quarta-feira, 20 de abril de 2016

“A Radietesia e a experiência Tulku”



 
Um "Tulku" no budismo tibetano, é um lama que conseguiu, através da "phowa" e da "siddhi", escolher conscientemente ser reencarnado, às vezes por mais de uma vez, de maneira a continuar seu juramento de "bodisátva".
Estou começando este texto com a ideia da migração da alma. Não vou me referir como à existência corpórea dos mestres iluminados budistas em geral, mas como um Radiestesista pode ter a possibilidade de migrar-se, de biocorporar-se, de se transmutar, e de conseguir abranger um espectro mais amplo de possibilidades através do fenômeno “Tulku”.   
A lei do “Tulku”, do comportamento, é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira e nunca veremos da mesma maneira senão uma parte da verdade e sob ângulo diversos. 
Ser tolerante em Radiestesia é fundamental.
O termo “Tulku” é utilizado para denominar outro fenômeno da "paranormalidade", em que um Radiestesista se desloca simultaneamente em dois lugares distintos, de cérebro para cérebro ou de inteligência para inteligência e coexistem com ele, embora esse não fique completamente "encarnado" naquele, numa forma de “continuidade de consciência”, deixando em seu lugar um “fantasma” de si mesmo.
 Na realidade, o que ocorre nesse fenômeno é a separação temporária, do espírito do Radiestesista de seu corpo físico.
Nesse "deslocamento temporário",(para quem se desloca, perde a noção do tempo, tendo a sensação de horas, mas ao seu "retorno" foi coisa de segundos),o "viajante", no “Tulku”, pode sentir odor e ter sensações adversas, além de vê, perceber a temperatura, de sentir a outra pessoa, de saber instantaneamente o real estado de espírito desta pessoa; se deprimida, ou em estado de torpor, se confusa mentalmente, se possuída, se apática ou mórbida.
O fato é verídico,uma vez que, quando faço pendulações, "visito" o lugar, a pessoa e seu comportamento, o externo da sua residência e sua rua, a demais, o próprio consulente comenta que "teve a sensação de está sendo olhada, tendo a impressão de ter alguém dentro de casa" . O outro testemunho disso é da Igreja Católica, o incompreensível vira milagre e o milagre conduz à canonização. Foi exatamente o que aconteceu com Afonso de Liguori e Antonio de Pádua, transformados em santos por terem aparecido simultâneamente em dois lugares diferentes.
O Radiestesista "comum", para a sua evolução, tem que aprender a dominar completamente suas tendências mediúnicas desordenadas e patológicas, mantendo-as sob o seu domínio e vontade espiritual, não se deixando dominar sob nenhuma hipótese. Tem que se transformar em um "mediador consciente",(um transmissor),e não um radiestesista em "transe inconsciente" ou, na melhor das situações, semiconsciente.
 O "Tulku" age, na verdade, como um transformador que capta a energia superior e a transmuta em outra que pode ser apreendida por outras pessoas.
Para servir como mediador, no "Tulkuísmo" deve ser capaz de não se sujeitar à vontade de quem quer que seja nem sofrer influências de seu próprio “eu inferior”.
Nesse breve "Tulku", cheiros, paladar, sensações de ser tocado, sensações térmicas e outras não existem naquele exato momento, só é percebido pelo Radiestesista que captou nas "correntes Astrais".
Os odores sentidos geralmente indicam a sintonia espiritual. Desta forma se são agradáveis, indica que está "tudo bem", (na medida do possível), se são fétidos, indicam a presença de uma malignidade.
Dentro da Radiestesia temos as seguintes observações:
O "Tulkuísmo", em linhas mais gerais, objetiva o processo de transmitir cultura ou sabedoria,(mental, psíquica ou moral), do exterior para o interior, de um ser mais sábio para um aprendiz. Dessa forma, qualquer Radiestesista que de alguma forma possa enviar parte da sua consciência e vontade, por um período de tempo variável, para um mensageiro/aluno que seja enviado por ele para ensinar a humanidade ou cumprir uma determinada tarefa, é um exemplo de "Tulkuísmo". 
 Portanto, generalizando, o aluno seria um "Tulku" de seu Radiestesista, o qual lhe transfere seus conhecimentos, e, da mesma forma, tudo o que existe na natureza é "Tulku" de algo que lhe é superior : o Radiestesista é "Tulku", o homem é "Tulku" do adepto ou sábio, o animal é "Tulku" do homem, o vegetal é "Tulku" do animal e o mineral é "Tulku" do vegetal.
A Radiestesia está no outro extremo dessa condição de "Tulku". Todo homem é um médium, falando no sentido de "mediador", de ponte, de pontífice. Enquanto o médium é um simples joguete inconsciente, (em transe) e vítima, na maioria das vezes, de embustes de elementais inferiores e elementares habitantes do mundo astral, o "Tulku" desempenha o seu papel sem perda da consciência pessoal. Ele tem conhecimento definido e completo do que está ocorrendo, como se a consciência adquirida fosse a sua própria. O "Tulku" simplesmente empresta o seu organismo “físico/astral” para uso temporário de uma consciência superior, por consentimento mútuo, e não se sente desgastado com isso, muito pelo contrario, se sente amplamente revigorado com a experiência.
Outra: o Radiestesista, a refletir-se na aura de outra pessoa enferma ou obsediada, caracteriza-se, também, por "Tulku" particular. O Radiestesista refletido na aura dessa pessoa, vê infestações de miasmas pestilentos, a exalarem odores tão fétidos, proveniente dos próprios perispíritos desta pessoa, que os tornam quase insuportáveis para o Radiestesista mais sensível. Estes odores não se confundem com aqueles oriundos da "manipulação ectoplásmica".
 No que se refere as sensações adversas, ao "está" na presença da pessoa, sentir as suas vibrações, como pode sentir também o sabor daquilo que toca na boca,(paladar).
Outras manifestação pode ser visual, auditiva, olfativa ou de pressentimento; um poder psíquico que permite localizar até com precisão a uma real enfermidade.
Na Radiestesia, o “corpo somático”, um “corpo etéreo” que, em raras circunstâncias de minoração vital – sono ordinário, hipnótico, êxtase, desmaio, efeitos narcóticos, coma – é capaz de se afastar temporariamente do “corpo somático” durante uma consulta. Daí a conclusão lógica de que, se o “corpo etéreo” ou “perispírito” do Radiestesista é capaz de se afastar temporariamente do “corpo somático” dele, levando consigo, freqüentemente, a consciência individual, a memória integral e as suas propriedades sensoriais.
Numa pesquisa com o pendulo, quando o Radiestesista "se separa definitivamente", pelo processo deste fenômeno, o "espírito individual" deste Radiestesista ,(exatamente individualizado), continuará a sentir em condições de ambiente apropriado, o que equivale a admitir que a existência de um “corpo etéreo” em um “corpo somático” e, conseqüentemente, de um “corpo etéreo”, demonstra que a sede da consciência e da inteligência é o “corpo etéreo” do Radiestesista , o qual constitui o invólucro supremo, imaterial, deste "viajante investigador".
 Passa a ser desnecessário dizer que não são os olhos carnais que vêem os fenômenos do mecanismo de ver pessoa à distância, se for o caso, mas na realidade é o espírito do Radiestesista que vê por dupla-vista, por cujo motivo os Radiestesistas videntes ou Radiestesista intuitivo, podem ver tanto com os olhos abertos como fechados, donde se conclui que o cego tem a possibilidade de poder ver os espíritos.
Como o corpo físico e o sistema nervoso são o prolongamento vivo, enfim, o revelador de suas idéias e concepções para o mundo material, o êxito técnico da Radiestesia e o mecanismo de ver pessoas é indireta e mental, ou "astralina direta", dependendo principalmente da maior ou menor sensibilidade psíquica da criatura. No entanto, a sua segurança, exatidão e proveito, apesar disso, subordinam-se muitíssimo à graduação moral do Radiestesista ou de quem vai se aventurar nesse feito. Muitos "videntes" famosos que tentaram focalizar pessoas pelo "Tulku" sem saber, não tinham desenvolvimento mental adequado, eram embusteiros, aventureiros, invulgar, não se harmonizava com nada pouco menos com a espiritualidade, tendo como seus sentimentos inferiores a serviço da "ganância financeira". 
 Em qualquer mecanismo ou formula para tentar o "Tulku" e suas emanações, projeções ou veículos, digamos assim, fabricados por um Ser sem o mínimo requisito necessário, sem verificar a sua índole e a moral, pode, da mesma forma ter uma estirpe espiritual inferior, por cujo motivo as suas revelações não possuem o mérito e as revelações espirituais proveitosas.
Os espíritos das sombras vivem à espreita daqueles que podem oferecer-lhes a oportunidade da “ponte viva” mediúnica, ligando-os novamente com o mundo físico para desfrutarem as sensações torpes de que foram tolhidos pela perda do corpo carnal,(olha o problema formado aí!).
Para maior conforto e segurança de um consulente que se dispõe de apelar para o mecanismo da "vidência astral incomum" de um Radiestesista, o que seja subvertido quanto aos seus objetivos pessoais, o melhor é procurar um Radiestesista de confiança ou um médium de vidência intuitiva que, por sua moral superior e os propósitos benfeitores que assumiu, permanece incessantemente ligado às entidades sublimes, pois, embora o seja indiretamente, ele "vê" somente aquilo que é sensato e proveitoso. 
É de pouca valia um Radiestesista ou um médium inescrupuloso de visão "astralina avançada" que, por viver na companhia dos espíritos diabólicos, fazer relatos funestos, prediz perturbações, se divertem as custas do sofrimento da pessoa e deforma a realidade dos fatos, pois, quanto mais sensacionalista melhor.
Contudo, se a consulta for para saber se alguém está vivo, dirá que está morto, se estiver morto, dirá que está vivo e assim por diante, transformando uma consulta em banca de negócio ou motivo de sensações inferiores.
Os espíritos delinqüentes e malfeitores procuram ligar-se, tanto aos familiares para perturba-los como ponte-viva também, além de manipular o "vidente", que se diz "excepcional" com moral duvidosa, cujo pacto é financeiro, tanto do lado de cá como no lado de lá,(um recebe em dinheiro o outro recebe em "despachos").
Para mim, não fará diferença se uns ou outros acreditam ou não nessa possibilidade da "Radiestesia Tulkuísmo", o que importa, principalmente, é o grau de cultura em saber que existe este fenômeno.
O bom da Radiestesia é numa consulta, acabar com os tormentos das dúvidas. Ela separa a ansiedade da imprudência, e assim por diante.
É por isso, que certos Radiestesistas, desde logo, não conseguem este fenômeno, a àquele que não há de ser um "Tulku" em Radiestesia.
Adaptação de:

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