Devemos ser a expressão perfeita e eterna da Fonte – isto é realmente que devemos ser e esta é a idéia mais ampliada na consciência humana de quem e como podemos ser.
Dizer, "Eu sou realmente uma expressão perfeita e eterna da criação", significa que somos mais do que este corpo, é ser mais do que o intelecto, ser mais do que a mente por si.
Devemos ser mais do que a a tristeza ou a a alegria. Isto é uma essência eterna, um corpo eterno de energia definido da energia chamada Fonte.
Eu diría que uma das coisas mais importantes sobre a vida do dia a dia é que mantenhamos este pensamento. Porque quando nós permitimos que este pensamento simplesmente desapareça, o que acontece é que nós então, somos apanhados nestes corpos de energia que o chamamos de opiniões, crenças ou emoções, e com isso, ficamos presos lá.
O que então acontece é que nós admitimos estes corpos de energia rotulada chamada "tristeza", chamada "dor", chamada "raiva", chamada "impotência", para impedirmos que o nosso próprio tipo natural de expanda, de alegria e de criatividade.
A DOR É UMA RESISTÊNCIA, assim, há duas partes disto, de certo modo. Uma é esta idéia de que as nossas emoções ou nossos pensamentos não são realmente nosso,nem são realmente o que são. Isto é simplesmente rotulado de "caixas de energia", e quando nós recuamos e olhamos simplesmente para estas energias que nós conhecemos como dor, tristeza ou medo, não permite e não nos deixam capazes de recuar e observá-las, então certamente não é que nós somos. Então com isto, podemos dizer, é uma espécie de gancho que nós poderíamos pendurar no nosso intelecto, mas realmente não estamos presos nisto, porque não é o que somos, ou seja,na verdade,somos o que pensamos.
Mas a questão é que nós ficamos presos em nossa dor, em nossa tristeza ou na nossa irrealidade, em nosso medo.
A dor é simplesmente uma resistência – seja ela física, emocional,menta ou espiritual – e a resistência decorre de uma concepção errônea sobre quem nós somos.
Quando nós tomarmos verdadeiramente consciência do que somos, uma expressão perfeita e eterna da Fonte, então saberemos que não há nada que poderíamos possivelmente criar a tristeza,
SE NÓS CRIAMOS A DOR, PODEMOS TRANSMUTA-LA.
Vamos observar o cotidiano. Nós prosseguimos em nosso dia e o nosso dia é realmente muito agradável, e então algo acontece que cria, vamos dizer, o medo. Então surge o medo da carência – carência de dinheiro, carência de amor, carência de alegria, carência de criatividade, carência de amigos, carência de motivação – o que isso apresenta? O medo está baseado em uma idéia ou uma percepção errônea chamada de carência.
Assim, o que nós podemos fazer? Bem, a primeira coisa é lembrarmos realmente de que nós temos o poder de transformar algo e de assumir a responsabilidade pelo fato de que somos e criar, não somente a situação em que nos encontramos, ou na realidade co-criamos-na, mas também que somos responsáveis pelos sentimentos que nos engendramos na crença da carência. Uma vez que assumimos a responsabilidade e uma vez que estejamos simplesmente firmes na idéia de que não somos vítimas,estamos em nosso ponto central, em nosso lugar de poder para fazer a mudança. Está certo, assim sem vítimas.
"Eu o criei, e como o criei, eu posso mudá-lo."
A segunda etapa é saber que o passado se foi e o futuro não ocorreu, e todos nós não temos nada realmente a fazer com o nosso futuro,pois o futuro é o que virá,mas ainda não veio. O presente,este é um eterno agora. E é somente neste momento do Agora que nós temos o poder de transformar algo.
Ontem absolutamente se foi, não importa quanto nós poderíamos se manter nele. Ele não existe exceto como um corpo de energia que nós temos de memória. Nós somente temos o agora para escolher como serão.
A terceira etapa é saber que para transformar a freqüência energética, nós devemos estar na experiência dela. Assim, em outras palavras, nós podemos somente transformar o sentimento enquanto o estivermos sentindo, mesmo sendo simplesmente um exercício intelectual. E como nós podemos saber disso? Simplesmente pela mente, então certamente já estará feito, Porque é a emoção real – seja ela alegria ou o medo, não importa, mas neste caso, estamos falando do medo – é isto que é a fonte de poder de sua criatividade. Em outras palavras, nós temos uma idéia ou uma crença, e esta é uma forma de onda eletromagnética que está entrelaçada ou envolvida pela freqüência energética da emoção – e esta é a força, este é o poder. Assim, a fim de transformar o medo, nós assumiremos a responsabilidade neste momento do Agora, enquanto nós o estivermos sentindo.
Assim, o componente do sentimento é o que é crucial, de certa forma, para esta transformação.
A quarta etapa – de certo modo, a quarta chave – é que nós podemos somente transformá-lo através da compreensão absoluta dele. Agora devemos retroceder um passo; nós deveremos reiterar isto. A maior parte de nós sabemos disto, mas nós devemos lembrar que realmente nós temos quatro problemas básicos que refletem a base dos nossos medos. O primeiro é: "Eu não sou digno" – e este é o mais poderoso de todos aqueles que envolvem o nosso medo da carência. O segundo é "Eu sou impotente". O terceiro é: "O amor significa dor". E o quarto é: "O meu mundo não é um lugar seguro".
Estes são os seus quatro medos básicos, e nós aprendemos quando somos muito jovens. Enquanto nós nascemos e crescemos, nós crescemos em uma fisicalidade e crescemos em nosso intelecto. Mas interiormente é uma pequena parte de nós, esta parte da criança que há dentro de nós, que se mantém a as velhas crenças. Estas velhas crenças criam a emoção do medo. Estes quatro problemas básicos – "Eu não sou digno; eu sou impotente, o amor significa dor, o meu mundo não é seguro" – são também as quatro chaves para transformar o medo. Primeiro, assumam a responsabilidade. Segundo, nós podemos somente transformá-lo agora – que é o nosso lugar de poder. Terceiro, nós podemos somente transformá-lo enquanto o estivermos sentindo. E quarto, nós somente podemos transformá-lo pela compreensão.
Bem, como nós compreenderíamos o medo, especialmente desde que nós estivermos se afastando dele na maior parte de nossa vida? Devemos começar primeiro o que é a compreensão, realmente? Trata-se de aceitação também. Trata-se do não julgamento da emoção – o não julgamento até do fato de que nós mantenhamos estas crenças. Trata-se do não julgamento e da aceitação que cria, se quisermos, o modo como nós poderíamos compreendê-lo. Isto tudo está sendo muito intelectual, e nos perderemos em filosofia para admitir esta compreensão.
AS QUATRO ETAPAS PARA A COMPREENSÃO
A primeira etapa para esta compreensão enquanto nós estamos sentindo o medo no sentimento. Pois a primeira coisa que ocorre quando nós estamos com medo é que nós devemos pára de respirar. Nesse caso,devemos a passar a respirar diferente primeiro. Respiramos profundamente no plexo solar onde nós mantenhamos esta emoção.
A segunda etapa é se visualizar como o menininho ou a menininha que primeiro tomou conhecimento deste medo. Este menininho ou esta menininha tentou tão desesperadamente ser tudo o que ele ou ela poderia ser para sobreviver, para superar de certo modo. Vejam este pequenino diante de si, solitário, aterrorizado e magoado, porque nós não conhecemos a tristeza em nossa vida quando mais velhos – nós conheceríamos a tristeza quando éramos uma criança. Assim, enquanto nós estávamos respirando profundamente, imaginemos apenas este menininho ou menininha diante de nós. Vejam-no ou vejam-na no olho de sua mente muito claramente. Se tivermos uma fotografia poderiam usá-la para ajudar na nossa visualização, assim isto é também muito bom. Assim se nós víssemos este bebê diante de nós, este belo bebê – o que nós faríamos? Imediatamente nós gostaríamos de alcançar e segurar esta criança em nossos braços – assim esta é a terceira etapa.
Alcancem com os nossos braços e seguremos este pequeno, este nosso bebê, em nosso peito, e digamos para este bebê: "Obrigado por trazer-me até aqui. Obrigado por assegurar-me de que eu tenha sobrevivido apesar de todas as dificuldades. Eu sinto muito por tê-lo abandonado por todos estes anos, mas veja, eu não sabia qualquer outra maneira de ser. Agora eu sei. Eu lhe agradeço por tudo. Eu lhe agradeço por me trazer até aqui. Eu lhe agradeço por assegurar-me de que eu tenha sobrevivido, e eu nunca lhe abandonarei novamente. Nós estamos juntos para sempre, você e eu, neste espaço muito seguro e maravilhoso. E quando estamos juntos, nós somos o lar. Quando estamos juntos, nós somos um". Assim, respiremos e visualizemos este bebê em nós, este queridinho que temos tanto medo. A terceira etapa é alcançar e segurar este pequeno em nosso peito.
A quarta e última etapa é dizer (segredando ternamente): "Obrigado, eu amo você". Entendam, no momento em que nós pudermos estar simplesmente neste espaço de compreensão, na aceitação, no não julgamento, então realmente o que ocorrerá automaticamente é que a freqüência do medo no plexo solar é libertada do não julgamento, e é permitido se mover acima para o espaço do coração, mudando a freqüência e trazendo-os de volta ao ponto central de onde nós façamos a nossa próxima escolha em nossa vida.
Assim a quarta, a quarta – e este é o modo mais poderoso de ser – é apenas prestar atenção. Aprendamos a prestar atenção ao que está acontecendo. Fiquemos atentos a estes pensamentos de que o que não nos servem,deixe apenas passa. Estejamos atentos de que tipo de emoções estamos passando e estamos sentindo, e se elas não são de amor e de alegria – se nós não estamos em um lugar de expansão e de crescimento – então saibamos que nós podemos certamente transformá-las.
P’taah através de Jani King
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