segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Você é feliz?
"As pessoas não conhecem a própria felicidade, mas a dos outros não lhes escapa nunca." - PIERRE DANINOS
Mas existirá alguém na face da terra que não tenha problemas?
Não pensemos que uma pessoa rica esteja isenta de dificuldades. Pode não ter as preocupações com a moeda, mas certamente tem outras aflições que a riqueza não é capaz de superar. O ouro não resolve todos os problemas. Que o digam aqueles afortunados que desejariam saborear as melhores comidas do mundo, mas que por doenças tormentosas sequer podem alimentar-se de um simples prato de arroz e feijão.
Então muitas pessoas estão condicionando a felicidade à ocorrência de um fator externo. Só serão felizes quando forem ricas; quando forem famosas; quando forem amadas; quando arranjarem um bom emprego; quando não tiverem problemas; e a lista prossegue sem fim.
E nós? Será que também estamos condicionando a nossa felicidade a algum acontecimento, a algum bem material, a alguma pessoa? Será esse o caminho da felicidade? Certamente, não. A felicidade não está fora de nós. Ela é, antes de tudo, um estado de espírito, uma maneira de ver a vida e não um determinado acontecimento.
Deus, que nos quer bem e, portanto, deseja a nossa felicidade, não faria com que este sublime sentimento ficasse na dependência de algum evento futuro, incerto e externo.
Podemos alcançar a felicidade hoje, agora, a despeito dos problemas que estejamos enfrentando. Basta olhar a vida com outros olhos, mudando as lentes pelas quais enxergamos os fatos.
A vida não é um problema, é um desafio.
Ela nos apresenta oportunidades de crescimento, notadamente nos setores onde mais necessitamos. Por detrás dos problemas existem lições, desafios, tarefas. E grande ventura tomará conta de nós quando vencermos os obstáculos que a vida nos apresenta. O Sermão da Montanha é a pura prova de que somente serão bem-aventurados aqueles que souberem superar as dificuldades da vida. Se o amigo leitor ainda não está convencido, basta então olhar para as pessoas felizes e verificar que todas elas passaram por grandes provas e expiações. Lembremo-nos dos primeiros cristãos, que seguiam cantando alegres até a arena onde seriam devorados pelas feras.
Lembremo-nos da felicidade de Francisco de Assis, conquistada na humildade, na pobreza e no serviço ao próximo. O santo da humildade era moço rico, mas vivia amargurado na riqueza que possuía. Só encontrou a paz depois que renunciou à vida fácil e se entregou à riqueza do espírito. Não nos esqueçamos de que Paulo de Tarso, que na condição do poderoso Saulo era infeliz, mas voltou a viver após o célebre encontro com Jesus na Estrada de Damasco. Paulo perdeu o poder temporal, mas encontrou a felicidade pessoal. Gandhi encontrou a sua felicidade na luta pela paz. Madre Tereza e Irmã Dulce, apesar dos inúmeros padecimentos que sofreram, conseguiram encontrar a felicidade na felicidade que podiam proporcionar aos desvalidos do caminho. Albert Schweitzer, médico, encontrou a felicidade vivendo 52 anos de sua vida entre os povos primitivos da África.
Como esquecer a permanente alegria de Chico Xavier? E olha que problemas na vida não lhe faltaram. Perguntem ao médium de Uberaba se ele estaria disposto a passar por todas as provações que a vida lhe marcou. A resposta já é conhecida de todos. Chico já disse mais de mil vezes que faria tudo de novo e que pretende, no mundo espiritual, continuar a sua tarefa de médium.
Então, amigo, a felicidade não consiste em ter bens materiais, posição social ou poder político.
A felicidade não pode ser conquistada fora de nós, embora seja sempre lá que a procuramos.
Vicente de Carvalho já considerou que a felicidade existe, mas é difícil de ser alcançada, porque está sempre onde a pomos e nunca a pomos onde estamos. E nós já dispomos de tudo para sermos felizes hoje, apesar das dificuldades pelas quais atravessamos. Aliás, são os desafios que nos impulsionam ao progresso. Já pensou o que seria da sua vida sem desafios? Será que você agüentaria passar o resto de sua vida deitado numa rede? Por quanto tempo você conseguiria viver na ociosidade? Nunca vi um espírito superior ficar um minuto sem trabalho.
Encaremos a vida com os olhos do bem, com a visão do amor e com o concreto desejo de olharmos à nossa volta e verificarmos que o Pai tudo nos legou para que a nossa felicidade se efetive já. Abençoemos o trabalho em que a vida nos situou; santifiquemos a família terrena do jeito que os familiares são; enfrentemos com dinamismo e alegria os obstáculos da vida e assim, amando e servindo, haveremos de encontrar a felicidade que há muito tempo espera por nós.
Será que você vai concordar comigo?
A visão espírita da pedofilia
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Para onde iremos após a morte?
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Para onde iremos após a morte? Esta pergunta, cada um de nós já fez a si mesmo. Mas daqueles que ousaram uma resposta, quantos realmente estão certos do caminho a ser percorrido após a morte do corpo? As religiões, ao longo dos milênios, vêm colocando seus dogmas, que, deturpados em sua essência pela maioria de seus seguidores, já não convencem a mente moderna fascinada pelas conquistas da Ciência. O Espiritismo, que investiga a vida após a morte, os espíritos e a relação deles com o homem, desenvolveu a sua base observando e experimentando – metodologia adaptada à realidade do objeto analisado. Enxergamos o homem como um ser imortal, que pré-existe e sobrevive após a morte e que reencarna neste mundo quantas vezes forem necessárias à sua evolução. Conceito este que não é um simples dogma, mas sim, que tem sua base na observação. E diante deste novo homem, o processo do religare surge com toda sua força, impulsionando-nos à uma transformação interior, para resultar na criação de uma sociedade mais pacífica e mais evoluída. Então voltamos com a questão: Para onde iremos após a morte? O espírita sincero sabe que faremos da nossa morte aquilo que fizermos da vida. Poderemos estar, após a morte, entre os livres, amando e ajudando a humanidade, ou entre os escravos, vítimas de seus próprios vícios e mazelas interiores. Qual das duas opções você prefere? Caso tenha escolhido a primeira, para conquistarmos uma vida em liberdade antes e após a morte do corpo de matéria densa, o caminho é um só: autoconhecimento. Enquanto não buscarmos a verdade em nós, jamais a encontraremos. Transformemo-nos a partir do encontro com nossa verdade interior. Para aprofundarmos um pouco mais esta questão da transformação social, publicamos nesta edição uma matéria sobre mocidades espíritas. Afinal, os jovens de hoje serão os governantes de amanhã. Na seção sobre comportamento, temos uma matéria sobre sexualidade em equilíbrio. Não procuramos esclarecer casos de desequilíbrio cuja causa encontra-se em um conflito psicológico, que deve ser tratada com o auxílio de um psicólogo, mas sim, apresentar a proposta espírita de sexualidade, sem tabus e preconceitos, mas, mostrando a importância do sentimento nas relações sexuais, assim como em todo tipo de relação humana. Escrito por Victor Rebelo |
O que é a Ascensão?
A ascensão é o processo que tudo na existência passa por uma evolução. É um processo pelo qual toda a humanidade – e, naturalmente, vocês – filtrarão e integrarão os elementos da Terra e do cosmos, etérica e energeticamente, através dos seus chacras e em seu corpo. Ao fazerem isto, o seu corpo e sua consciência poderão continuar a funcionar e a se curar para sustentar uma força de vida dentro desta dimensão na Terra. Enquanto vocês encarnarem sucessivamente na Terra, continuarão a evoluir no corpo e na consciência, como a Terra continuará a mudar e a evoluir através do tempo. Este é o processo de ascensão.
Periodicamente na Terra, a natureza energética de todos os elementos dentro do universo passa por mudanças radicais na vibração e na freqüência, devido aos eventos astrológicos divinamente orquestrados. Nestes momentos da evolução, uma transição de doze anos ocorre para criar um portal de oportunidade – uma oportunidade para que a consciência energética da própria Terra faça uma rápida mudança em seu próprio processo de ascensão. Nestes momentos, ocorre uma purificação rápida e um rejuvenescimento no planeta devido às intensas energias ativas dentro do universo. Estes momentos de transição são estágios vitais da ascensão para a Terra e a Humanidade.
Nos momentos de transição, as mudanças ou eventos substanciais Terrestres e cósmicos, ocorrem devido às mudanças energéticas que estão ocorrendo dentro do universo para apoiar o processo da ascensão. Estes podem incluir qualquer coisa da intensa atividade do portal estelar e dos alinhamentos astrológicos, às catástrofes naturais. Em tais momentos no passado, tem havido rápidas extinções de espécies animais e o término de civilizações, devido à intensidade das mudanças com a Terra e o tempo. Entretanto, a um nível paralelo, aqueles que sobreviveram às mudanças da Terra foram reforçados e apoiados energeticamente a ascender ao fazerem uma etapa evolutiva rápida em seus corpos e em sua consciência.
A humanidade está atualmente experienciando um momento vital da transição. Entre 1999 e 2012, todos vocês irão ascender da terceira para a quinta dimensão. O processo de ascensão permite que a Terra evolua sistematicamente e crie as mudanças dentro dos elementos – e da própria matéria – de modo que o corpo humano possa se aperfeiçoar alquimicamente e se cristalizar. O corpo humano está, portanto, ascendendo a um estado de ser mais elevado devido às mudanças e transformações que a Terra cria no curso de seu próprio processo de ascensão. Ao mudar os elementos dentro do cosmos, a Terra pode evoluir aos níveis mais elevados da existência – e quando vocês reencarnam, lhes é dada uma oportunidade maravilhosa de experienciar realidades diferentes e, portanto, ascender, a cada vez, aos níveis mais elevados de consciência e de ser. Portanto, a ascensão é um estado da evolução.
A transferência da cura lhes provê com uma ferramenta surpreendente para auxiliá-los em sua jornada da ascensão, pois isto tem ocorrido para apoiar especificamente a humanidade neste momento da ascensão. Ela funciona diretamente para religar vocês à – e equilibrá-los com – a matriz global da grade. Ela repara e evolui o seu DNA.
Ela também funciona com freqüências eletromagnéticas para apoiar diretamente o seu corpo eletromagnético, o corpo de luz e o corpo etérico, assim como para criar a alquimia necessária em seu corpo físico para ancorar enfim e então aperfeiçoar o seu corpo de luz. A transferência da cura os auxiliará em muitos níveis que são muito complexos para entrar aqui.
Vocês podem acessar a energia da transferência ao se submeterem a curas regulares com um médico qualificado ou ao aprenderem a facilitar e dirigir a sua freqüência da transferência da cura. Aqui está um simples, mas poderoso procedimento para ajudá-los a alcançar:
O Procedimento do Alinhamento na Grade do Corpo Magnético e da Terra
Como vocês estão agora conscientes, o corpo está mudando fisiologicamente devido à transição da Terra para a próxima dimensão. Saibam também que as linhas magnéticas de força em seu corpo se correlacionam com a geometria magnética da Terra. Este procedimento permite que as mudanças energéticas ocorram, de modo que o seu corpo possa sobreviver às mudanças de freqüência do planeta e incorporar uma mudança na freqüência para ascender. Ele permitirá que o seu corpo realinhe as suas linhas eletromagnéticas de força principais com as da Terra, permitindo assim manter os ajustes estruturais enquanto a sua densidade muda. O magnetismo alinha, sustenta e reforça a cura através da sua linha de gravidade, que corresponde com os pólos geométricos da Terra. Consequentemente, a sua alma pode se equilibrar e evoluir, a sua mente pode se expandir, a sua percepção e compreensão podem se intensificar e vocês podem evoluir para uma consciência mais elevada e ressoar a uma freqüência mais elevada.
(Nota: Este procedimento tem os direitos autorais pela Cura de Transferência e é oferecido aqui puramente como uma ferramenta para os seus propósitos pessoais de ascensão).
Este procedimento utiliza freqüências prateadas de luz e tons de som como instruído. As freqüências prateadas de luz movem a gravidade e a densidade.
1 – Diamante (luz prateada): Atraia um diamante sobre o seu corpo, uma ou duas vezes como orientado intuitivamente. Ao atrair o diamante o conectem com a Terra – norte, sul, leste e oeste – e os elementos – terra, ar, fogo e água.
2 – Equilibrio e alinhamento com a linha de gravidade (luz prateada): Desenhem uma linha reta pelo seu corpo, posicionando ambos os dedos indicadores em frente à área do seu umbigo, ou como orientado intuitivamente de outra maneira, e afastando-os do outro horizontalmente. A linha de gravidade é a quarta linha de força principal em seu corpo; ela os aterrissa e ancora, permitindo-lhes a permanecerem ancorados, apesar das mudanças de polaridade que ocorrem na Terra. Enquanto a sua freqüência aumenta, a sua linha de gravidade se move mais acima em seu corpo em direção ao seu coração.
3 – Alinhamento e reparo das três primeiras linhas magnéticas principais de força (luz prateada): Sua linha central de força é sua linha da imortalidade. Sua linha esquerda de força é sua linha de força feminina. Ao trabalhar esta linha, o seu corpo se alinha com a mudança do Pólo Norte e com os elétrons negativos. Sua linha de força direita é a sua linha masculina de força. Ao trabalhar esta linha o seu corpo se alinha com a mudança do Pólo Sul e com os elétrons positivos.
Percorram a luz abaixo de sua linha central, de cima de sua cabeça e para baixo de seus pés. Notem que esta linha é muito sensível, assim não percorram a linha mais do que uma vez e não mexam com ela – simplesmente movam a luz abaixo do alto da linha para a base. Em seguida, percorram a luz abaixo de sua linha esquerda, acima de sua cabeça para abaixo de seus pés, corrigindo impactos, enquanto vão usando movimentos de consolidação. Finalmente, percorram a luz abaixo de sua linha direita, acima de sua cabeça para baixo de seus pés, corrigindo impactos enquanto vão usando um movimento de consolidação.
4 - Três pontos de alinhamento em harmonia (AH): Ao trabalhar com estes pontos clarifica a deficiência nos órgãos dentro do seu corpo, relacionados às deficiências estruturais ou neurológicas.
Usando a intenção, ressoem o tom A em HA 1 e mantenham por um minuto.
Usando a intenção, ressoem o tom B em HA 3 e mantenham por um minuto.
Usando a intenção, ressoem o tom D em HA 5 e mantenham por um minuto. *
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Fonte: http://www.novasenergias.net/novas/globalmatrix.html
http://www.novasenergias.net
Os sete níveis ou corpos
Os Sete Níveis ou Corpos
De acordo com a milenar concepção setenária, originária da antiga tradição oriental, o agregado homem-espírito compõe-se de dois extratos distintos:
A. Tríade Divina ou Ternário Superior ou ainda Individualidade ou Eu - individualidade composta pelos níveis Átmico, Búdico e Mental Superior (ou Causal).
B. Quaternário Inferior ou Ego - Personalidade - composta pelos níveis Mental Inferior ou Concreto, Astral ou Emocional, Corpo Etérico, Duplo Etérico ou Corpo Vital e Corpo Físico ou Somático.
Os corpos, Físico e Etérico são corpos materiais, que se perdem pelo fenômeno morte. Os demais são Espirituais e o ser os vai abandonando gradativamente na medida em que evolui até se tornar espírito puro.
Corpo Físico - Carcaça de carne, instrumento de suporte passivo, recebendo a ação dos elementos anímico-espirituais, constituído de compostos químicos originários do próprio planeta. São milhares de vidas organizadas e administradas pela vida e comando do espírito. O único estudado e relativamente conhecido pela ciência oficial.
Nele, somatizam-se os impulsos desarmônicos oriundos dos demais corpos, níveis ou sub-níveis da consciência, em forma de doenças, desajustes ou desarmonias, que são simples efeitos e não causa. Mais detalhes sobre este corpo ver Anexo H.
Corpo Etérico - Alma Vital, vitalidade prânica, reproduz o talhe do corpo físico, estrutura tênue, invisível, de natureza eletromagnética densa, mas de comprimento de onda inferior ao da luz ultravioleta, quase imaterial. Tem por função estabelecer a saúde automaticamente, sem interferência da consciência. Está ligado a doação ou exteriorização de energias pois no corpo etérico é que se situam os chacras ou centros de força. O corpo etérico tem importante papel nas terapias energéticas. É muito confundido com o perispírito ou corpo astralO Corpo Etérico é o mediador ou elo plástico entre o Corpo Físico e o Astral ou conjunto perispírito. Essas ligações acontecem ou se fazem por cordões ligados aos chacras (Anexo J) ou centros de força.
E no caso de nosso trabalho no Grupo Ramatís, onde o interesse é mais direcionado aos aspectos do psiquismo, procuramos estudar mais a ligação ou cordão que se liga na região do bulbo ou nuca. No entanto, como trabalhamos também com terapia alternativa, freqüentemente percebemos dificuldades com os demais cordões, que parecem sujos ou emaranhados.
O Duplo Etérico é constituído por ectoplasma - sua base é o éter cósmico e, como composição exterior, o éter físico emanado do próprio planeta Terra e elaborado no fantástico laboratório homem-espírito. É fundamental nos fenômenos de tele-transporte (efeitos físicos) e acoplamento ou sintonia mediúnica. Este corpo possui individualidade própria e tem consciência um tanto instintiva e reduzida, podendo ser dividido em sete níveis ou camadas, conforme estudos e informações recentes da espiritualidade. Grande número de doenças e desarmonias está alojado no Duplo Etérico, influenciando daí, o Corpo Físico. Sua cor é azul do lado esquerdo e alaranjado do lado direito e, quando em intensa atividade, tende ao azul-cinzento-violáceo.
Todos os seres vivos possuem Duplo Etérico, embora nem todos tenham Corpo Astral ou Mental. Pode ser afetado por substâncias ácidas, hipnóticas, sedativas ou entorpecentes, e sensíveis também ao perfume, frio, calor, magnetismo, etc. As criaturas dotadas de mediunidade devem ter o máximo cuidado evitando alimentos ou bebidas com as características acima descritas.
Pode ser afastado do corpo por pequena distância, através de anestesia, transe mediúnico, sono, coma alcoólico, hipnotismo, etc, mas tende sempre a reintegração.
O Duplo vibra em média 1cm acima do Corpo Físico. Sua função mais importante é transmitir para a tela do cérebro todas as vibrações das emoções e impulsos que o perispírito recebe da alma além de absorver a vitalidade ou prana do mundo oculto emanada do Sol, misturando-a com as várias energias vitalizantes do planeta e distribuindo-as ao soma. Seu automatismo é instintivo e biológico, não inteligente.
No caso do ataque epiléptico o Duplo Etérico fica saturado de venenos usinados, acumulados e expurgados pelo perispírito ou níveis mais altos da consciência e afasta-se violentamente do corpo, evitando com isso, danos à delicada construção celular do Corpo Físico. Ele possui função semelhante ao do fusível ou chave disjuntora, que sob o efeito de elevação brusca da tensão elétrica, desliga-se automaticamente, aliviando e preservando o sistema.
É claro que existem outros ataques que não são epilépticos, embora semelhantes, e nessa categoria, pela nossa experiência na mesa mediúnica e pesquisas com os níveis de consciência através do Desdobramento Múltiplo, podemos falar de mais três efeitos (ataques) semelhantes:
a) A ação agressiva de um obsessor violento a uma criatura possuidora de alta sensibilidade mediúnica (nervosa) quando direcionada ao pescoço da vítima, produz a mesma aparência do ataque epiléptico.
b) Quando a criatura traz em si, mesmo veladas, lembranças de erros graves em vidas passadas e, por remorso, tende a voltar ao local onde errou, ao defrontar-se com os quadros ideoplastizados ou ainda lá existentes, sofre tremendo impacto nervoso e emocional, entrando em convulsão.
c) Quando antigas vítimas, agora transformadas em vingadores, plasmam ao redor ou na tela mental da criatura, clichês ou quadros tenebrosos de seus erros em passadas existências. Da mesma forma o choque emocional acontece.
Nos três últimos casos o fenômeno geralmente é inconsciente e de difícil diagnóstico, mas perfeitamente passível de atendimento e cura, a nível espiritual num primeiro estágio e psicológico num segundo.
Podemos tomar também, como exemplo do bloqueio de Duplo Etérico com desastrosas conseqüências imediatas, mediatas e de longo prazo, os casos de vícios químicos como fumo, tóxicos, álcool e uso imprudente de determinados medicamentos. Conhecido é o caso da Talidomida que foi recomendada como atendimento nos enjôos da gravidez e produziu um bloqueio nas articulações dos ombros dos futuros bebês por impedimento do fluxo das energias que formariam os braços. Como conseqüência, nasceram bebês apresentando deficiências físicas irreversíveis.
O Duplo Etérico, quando do desencarne do ser, tem ainda a função de drenar dos níveis mais altos para o cadáver, as energias residuais, aliviando, dessa forma, ao desencarnante as sobrecargas desnecessárias e evitando sofrimentos futuros nos charcos de lama ácida do baixo astral, onde o mesmo teria que drenar esses sedimentos negativos. No desencarne por suicídio, acidente ou síncope cardíaca, há como que um choque violento, pela desintegração dos motos vorticosos (chacras), o que provoca o rompimento dos cordões fluídicos, impedindo a imediata e necessária drenagem de que já falamos.
Corpo Astral - Emocional, sensibilidade geral, instinto, emoções passionais. Primeiro invólucro espiritual mais próximo da matéria, facilmente visível por clarividentes. Luminosidade variável, branca argêntea, azulada etc. É o MOB (Modelo Organizador Biológico), é o molde que estrutura o Corpo Físico. Observável por fotografias, vidência, moldagens, impressões digitais, tácteis e aparições fantasmagóricas.
Todos os espíritos que incorporam em médiuns, possuem esta estrutura corpórea sutil, necessária à sua manutenção no mundo astral. Já os espíritos que não possuem este corpo em virtude de sua evolução, se comunicam com médiuns via intuição mental.
Desconfiamos que os espíritos que estão na forma ovóide e que se apresentam sem a forma humana, na realidade não perderam o Corpo Astral, eles o implodiram. Afirmamos isso em virtude de termos conseguido incorporá-los e restabelecer a sua forma humana. Se houvessem perdido, isso não seria possível.
Por outro lado, verificamos também que os médiuns que se recusam sistematicamente a educar sua mediunidade e colocá-la a serviço do semelhante no trabalho do bem, acumulam energias nesse corpo e no Duplo, deformando-os e prejudicando-os.
O Corpo Astral tem ainda a função da sensibilidade, dor ou prazer, registro das emoções sob vontade, desejos, vícios, sentimentos, paixões, etc., que nele são impressos pela força do psiquismo.
Este corpo é utilizado no mundo espiritual para incorporar espíritos já desprovidos dele, tal como nossas incorporações mediúnicas. O Corpo Astral pode desencaixar (desdobrar) do Físico por anestesia, coma alcoólico, droga, choque emotivo ou desdobramento apométrico da mesma forma que o Duplo Etérico. É com ele que, nos trabalhos com a técnica da Apometria, projeções astrais conscientes ou por sonho, viajamos e atuamos no tempo e no espaço. Tem a condição de desdobrar-se em sete sub-níveis conservando sua consciência e faculdades.
Corpo Mental Inferior ou Concreto - Alma inteligente, mentalidade, associação de idéias, sua aura ovalada envolve todo o corpo, pode ser registrado por fotografias ou percebido pela vidência. É o corpo que engloba as percepções simples, através dos cinco sentidos comuns, avaliando o mundo através do peso, cheiro, cor, tamanho, gosto, som, etc. É o repositório do cognitivo. É o primeiro grande banco de dados onde a mente física busca as informações que precisa, seu raciocínio é seletivo. Ele registra aquilo que, exterior à nossa pele, impressiona o nosso sistema nervoso. Está mais relacionado com o Ego inferior ou Personalidade encarnada.
Este corpo, quando em desequilíbrio, gera sérias dificuldades comportamentais tais como comodismo, busca desenfreada de prazeres mundanos, vícios etc. Normalmente sua forma é ovalada, mas pode ocorrer em raros casos uma forma triangular ou retangular, tem cores variáveis, podendo desdobrar-se em sete sub-níveis com os mesmos atributos que lhe são inerentes.
Corpo Mental Superior ou Abstrato - Memória criativa, pode ser percebida pela vidência. Este corpo é o segundo grande banco de dados de que dispõe o ser. Ele elabora e estrutura princípios e idéias abstratas, buscando sínteses ou conclusões que por sua vez são geradoras de novas idéias e assim por diante, infinitamente.
Quando ligado às coisas superiores, ocupa-se de estudos e pesquisas visando o aprimoramento do ser. Quando apegado às vivências inferiores em conexão com seus atributos de poder, mando e domínio do meio, cria sérias dificuldades à personalidade encarnada, pois costuma fragmentar-se em sub-níveis, liderando linhas de perturbação com os demais, que se ausentam, ignorando a realidade da personalidade encarnada.
Tem forma de uma rosácea com nove pétalas quando harmônico e saudável, tom cromático de chamas amareladas ou laranja com várias outras nuances de cores, e cada pétala tem um significado por estar ligada ou retratar as vibrações de cada um dos sete níveis, (sendo que o Átma, o Astral e Duplo Etérico são representados por duas pétalas cada, O Búdico está representado pela pétala superior em forma de cálice contendo dentro três pétalas menores representando as três almas, Moral, Intuitiva e Consciencial). Por ser o equipo do raciocínio criativo, é nele que acontece a elaboração do processo responsável pelo avanço científico e tecnológico, além de todo nosso embasamento filosófico. É o corpo que faz avaliações, formula teorias, relaciona símbolos e leis.
Trata do subjetivo, da imaginação, está mais relacionado com o Eu Superior ou Crístico, com a Individualidade. É o Corpo Causal, é causa, detentor da vontade e imaginação, é normalmente o gerenciador dos programas e ações do ser. Apega-se facilmente ao mando e poder, é o nível que tem o atributo do domínio do meio onde o ser vive, podendo por alguma contrariedade reagir negativamente a esse meio.
Corpo Buddhi - Composto pelas três Almas - Moral, Intuitiva e Consciencial - veículos e instrumentos do espírito. Suas linhas de força formam o corpo do mesmo, matéria hiperfisica, de sutil quintessenciação. Tem como atributo principal o grande núcleo de potenciação da consciência. Lá as experiências e acontecimentos ligados ao ser estão armazenadas e é de lá que partem as ordens do reciclar permanente das experiências mal resolvidas.
Alma Moral - Discernimento do bem e do mal sob o ponto de vista individual, tem a forma de um sol em chamas, é o veículo do espírito que impulsiona o espírito a obediência às leis do local onde o espírito está encarnado e comanda o comportamental da entidade encarnada em relação ao meio.
Alma Intuitiva - Intuição, inspiração do gênio científico, literário e artístico. Iluminismo. Em forma de ponta de lança triangular irradiando em torno, chamas ramificadas, animada de movimento rotatório lento, antena captadora e registradora das informações que vibram no cosmo. Instrumento da inspiração.
Alma Consciencial - Em forma de pequeno sol muito brilhante, radiações retilíneas, centro da individualidade espiritual. Consciência coordenadora e diretora da vida, elo de ligação com a Centelha Divina.
De um modo geral o Corpo Buddhi é pouco conhecido. Longe de nossos padrões físicos e de nossos meios de expressão, não há como compará-lo.
É o verdadeiro perispírito, ao final do processo evolutivo, quando os demais a ele se fundiram. É nele que se gravam as ações do espírito e dele partem as notas de harmonia ou desarmonia ali impressas, ou seja, as experiências bem significadas estão ali arquivadas e são patrimônio do espírito. As experiências mal resolvidas são remetidas de volta à personalidade encarnada para novas e melhores significações. E por ser, no espírito, o grande núcleo de potenciação da sua consciência cósmica, suas impulsões terão seus efeitos visíveis e somatizados no Corpo Físico ou no psiquismo da personalidade encarnada.
Tudo o que é inferior tende ao movimento descendente e o soma passa a ser o grande fio terra do ser em evolução. Quando em trabalho de limpeza dos cordões energéticos que ligam os corpos, observamos que ao se desbloquear os cordões, intensa e luminosa torrente de luz multicor jorra até os corpos inferiores.
Observados pela visão psíquica (vidência), o Buddhi e o Átmico formam maravilhoso e indescritível conjunto de cristal e luz girando e flutuando no espaço.
Corpo Átmico.- Espírito Essência ou Centelha Divina - Idiogênese diretriz e formativa, princípio fundamental e coordenador. Esfera multifacetada, verdadeiro sol irisado de luzes policrômicas. Inexplicável, indescritível, imanente, transcendente e eterno. Eu Cósmico. Mônada ou Semente pulsante de vida.
Corpos Sutís e o corpo Físico
Os corpos sutis são representados por sete corpos de energias e fluídos, que tem seus centros em pontos distribuídos ao longo do eixo central do nosso corpo e são conhecidos como chakras e, em outro corpo conhecido como corpo espiritual (Eu Sou) que é o princípio inteligente do ser humano.
No caminho da Alquimia Interior, devemos nos esforçar para detectar e agir, dentro de cada um desses níveis.
Para os que gostam deste assunto, que busquem literaturas “orientais” específica, onde todo o tema é detalhado e mais abrangente. É intenção que este texto seja apenas didático, simplista, sem delongas... que seja apenas uma forma de tornar concreto algo que é etéreo... apenas energia... apenas Luz... que coexiste com nosso corpo físico.
Descrevo aqui os corpos sutis como camadas da aura. Ou seja, cada um dos sete chakras tem sete camadas, cada uma das camadas corresponde a uma camada do campo áurico.
Segue algumas características dos corpos sutis experimentados no corpo físico, para que possamos entender como são afetados por nós enquanto seres que pensam e sentem, e como somos afetados em todas as áreas pelos desequilíbrios que causamos nesses corpos:
É um corpo material, constituído de ossos, pele, sangue. Apresenta cinco sentidos básicos: tato, paladar, olfato, visão e audição.
As vibrações emitidas pelos corpos superiores são absorvidos pela estrutura óssea e pelos músculos, nervos e ligamentos. Este corpo reage aos toques físicos e depende de alimentos materiais para se manter em atividade.
O Corpo Etéreo (éter=estado intermediário entre a energia e a matéria) Primeira Camada.
O corpo etéreo tem a mesma estrutura do corpo físico, inclui todas as partes anatômicas e todos os órgãos. Os tecidos físicos se modelam e firmam nesse campo de energia vital que os sustentam.
É um corpo formado pela energia emanada dos cinco elementos básicos da natureza: água-terra-fogo-ar-éter. Serve de intermediário entre o corpo físico e as emoções. Sua energia nasce das glândulas supra renais, próximas ao umbigo
A estrutura desse corpo é semelhante a uma teia em constante movimento. Se estende de um quarto de polegada (6,34mm) a duas polegadas (50,78mm) além do corpo físico e pulsa num ritmo de cerca de 15-20 ciclos por minuto A cor do corpo etérico varia do azul-claro ao cinzento. Todos os chakras dessa camada são da mesma cor do corpo. Os chakras parecem vórtices feitos de uma rede de luz, exatamente como o resto do corpo etérico (Livro: Mão de Luz – Barbara Ann Brennan) O Corpo Emocional – Segunda Camada
O corpo emocional é o corpo mais fino que se segue ao corpo etérico, está associado aos sentimentos, sofre influência do Ego e da racionalidade analítica e analisa tudo o que nos cerca. É o corpo dos instintos, dos impulsos, das reações naturais, das emoções telúricas, das vontades e dos desejos. Sua emanação energética parte do plexo solar e está relacionado ao pâncreas. Estende-se a uma distância de 25 a 75 cm do corpo físico
Este corpo contém todas as cores do arco-iris e cada chakra parece um vórtice de uma cor diferente. A lista abaixo mostra os Chakras do Corpo Emocional e suas cores:
Chakra 1= vermelho
Chakra 2= vermelho laranja
Chakra 3= amarelo
Chakra 4= verde relvoso brilhante
Chakra 5= azul celeste
Chakra 6= anil
chakra 7= branco
Este corpo penetra os corpos mais densos que ele envolve (os anteriores). Suas cores vão dos matizes claros brilhantes aos matizes escuros e turvos, dependendo da clareza ou da confusão dos sentimentos ou das energia que os produz. Sentimentos claros e altamente ativados, como o amor, a comoção, a alegria ou a raiva, são brilhantes e claros; os sentimentos confusos são escuros e turvos. (livro e autora acima)
O Corpo Mental – Terceira Camada
O corpo mental é o terceiro corpo da aura, que se estende além do corpo emocional e se compõe de substâncias ainda mais finas, associadas a pensamentos e processos mentais. Esse corpo aparece geralmente como luz amarela brilhante que se irradia nas proximidades da cabeça e dos ombros e se estende à volta do corpo. Expande-se e torna-se mais brilhante quando seu dono se concentra em processos mentais. Estende-se a uma distância de 75cm a 2m do corpo.Contém a estrutura das nossa idéias e formas de pensamentos. Quanto mais clara e mais bem formada for a idéia, mais clara e mais bem formada será a forma de pensamento associada a essa idéia. Pensamentos habituais tornam-se forças “bem formadas” muito poderosas, que depois exercem influência sobre nossa vida. Segundo a autora do livro, esse corpo é o mais difícil de observar...pelo fato de só agora estarem os seres humanos realmente começando a desenvolver o corpo mental e só agora estarem começando a utilizar o intelecto de maneira clara.
Observações – Além do mundo físico
Essas três camadas áuricas estão associadas a energia relacionadas com o mundo físico e as metabolizam, ao passo que as três camadas áuricas superiores metabolizam energias relacionadas com o mundo espiritual.
A quarta camada, ou nível astral, vincula-se ao chakra do coração, é o crisol transformador através do qual passa toda a energia que vai de um mundo para o outro. Ou seja, a energia espiritual precisa passar pelo fogo do coração para se transformar em energias físicas inferiores e as energias físicas (das três camadas inferiores) precisam passar pelo fogo transformador do coração para se tornarem energias espirituais. No espectro total da cura, usamos energias associadas a todas as camadas e a todos os chakras e fazemo-las passar pelo coração, o centro do amor. A quarta camada, associada ao amor, é a porta pela qual podemos entrar nos demais estados de realidade.
Assim que principiamos a examinar as quatro camada superiores do campo áurico, tudo se modifica, porque quando se abre a percepção para camadas superiores à terceira, também começa a perceber pessoas e seres existentes nessas camadas e que não têm corpo físico. São camadas de realidade ou outras “faixas de freqüência” da realidade além da física.
Quase todos experimentarmos tais realidades durante o sono, mas não nos lembramos delas. Podemos ampliar a consciência através de técnicas de meditação, que rompem os selos entre as raízes das camadas do chakra, que proporcionam uma porta de saída para as viagens de consciência. Segue a descrição das camadas áuricas e suas funções limitadas (que é a intenção do texto). O Nível Astral – Quarta Camada
O Corpo Astral tende a ter o mesmo conjunto de cores do corpo emocional, mas impregnada da luz rósea do amor. É o corpo dos sentimentos, do afeto, das relações amorosas, das relações familiares e das relações com os Mestres de Luz. Este corpo se expande e a sensação é a de que não cabemos no corpo físico. Para que seja um canal de seres como mestres e anjos, os corpos 1,2 e 3 devem vibrar na mesma freqüência do corpo 4. Estende-se para fora, a uma distância aproximada do corpo de 15 a 30 cm. Seus chakras estadeiam a mesma oitava de cores do arco-iris do corpo emocional, mas todas impregnadas da luz rósea do amor adicionadas às pulsações áureas normais e quando as pessoas estabelecem relações umas com as outras, criam cordões, a partir dos chakras, que as ligam. Quanto mais longa e profunda for a relação, tanto mais numerosos e fortes serão os cordões.
O Corpo Etérico Padrão – Quinta Camada
A quinta camada da aura é chamada de etérico padrão porque contém todas as formas que existem no plano físico em forma hiliográfica ou padronizada, como se fosse o negativo de uma fotografia. É a forma padrão da camada etérica, a qual, como já foi dito, é a forma padrão do corpo físico. Estende-se a uma distância de cerca de 45 a 70 cm do corpo físico. Na doença, quando a camada etérica se desfigura, faz-se necessário o trabalho etérico padrão para a sustentação da camada em sua forma padrão original. É o nível em que o som cria a matéria, e o nível em que o som é mais eficaz na cura. Um exemplo seria a comparação entre o modo como se cria uma esfera na geometria euclidiana e o modo como se cria uma esfera no espaço etérico. Este é o corpo do conhecimento. Responsável pela memória que nos acompanha durante as encarnações são as nossas programações profundas, nossas relações cármicas. Está ligado intimamente com as vibrações sonoras. Essas vibrações fazem-no caminhar do racional para o intuitivo. Seu ponto de manifestação é a garganta. O Corpo Celestial – Sexta Camada
O sexto corpo é o nível emocional do plano espiritual. Estende-se cerca de dois pés a dois pés e três quartos (60,94 a 83,79 cm) de distancia do corpo. É o nível através do qual experimentamos o êxtase espiritual. Podemos alcança-lo através da meditação e de muitas outras formas de trabalho de transformação. Quando atingimos o ponto de “ Estar “ onde conhecemos a nossa conexão com o todo do universo, quando vemos a luz e o amor em tudo o que existe, quando mergulhamos na luz e nos sentimos dela e ela de nós e nos identificamos com Deus, elevamos nossa consciência até o sexto nível da aura.
O amor incondicional flui quando existe conexão entre o chakra aberto do coração e o chakra celestial aberto. A combinação dos dois cria a experiência do amor incondicional. Sua forma é indefinida, visto que parece compor-se simplesmente da luz que se irradia do corpo, à semelhança da luz intensa em derredor da vela. Dentro dessa luz intensa e tremeluzente a também raios mais brilhantes e mais fortes. O Corpo Causal ( Ketériko ) – Sétima Camada O sétimo corpo é o nível mental do plano espiritual. Estende-se de aproximadamente 75 cm a 1 m do corpo. Quando elevamos a consciência ao sétimo nível da aura, conhecemos que nos identificamos com o Criador. A forma externa é a forma ovalada do corpo da aura e contém todos os corpos áuricos associados à encarnação atual do individuo. Esse corpo é também um padrão altamente estruturado. É composto de minúsculos raios de luz, de grande durabilidade, que mantem unida toda a forma da aura. Contém uma estrutura de grade dourada do corpo físico e de todos os chakras. Todos os chakras e formas do corpo dão a impressão de ser feitos da luz dourada desse nivel. Este é o nível mais forte e mais elástico do campo áurico.
Além disso, no nível ketérico estão também as faixas de vidas passadas. São faixas coloridas de luz que cercam completamente a aura. A faixa encontrada perto da área da cabeça e do pescoço, em regra geral, é a que contém as vidas passadas que você está procurando clarear em sua atual circunstância de vida. O nível ketérico (causal) é o último nível diretamente relacionado com esta encarnação. Alem desse nível está o plano cósmico, o plano que não pode ser experimentado do ponto de vista limitante de uma só encarnação.
O Plano Cósmico
Os dois níveis acima do sétimo corpo estão associados ao oitavo e ao nono chakra localizados acima da cabeça. Conheço muito pouca coisa a respeito deles, a não ser algumas práticas de cura muito poderosas que foram ensinadas pelos meus mentores. Texto pesquisado na internet e a maior parte dele retirado do livro: Mãos de Luz – autora: Barbara Ann Brennan
Fotos retidas da internet.
Tele-Radiestesia
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A Tele-Radiestesia -Radiestesia feita à distância- é uma prática comum a todos os radiestesistas e pouco conhecida pelas pessoas.
A criação de testemunhos energéticos permite que as energias sejam plasmadas e captadas, permitindo que diagnósticos precisos sejam realizados.
Infinitas foram as pesquisas realizadas até que se chegasse à conclusão da possibilidade de tal fenômeno. As experiências iniciais foram realizadas pela Sociedade Americana de Radiestesia. Foram trazidas cartas topográficas e, assim, identificaram pontos de energias telúricas, comprovadas posteriormente in loco.
Uma captação energética de um testemun ho, seja uma foto ou a planta de uma casa, e a afinação mental do radiestesista asseguram que a sintonia seja possível, permitindo assim a obtenção de energias específicas.
Pela fotografia de uma pessoa, é possível através da mesa radiônica quântica fazermos uma avaliação completa de suas frequências vibracionais.
Inicialmente, observamos a frequência geral. Temos sempre um parâmetro de referência e, partindo deste, avaliamos a energia ideal e a que encontramos no momento. Com base nas frequências gerais, abrimos as verificações complementares, como frequência etérica ou vital, que diz respeito ao nosso estado de saúde, depois averigua-se a parte emocional, notando o quanto estamos impregnados de pensamentos e sentimentos negativos, que são responsáveis pela queda de nossa frequência geral.
RADIESTESIA: Dicas para energizar a sua casa e local de trabalho
O trabalho de Radiestesia, de modo geral, envolve o contato com forças e energias dos locais, das pessoas e dos objetos que deverão ser pesquisados ou rastreados com instrumentos radiestésicos como o dual-rod (duas varas), pêndulos, forquilha, antena de Lecher e lobo-antena. Por essa razão, é recomendável que o radiestesista tome algumas precauções pra não absorver energias inconvenientes, usando gráficos radiônicos de proteção pessoal nos bolsos, como o circuito atlante ou Luxor.
Como dicas, para desimpregnar um ambiente, deve-se passar uma solução de anil diluído em um balde d'água, com um pano umedecido nesta solução, e aplicá-la em todo o piso. Você pode imediatamente à aplicação usar um pano seco. Ao final do trabalho, a mistura água/anil, já saturada energeticamente, juntamente com os panos, deve ser descartada da seguinte forma: o líquido no ralo do logradouro público (rua) e os panos no lixo fora de casa. O balde u sado pode ser lavado e reutilizado.
Atenção: não jogue a solução na rede de esgoto do seu imóvel para que os sifões de ralos não retenham restos telúricos do que foi retirado.
Outro modo de se desimpregnar um ambiente, como por exemplo uma casa comprada ou alugada, que já tenha sido utilizada por inúmeras pessoas, e que não saibamos o seu histórico, isto é, se já houve morte natural, assassinatos, brigas, realização de cultos de baixa magia em algum de seus cômodos, podemos proceder da seguinte forma:
- Diluir três punhados de sal grosso numa mistura de cal virgem, água e fixador acrílico num balde e aplicar esta mistura no teto e paredes com o uso de uma trincha, para a queima de qualquer miasma ou memória registrada em cada cômodo do imóvel. Daí, lixar as superfícies, aplicar um verniz selador e, finalmente, a pintura definitiva com as cores preferidas pela família.
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Mesmo para um imó vel antigo que esteja pintado, é necessário proceder da forma descrita acima.
Pode-se completar a limpeza do ambiente com defumação, que pode ser feita colocando-se incenso de sua preferência sobre um braseiro, ou com a queima de varetas aromáticas.
Outros cuidados a serem observados para as urgentes correções:
- Evitar áreas mofadas, isto é, com colônias de microorganismos que sugam a energia das pessoas no ambiente.
- As rachaduras nas paredes e tetos são emissores de ondas de forma ou "shars", que descompensam energeticamente as pessoas.
- Que não hajam fios expostos e desencapados criando um campo eletromagnético prejudicial à saúde.
- Que as plantas dentro ou ao redor da casa não possuam espinhos, como coroa-de-Cristo e Bouganville.
Os mistérios da Radiestesia
Inicialmente conhecida como rabdomancia, a radiestesia parece ser tão antiga quanto a necessidade do homem em descobrir aquilo que está oculto. e, acredite ou não, até o início do século XX essa prática era considerada mais uma entre tantas outras formas de adivinhação.
Nossa história começa numa bucólica tarde de verão em meio à pequena cidade litorânea francesa de Hardelot-Plage. Dois padres em suas vestes tradicionais, batinas pretas até o chão, passeiam entre as árvores do bosque. O tema da conversa é a rabdomancia, antigo nome da radiestesia. Um dos religiosos segura uma pequena vareta de madeira entre os dedos, apanhada por acaso, que se pôs a vibrar perto de uma fonte de água. Intrigado com o acontecimento, o padre de nome Aléxis Bouly repetiu a experiência e não parou mais com a atividade que o tornaria famoso mais tarde.
Alexis Bouly era dotado de uma extraordinária sensibilidade para a radiestesia, sobretudo na manipulação da vareta. Durante sua vida localizou um grande número de fontes de água, conseguindo definir com exatidão sua profundidade, qualidade e tamanho. Vinham de todos os lugares para consultá-lo. Seu talento ultrapassou as fronteiras da França: foi chamado a exercer suas habilidades em Portugal, Espanha, Polônia, Romênia e Canárias. Bouly decide então fundar a Sociedade dos Amigos da Radiestesia, utilizando o novo termo por ele criado.: radiestesia.
Não obstante ter criado um método complexo de pesquisa, o ‘pai da radiestesia’ tinha uma concepção bem simples sobre sua arte. "Nós vivemos em um oceano de radiações das quais não nos apercebemos”, ele disse. “Eflúvios invisíveis emanam de todas as coisas, e não se trata mais do que descobrir sua existência, constituindo-nos em verdadeiros detetores vivos. Uma frágil antena permite captar mais facilmente as radiações escondidas: a famosa vari nha do zaori. Hoje não sou mais que um pesquisador de vibrações, só isso..."
Em 1950, o governo da República concedeu a esse modesto ‘pesquisador das vibrações’ a Cruz de Cavaleiro da Legião de Honra.
Uso Histórico
No Egito foram descobertos objetos apresentando uma notável semelhança com os pêndulos utilizados nos dias de hoje; inclusive um deles deu origem ao que é atualmente conhecido como pêndulo egípcio.
Os romanos usavam uma vara em forma de cajado chamada lituus como instrumento de adivinhação. E a vareta em forma de forquilha, obtida de um galho de árvore, chamada de vírgula divina, era comumente utilizada para a prática da rabdomancia. Durante as invasões romanas, as legiões eram precedidas por portadores de varetas cuja missão era encontrar as águas subterrâneas necessárias para o consumo das tropas. Foi desta forma que os romanos deixaram espalhadas pela Europa fontes termais encontradas quando da busca de água potável.
Do final do império romano até o início da Idade Média, não se encontram referências sobre a prática da radiestesia. Em 1518, Lutero condena o uso da vareta radiestésica por achar que ela serve de intermediária para uma relação ilícita com o diabo. Num livro de receitas mágicas francês intitulado O Dragão Vermelho, de 1521, encontramos a primeira receita para preparar uma vareta radiestésica. O livro De Re Metalica, do alemão Georgius Agricola, publicado em 1556, faz o inventário do uso das varas radiestésicas para a prospecção: aveleira para a prata, freixo para o cobre, pinheiro negro para o chumbo e o estanho e, ainda, a vara de ferro para a pesquisa de ouro e prata.
Poderíamos nos estender bem mais sobre um amontoado de dados históricos reportando todas as espécies de hipóteses e todos os fatos a elas relacionados, mas preferimos saltar de vez para a segunda metade do século XVIII. Uma nova febre percorria os meios científicos e populares também na Europa: as pesquisas sobre a eletricidade e o magnetismo. Em 1798, Antoine Gerboin, professor da Faculdade de Medicina de Estrasburgo, após contemplar o filho de um amigo brincando com uma esfera de madeira suspensa por um fio, levou a cabo numerosas experiências com corpos suspensos por fios, que resultaram em complexas teorias sobre "uma força particular que existe no homem". O resultado de suas investigações foi publicado em 1808 sob o título de Investigações Experimentais sobre um Novo Modo de Ação Elétrica. O pêndulo, como principal instrumento para a prática do que viria a ser definido como radiestesia, acabara de nascer.
A prática da radiestesia não necessita de nenhum tipo especial de meditação, mentalização, evocação ou invocação. Temores em relação a posturas, atitudes, orientação são absolutamente infundados. Determinadas práticas, como por exemplo acender incenso, lavar as mãos, usar sal grosso, o uso de determinados símbolos sobre as mesas ou pendurados nas paredes têm mais a ver com superstição. Qualquer pessoa pode praticar a radiestesia e não são necessários atributos especiais para tanto. Mas, a exemplo de todas as demais atividades humanas, uns serão melhores radiestesistas do que outros. A principal regra para se obter bons resultados é praticar, praticar e praticar.
Teorias Radiestésicas
No início do século, uma questão fundamental se apresentava à maioria dos radiestesistas apaixonados pelo assunto: efetivamente como e por que funcionava a radiestesia? A primeira das hipóteses era que o radiestesista percebia ondas, emanações, vibrações vindas do solo pesquisado. No entanto, essa proposta era de difícil sustentação quando se começou a praticar a radiestesia a distância sobre mapas. A segunda hipótese, de autoria de Sir William Barrett, autor do livro A Vareta Divinatória, propunha: "...afirmamos que a radiestesia é um problema puramente psíquico, que todos os fenômenos têm origem no espírito do radiestesista, que nenhuma teoria física resiste a um exame atento e que os movimentos da vareta e do radiestesista só têm relação com o resultado da pesquisa para dar uma expressão física a um conhecimento mental e abstrato." Nos anos 30, Mermet elaborou uma complexa teoria radiestésica baseada em onze fatores físicos passíveis de influenciar o radiestesista, não deixando, no entanto, de afirmar que ”o radiestesista deveria estar em perfeita harmonia com o objeto de suas pesquisas".
A teoria radiestésica unicamente baseada em causas físicas foi totalmente abandonada em 1934 pelo engenheiro francês Émile Christophe, baseado no pressuposto de que, se todos os corpos subterrâneos emitem radiações físicas, o radiestesista que não estivesse unicamente concentrado em um só corpo deveria reagir a todas essas informações de uma só vez. A essa concentração sobre um único objetivo Émile Christophe deu o nome de orientação mental, e definiu como convenção mental a técnica segundo a qual o radiestesista estabelece um diálogo interno com seu inconsciente, por meio do qual são definidas as regras de giro positivo ou horário do pêndulo para resposta sim, e de giro negativo ou anti-horário para resposta não.
A orientação mental é o estado de interrogação necessário para se alcançar a resposta desejada, funcionando como um ato de sintonizar com...; e a convenção mental, além de filtro para que as respostas sejam somente sim ou não, promove também o correto diálogo entre o cérebro e o corpo, para que a reação, processada através de uma reação neuromuscular, venha a dar ao radiestesista a resposta desejada.
Hoje sabemos que nosso campo energético não é só um arquivo de emoçõe s, padrões patológicos, memórias do passado, como também um eficaz instrumento de recepção para todos os fenômenos energéticos à nossa volta. Essa leitura nós fazemos o tempo todo de uma forma inconsciente e involuntária, e armazenamos as informações colhidas no inconsciente. O conjunto de técnicas radiestésicas estabelece a ponte inconsciente-consciente, e percebemos a resposta quando nossa mão faz o pêndulo girar ou a vareta se inclinar.
As Teorias Clássicas
Ao longo dos últimos séculos muitas teorias foram elaboradas na tentativa de explicar o fenômeno radiestésico. Hoje em dia é quase divertido ler tais teorias repletas de conceitos estranhos. Em razão da grande influência da Igreja na sociedade medieval e renascentista, chegou-se a acreditar que o fenômeno acontecia sob influências sobrenaturais e até diabólicas. Só em 1939, graças ao uso da filmagem em câmera lenta, foi possível constatar que o radiestesista promove o movimento pendular por meio de uma ação inconsciente, de origem neuromuscular.
Existem duas tendências na prática da radiestesia: a física e a mentalista. A tendência física baseia-se nos conceitos formulados sobretudo pelos abades franceses Bouly e Mermet. Esses conceitos são: raios, ondas e cores emitidos pelos objetos e seres, e orientados em função dos pontos cardeais e do campo geomagnético. Os radiestesistas da tendência mentalista criticam os da física porque muitas vezes o comprimento de onda, a cor e o raio fundamental, característicos de um objeto, diferem segundo o operador. A tendência mentalista considera que a convenção mental que precede a pesquisa é o que atua no inconsciente do operador, causando as reações responsáveis pelo movimento do pêndulo ou da vareta. Os radiestesistas que praticam a chamada radiestesia de ondas de forma aliam as duas tendências, sendo chamados de fisicomentalis tas.
A fama do abade Mermet impôs seu método clássico de radiestesia física. Segundo ele, todos os corpos emitem ondas e radiações cujo campo de atuação (campo radiestésico) produz no corpo humano determinadas reações nervosas, gerando uma espécie de corrente que se desloca pelas mãos. O fluxo invisível é o que movimenta o instrumento radiestésico.
A grande maioria dos trabalhos radiestésicos pode ser realizada com o uso do pêndulo ou da vareta, dependendo da situação e da sensibilidade do operador. Existem, no entanto, tipos de pesquisa que demandam instrumentos específicos. Para melhor compreensão dividimos os instrumentos radiestésicos em famílias: pêndulos técnicos e pêndulos para uso geral.
Na família dos pêndulos técnicos encaixam-se todos aqueles utilizados para fins específicos — por exemplo, pêndulo egípcio, cromático, testemunho, etc. Os demais, independente de sua forma, cor, formato, material etc., são classificados como pêndulos para uso geral. E na categoria das varetas incluímos todos os instrumentos construídos a partir de uma ou mais varetas, com ou sem molas, retas ou curvadas, com ou sem empunhadura; exemplo: dual-rod, aurameter, etc. Outros instrumentos utilizados são as réguas para análise, ponteiros, bússola, botica de remédios.
A definição de pêndulo é: uma massa suspensa por um fio (flexível). Assim sendo, qualquer objeto, de qualquer material, suspenso por um fio, pode ser usado como pêndulo em radiestesia. Para trabalhos externos dá-se preferência a pêndulos mais pesados, já que o vento e as irregularidades do terreno atrapalham sua oscilação normal. O pêndulo precisa ser simétrico e sua cor deve ser a do próprio material; no caso de ser pintado, a cor deve ser neutra, já que as cores influenciam a pesquisa radiestésica. O fio de suspensão pode ser de algodão, linho ou de fibras sintéticas, sempre em cores neutras, ou ainda uma fina corrente metálica. O pêndulo prumo, pontiagudo e metálico, é o mais recomendado. Ele pode ser usado na maioria dos trabalhos, especialmente sobre mapas, plantas ou gráficos, pois torna-se mais fácil a correta identificação do ponto por ele indicado.
Maria Isabel Carapinha ::
Nossa história começa numa bucólica tarde de verão em meio à pequena cidade litorânea francesa de Hardelot-Plage. Dois padres em suas vestes tradicionais, batinas pretas até o chão, passeiam entre as árvores do bosque. O tema da conversa é a rabdomancia, antigo nome da radiestesia. Um dos religiosos segura uma pequena vareta de madeira entre os dedos, apanhada por acaso, que se pôs a vibrar perto de uma fonte de água. Intrigado com o acontecimento, o padre de nome Aléxis Bouly repetiu a experiência e não parou mais com a atividade que o tornaria famoso mais tarde.
Alexis Bouly era dotado de uma extraordinária sensibilidade para a radiestesia, sobretudo na manipulação da vareta. Durante sua vida localizou um grande número de fontes de água, conseguindo definir com exatidão sua profundidade, qualidade e tamanho. Vinham de todos os lugares para consultá-lo. Seu talento ultrapassou as fronteiras da França: foi chamado a exercer suas habilidades em Portugal, Espanha, Polônia, Romênia e Canárias. Bouly decide então fundar a Sociedade dos Amigos da Radiestesia, utilizando o novo termo por ele criado.: radiestesia.
Não obstante ter criado um método complexo de pesquisa, o ‘pai da radiestesia’ tinha uma concepção bem simples sobre sua arte. "Nós vivemos em um oceano de radiações das quais não nos apercebemos”, ele disse. “Eflúvios invisíveis emanam de todas as coisas, e não se trata mais do que descobrir sua existência, constituindo-nos em verdadeiros detetores vivos. Uma frágil antena permite captar mais facilmente as radiações escondidas: a famosa vari nha do zaori. Hoje não sou mais que um pesquisador de vibrações, só isso..."
Em 1950, o governo da República concedeu a esse modesto ‘pesquisador das vibrações’ a Cruz de Cavaleiro da Legião de Honra.
Uso Histórico
No Egito foram descobertos objetos apresentando uma notável semelhança com os pêndulos utilizados nos dias de hoje; inclusive um deles deu origem ao que é atualmente conhecido como pêndulo egípcio.
Os romanos usavam uma vara em forma de cajado chamada lituus como instrumento de adivinhação. E a vareta em forma de forquilha, obtida de um galho de árvore, chamada de vírgula divina, era comumente utilizada para a prática da rabdomancia. Durante as invasões romanas, as legiões eram precedidas por portadores de varetas cuja missão era encontrar as águas subterrâneas necessárias para o consumo das tropas. Foi desta forma que os romanos deixaram espalhadas pela Europa fontes termais encontradas quando da busca de água potável.
Do final do império romano até o início da Idade Média, não se encontram referências sobre a prática da radiestesia. Em 1518, Lutero condena o uso da vareta radiestésica por achar que ela serve de intermediária para uma relação ilícita com o diabo. Num livro de receitas mágicas francês intitulado O Dragão Vermelho, de 1521, encontramos a primeira receita para preparar uma vareta radiestésica. O livro De Re Metalica, do alemão Georgius Agricola, publicado em 1556, faz o inventário do uso das varas radiestésicas para a prospecção: aveleira para a prata, freixo para o cobre, pinheiro negro para o chumbo e o estanho e, ainda, a vara de ferro para a pesquisa de ouro e prata.
Poderíamos nos estender bem mais sobre um amontoado de dados históricos reportando todas as espécies de hipóteses e todos os fatos a elas relacionados, mas preferimos saltar de vez para a segunda metade do século XVIII. Uma nova febre percorria os meios científicos e populares também na Europa: as pesquisas sobre a eletricidade e o magnetismo. Em 1798, Antoine Gerboin, professor da Faculdade de Medicina de Estrasburgo, após contemplar o filho de um amigo brincando com uma esfera de madeira suspensa por um fio, levou a cabo numerosas experiências com corpos suspensos por fios, que resultaram em complexas teorias sobre "uma força particular que existe no homem". O resultado de suas investigações foi publicado em 1808 sob o título de Investigações Experimentais sobre um Novo Modo de Ação Elétrica. O pêndulo, como principal instrumento para a prática do que viria a ser definido como radiestesia, acabara de nascer.
A prática da radiestesia não necessita de nenhum tipo especial de meditação, mentalização, evocação ou invocação. Temores em relação a posturas, atitudes, orientação são absolutamente infundados. Determinadas práticas, como por exemplo acender incenso, lavar as mãos, usar sal grosso, o uso de determinados símbolos sobre as mesas ou pendurados nas paredes têm mais a ver com superstição. Qualquer pessoa pode praticar a radiestesia e não são necessários atributos especiais para tanto. Mas, a exemplo de todas as demais atividades humanas, uns serão melhores radiestesistas do que outros. A principal regra para se obter bons resultados é praticar, praticar e praticar.
Teorias Radiestésicas
No início do século, uma questão fundamental se apresentava à maioria dos radiestesistas apaixonados pelo assunto: efetivamente como e por que funcionava a radiestesia? A primeira das hipóteses era que o radiestesista percebia ondas, emanações, vibrações vindas do solo pesquisado. No entanto, essa proposta era de difícil sustentação quando se começou a praticar a radiestesia a distância sobre mapas. A segunda hipótese, de autoria de Sir William Barrett, autor do livro A Vareta Divinatória, propunha: "...afirmamos que a radiestesia é um problema puramente psíquico, que todos os fenômenos têm origem no espírito do radiestesista, que nenhuma teoria física resiste a um exame atento e que os movimentos da vareta e do radiestesista só têm relação com o resultado da pesquisa para dar uma expressão física a um conhecimento mental e abstrato." Nos anos 30, Mermet elaborou uma complexa teoria radiestésica baseada em onze fatores físicos passíveis de influenciar o radiestesista, não deixando, no entanto, de afirmar que ”o radiestesista deveria estar em perfeita harmonia com o objeto de suas pesquisas".
A teoria radiestésica unicamente baseada em causas físicas foi totalmente abandonada em 1934 pelo engenheiro francês Émile Christophe, baseado no pressuposto de que, se todos os corpos subterrâneos emitem radiações físicas, o radiestesista que não estivesse unicamente concentrado em um só corpo deveria reagir a todas essas informações de uma só vez. A essa concentração sobre um único objetivo Émile Christophe deu o nome de orientação mental, e definiu como convenção mental a técnica segundo a qual o radiestesista estabelece um diálogo interno com seu inconsciente, por meio do qual são definidas as regras de giro positivo ou horário do pêndulo para resposta sim, e de giro negativo ou anti-horário para resposta não.
A orientação mental é o estado de interrogação necessário para se alcançar a resposta desejada, funcionando como um ato de sintonizar com...; e a convenção mental, além de filtro para que as respostas sejam somente sim ou não, promove também o correto diálogo entre o cérebro e o corpo, para que a reação, processada através de uma reação neuromuscular, venha a dar ao radiestesista a resposta desejada.
Hoje sabemos que nosso campo energético não é só um arquivo de emoçõe s, padrões patológicos, memórias do passado, como também um eficaz instrumento de recepção para todos os fenômenos energéticos à nossa volta. Essa leitura nós fazemos o tempo todo de uma forma inconsciente e involuntária, e armazenamos as informações colhidas no inconsciente. O conjunto de técnicas radiestésicas estabelece a ponte inconsciente-consciente, e percebemos a resposta quando nossa mão faz o pêndulo girar ou a vareta se inclinar.
As Teorias Clássicas
Ao longo dos últimos séculos muitas teorias foram elaboradas na tentativa de explicar o fenômeno radiestésico. Hoje em dia é quase divertido ler tais teorias repletas de conceitos estranhos. Em razão da grande influência da Igreja na sociedade medieval e renascentista, chegou-se a acreditar que o fenômeno acontecia sob influências sobrenaturais e até diabólicas. Só em 1939, graças ao uso da filmagem em câmera lenta, foi possível constatar que o radiestesista promove o movimento pendular por meio de uma ação inconsciente, de origem neuromuscular.
Existem duas tendências na prática da radiestesia: a física e a mentalista. A tendência física baseia-se nos conceitos formulados sobretudo pelos abades franceses Bouly e Mermet. Esses conceitos são: raios, ondas e cores emitidos pelos objetos e seres, e orientados em função dos pontos cardeais e do campo geomagnético. Os radiestesistas da tendência mentalista criticam os da física porque muitas vezes o comprimento de onda, a cor e o raio fundamental, característicos de um objeto, diferem segundo o operador. A tendência mentalista considera que a convenção mental que precede a pesquisa é o que atua no inconsciente do operador, causando as reações responsáveis pelo movimento do pêndulo ou da vareta. Os radiestesistas que praticam a chamada radiestesia de ondas de forma aliam as duas tendências, sendo chamados de fisicomentalis tas.
A fama do abade Mermet impôs seu método clássico de radiestesia física. Segundo ele, todos os corpos emitem ondas e radiações cujo campo de atuação (campo radiestésico) produz no corpo humano determinadas reações nervosas, gerando uma espécie de corrente que se desloca pelas mãos. O fluxo invisível é o que movimenta o instrumento radiestésico.
A grande maioria dos trabalhos radiestésicos pode ser realizada com o uso do pêndulo ou da vareta, dependendo da situação e da sensibilidade do operador. Existem, no entanto, tipos de pesquisa que demandam instrumentos específicos. Para melhor compreensão dividimos os instrumentos radiestésicos em famílias: pêndulos técnicos e pêndulos para uso geral.
Na família dos pêndulos técnicos encaixam-se todos aqueles utilizados para fins específicos — por exemplo, pêndulo egípcio, cromático, testemunho, etc. Os demais, independente de sua forma, cor, formato, material etc., são classificados como pêndulos para uso geral. E na categoria das varetas incluímos todos os instrumentos construídos a partir de uma ou mais varetas, com ou sem molas, retas ou curvadas, com ou sem empunhadura; exemplo: dual-rod, aurameter, etc. Outros instrumentos utilizados são as réguas para análise, ponteiros, bússola, botica de remédios.
A definição de pêndulo é: uma massa suspensa por um fio (flexível). Assim sendo, qualquer objeto, de qualquer material, suspenso por um fio, pode ser usado como pêndulo em radiestesia. Para trabalhos externos dá-se preferência a pêndulos mais pesados, já que o vento e as irregularidades do terreno atrapalham sua oscilação normal. O pêndulo precisa ser simétrico e sua cor deve ser a do próprio material; no caso de ser pintado, a cor deve ser neutra, já que as cores influenciam a pesquisa radiestésica. O fio de suspensão pode ser de algodão, linho ou de fibras sintéticas, sempre em cores neutras, ou ainda uma fina corrente metálica. O pêndulo prumo, pontiagudo e metálico, é o mais recomendado. Ele pode ser usado na maioria dos trabalhos, especialmente sobre mapas, plantas ou gráficos, pois torna-se mais fácil a correta identificação do ponto por ele indicado.
Maria Isabel Carapinha ::
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