pessoas “carregadas” identificam falta de espiritualidade, religiosidade e de boa moral,(Evitar esse contatos).
Pensamentos e sentimentos maus, vingativos, violentos e perturbados produzem fluidos e forças venenosas que causam doenças e agitação ...
As pessoas possuidoras de inveja, ódio, mesmo sem o rótulo de feiticeiras, são as pessoas que mais envenenam ambientes e o próximo.
Todos os feiticeiros profissionais e “amadores” sempre recebem de volta as “cargas” que produzem: pagam com câncer e outras enfermidades horrorosas e dolorosas.
Obra de Magia de Redenção Hercílio Maes/Ramatís