quinta-feira, 31 de outubro de 2013
"Perfeita liberdade"
Como vejo "cegos de religiões" por aí...,estou casado de ver religiões de cegos...
O pecado da superstição não poupa esforços em atacar aquilo que considera superstições das outras religiões, contudo, se existe uma religião cheia de crendices e superstições, esta, com certeza se chama povo brasileiro e analisando bem está cheios deles por aí.
Ao ingressar em certas religiões ou seitas, o adepto recebe um pacote de amuletos de vários modelos, altares, rezas e juramentos que precisam ter e praticar para adquirir proteção, tanto física como espiritual.
Somente para citar dois exemplos, vejamos como é flagrante o caráter fetichista de uma certa religião:
“O amuleto é exclusivamente individual, foi inserido de modo a proteger somente a quem o solicitou.
Não terá valor para outra pessoa.
E como é utilizável apenas para aquela pessoa, em caso de falecimento, deverá ser purificado mediante a incineração.
Entretanto, se o adepto desejar, poderá solicitar reinserimento para algum parente próximo.
Não se deve esquecer disso, principalmente em se tratando de ‘amuleto anelar’”.
Além desse “amuleto anular”, há o “tesouro da sorte”, outro amuleto distribuído no início do ano, dentro do qual há a seguinte oração: “Que o portador deste Tesouro da Sorte seja agraciado com a providencia divina do decorrer do ano”.
Tal amuleto deve ser guardado na carteira do adepto.(?)
Tudo isso é claro regado a muito dinheiro.
Ainda sobre crendices, possui um altar para as rezas.
Os adeptos acreditam que, por intermédio desse altar, seus desejos e pedidos são ouvidos por Deus, que lhes abrirá o caminho da felicidade.
Assim que ingresso no grupo,darei início, dessa forma, à minha vida "religiosa" ou a minha "salvação".
Tal como as demais, esse altar também é sagrado.
Existem cerimônias especiais para entronizá-lo (no lar, na loja ou na empresa) ou transferi-lo, em caso de mudanças.
Para esse altar é a verdadeira imagem de Deus.
O tal “amuleto" oficial que, uma vez introduzido, não pode ser trocado, a não ser em caso de mudanças.
Por causa desse inconveniente, inventaram um “amuleto portátil", que pode ser transportado dentro do lar;é muita criatividade ou muita superstição.
O(s) “amuleto(s)" A, B e C, são considerados especiais.
O tipo B só pode ser concedido depois que já possui o tipo A,claro e sem dúvida.
Sendo um pouco menor que o do tipo A, o tipo B é destinado a aberturas de filiais de empresas.
O tipo C, por sua vez, é para carros, motocicletas, helicópteros, barcos.
O seu objetivo é garantir a segurança pessoal ou do veículo,meio confuso não?
Diante de tanto fetiche, pergunto: “Esse tipo de religião é uma seita supersticiosa ou não?”.
Que o leitor tire as suas próprias conclusões.
"Mishirassê, hoshô, mioshiê, makoto" ou"Nam-myoho-rengue-kyo"
Já ouviu falar de semelhantes terminologias? Creio que não.
São vocábulos que, para nós, não possuem nenhum significado especial, mas para certo grupo religioso sim, são o divisor de águas entre o caos e a harmonia, a morte e a salvação, a bênção e a maldição.
Visitando templos por aí ou borboletando de templo em templo, primeira vista, essas "religiões" não apresenta nada demais, dando a impressão de que seus ensinamentos são apenas mais uma filosofia de vida, pois só falam de coisas boas e positivas.
Tanto é que, em alguns lugares, são consideradas uma instituição de utilidade pública.
Esse é um aspecto positivo que merece o nosso louvor.
Contudo, a verdadeira questão se encontra em outro patamar,dinheiro.
Quando me aprofundei num exame mais detalhado, percebi que certas religiões reivindicam muito mais que uma simples religião ou filosofia.
Como as demais seitas, acredita que cada religião tem “uma verdade”, ou “iluminação”, para a sua época.
Mas agora, na época atual, Deus está enviando muitas religiões para salvar a humanidade,são tantas que fica difícil de escolher a menos pior.
São religiões relativistas de auto-salvação e com forte influência no fanatismo e no "xintoísmo".
O movimento se diz também ecumênico.
Seu líder é o conselheiro honorário da Liga das "Novas Religiões", mas, apesar desse perfil ecumênico, acreditam, paradoxalmente, que possuem o caminho para a verdadeira salvação,( “Excluindo seus ensinamentos , nenhuma outra é capaz de fazer com precisão uma orientação individual”).
As demais religiões foram ultrapassadas: “Ao observar as religiões tradicionais, sob vários aspectos, não posso concordar com absolutamente nada”.
Continuando, me parece que se baseiam em crenças em 21 preceitos.
Seu lema é viver na “perfeita liberdade”,mas que parece mais imperfeito numa liberdade imperfeita isto é, sem reprimendas de sentimentos ou expressão.
Um dos objetivos é levar as pessoas ao caminho da felicidade mediante os ensinamentos dos fundadores e pela expressão do próprio “eu”, preparando-as, assim, para a paz mundial, objetivo primordial da seita.
Acreditam que tudo o que acontece na vida é obra divina, um desígnio de Deus, seja bom ou mau.
Não se deve questionar, mas aceitar passivamente e, em seguida, criar uma solução “artística” em meio aos erros e dificuldades diários.
Essa é a essência do primeiro preceito: “vida é arte”.
Afirmam, ainda, que as doenças e desventuras da vida surgem devido aos maus hábitos espirituais que cultivamos, tais como preguiça, raiva, egoísmo, preocupação, pois alegam que tudo na vida é reflexo de algo, “tudo é espelho”.
Para atender a este“aviso divino”, precisamos acumular virtudes e corrigir tais vícios espirituais.
Para isso, é preciso fazer um "sei lá o que", que nada mais é do que a imposição de várias regras aos adeptos, desde doar dinheiro à instituição até limpar banheiros, arrumar o jardim do templo, etc.
E tudo deve ser feito sempre com “preces”.
É semelhante a umas e outras religiões que tem por aí.
Esta "instituição possui várias literaturas, mas seu principal livro se chama Instruções para a vida religiosa.
São 21 instruções que falam de gratidão, espírito de reclamação, teimosia, preocupação, cobiça, sabedoria para utilizar os cinco sentidos, ensinos sobre como não magoar os outros, etc.
Enfim, fala de coisas óbvias, já citadas pela Bíblia há milhares de anos.
O "pia" deles é o “Pai dos ensinamentos”,nesta geração,ocupa a posição de “um ser humano e não de Deus”, acreditam que ele está num estado que chamam de “estado uno a Deus”, considerado o único intermediador entre Deus e os homens.
A bem da verdade, na prática ele se transforma num semideus dentro do movimento, sendo considerado, pelos adeptos, o centro da fé de todos eles.
Quem entra numa destas sede, pode verificar facilmente que, na parede acima do altar, fica um altar sagrado,lembrando a igreja católica e, à direita, um retrato do patriarca, a quem os devotos prestam agradecimentos pelas graças alcançadas.
O tratamento que dão ao patriarca ultrapassa a simples reverência dada a um líder.
E isso fica muito claro pelos títulos que lhes são atribuídos: “Fonte da verdade”, “Centro da fé”, “Fundamento”, “Digno de veneração”, “Alicerce espiritual”, “Salvador”, “Mediador”, “Aquele que se sacrifica pela humanidade”, etc.
Pela semelhança aparente que esse último título possui com o do Messias (Is 53), nos deteremos em sua exposição.
Sacrifício pela humanidade.
Um dos ensinamentos do grupo é “Aquele que se sacrifica pela humanidade” ora a Deus, suplicando a salvação de toda a humanidade, sacrificando-se misericordiosamente .
Os atos sagrados, tais como:‘orientação’, "‘graça’ e ‘intercessão’, concretizam-se mediante o sacrifício do corpo e da alma do "grande sacrificador" e mediante a virtude dos espíritos dos seus antecessores.
Portanto, por esses atos, os adeptos, aliviamo-nos dos sofrimentos, porque se responsabiliza-se perante Deus por esses nossos sofrimentos,bonito não?
“O motivo que faz que o "grande sacrificador" seja atendido por Deus é porque o "arca" com a responsabilidade perante Deus, durante o dia e a noite, sacrificando o seu corpo.
Segundo a literatura, “diariamente, no mundo inteiro, muitas pessoas estão sendo salvas por meio do ""grande sacrificador"".
Essas preces surgem no corpo de ""grande sacrificador"" como sofrimentos e vão-se acumulando gradativamente.
Em uma cerimônia de agradecimento,o ""grande sacrificador"" restitui todos os sofrimentos acumulados no seu corpo e faz o bênção para poder retornar ao estado original de pureza física.
Nesse momento, o "grande sacrificador" agradece a Deus por ter podido substituir os adeptos em seus sofrimentos e transmitir os ensinamentos e, ao mesmo tempo, devolve a Deus todos esses sofrimentos físicos acumulados durante o mês e renova o, no sentido de poder receber novamente os sofrimentos dos adeptos por mais um mês.
Isso é o ato sagrado de receber a obra divina de o ""grande sacrificador"”.
Como observamos,o ""grande sacrificador"" furta títulos e funções que só pertencem a Jesus Cristo.
Jesus é um dos nossos salvador.
Jesus sofreu por nossos pecados e enfermidades (Is 53.4).
Jesus deu a entender que a reencarnação corrige e perdoa os pecados, (erros).
Jesus é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6).
Jesus Cristo deu provas de tudo isso.
Jesus foi um "avatar" na Terra.
Quanto a cada patriarca de cada religião, já não podemos dizer o mesmo.
Êste tipo de religião não poupa esforços em atacar aquilo que considera superstições das outras religiões, contudo, se existe uma religião cheia de crendices e superstições, esta, com certeza, está por aí fabricando cada vez mais fanáticos supersticiosos.
Assim que ingresso no grupo, os seguidores cultua um "sei lá o que", chamado de "não sei o que lá", dando início, dessa forma, à minha vida religiosa ou a minha "salvação" que parece mais puro fanatismo.
Tal como as demais igrejas, cada altar também é sagrado.
Existem cerimônias especiais para entronizá-lo (no lar, na loja ou na empresa) ou transferi-lo, em caso de mudanças.
Teologia inconsistente ou imperfeita liberdade?
Todas essa religiões não possuem uma teologia definida.
Seus ensinamentos são vagos e ambíguos.
A seguir,vou expor alguns conceitos doutrinários vistos pela ótica dita religiosa:
*Sobre a vida após a morte.
Apesar de acreditarem na existência dos espíritos, os adeptos não possuem uma definição exata sobre a vida após a morte.
Dizem: “As religiões tradicionais, que se proclamam como sendo as verdadeiras, asseguram a existência da vida post-mortem.
Eu, porém, acho essa questão um tanto duvidosa e não faz parte do meu entender e pouco menos da minha filosofia de vida.
Trata-se de uma religião de auto-salvação, em que cada um se redime por meio de seus próprios esforços com a ajuda de seu fundador;tô perdido!
*Sua soteriologia é hedonista.
Crêem que a pessoa, quando morrer, retorna ao além,até aí,tudo bem.
Não há inferno ou punição, todos são salvos, não sendo levado em conta o que tenham feito aqui na terra, pois pressupõem que todos são filhos de Deus;parecendo mais anos 60 em woodstock.
Por isso, para eles, a salvação implica em ter uma vida livre de sofrimentos, mesmo quando falam em salvação “espiritual”.
É lógico que esse tipo de salvação é de origem humana.
Nenhum ensinamento, prece ou obras poderá garantir a salvação da humanidade.
Ressaltando que o homem possui uma alma que pode se perder eternamente, eu afirmo que Jesus é uns dos nossos salvadores.
Jesus foi um dos escolhidos para nos orientar dos nossos desatinos .
Se alguém se coloca nessa posição, faz de si mesmo um anticristo.
Somente alguém puro e sem pecados poderia tomar o lugar dos culpados (1Pe 3.18).
Nenhum homem, por mais sábio ou abnegado que seja, poderá fazer isso, pois todos são pecadores e carecem igualmente da salvação oferecida por Jesus, e esses "lideres religiosos" não são exceção.
Agora,orgulho a parte,como fica os outros povos que não conheceram Jesus e pouco menos como único salvador, eles não serão salvos,não terão salvação?
A doutrina espírita nos dá uma perspectiva muito mais clara da vida no além e, para aqueles que seguem a Kardec e a Jesus,tem entendimento bastante positivo.
Por outro lado, os adeptos, que confiam em seu "patriarca", não possuem nenhuma segurança após a morte, pois sua religião é imediatista, é para o aqui e o agora, regida pelo “bebamos" e "comamos" que amanhã "morreremos”.
Quão diferente é a promessa de Jesus!
Além de prover salvação em todos os sentidos nesta vida, promete uma nova vida junto a Cristo no céu (Jo 14.1).
*Sobre Deus
A doutrina de Deus neste tipo de religião, ora panteísta, ora "deísta", é ambígua,repito.
Todavia, em algumas declarações expostas em sua literatura, o panteísmo da doutrina que prega fica totalmente descoberto: “Compreendemos que Deus é a ‘Fonte’, a ‘Força’ que rege o Universo.
Vivemos, pois, como parte desse Universo e, portanto, como parte de Deus...”.
Ouço dizer que ‘Deus é tudo por eles,mas me parece mais que eles pesam que são mais do que Deus.
A sociedade, os fenômenos naturais do planeta, além de todo o mundo espacial juntos, denominamos de Deus”.
Seja qual for o deus adorado por estes religiosos, uma coisa é certa: elas não se preocupam com o ser humano, porque, seguindo a ótica "deísta", "afirmam": “Deus em si mesmo é completamente frio.
Alheio às emoções humanas, Ele tão-só existe silenciosa e profundamente por toda a eternidade”.
O deus deles se funde com a própria criação, por isso é um deus frio.
Então, pergunto: “Qual é a vantagem em seguir um deus assim?”.
Muito embora saibamos que o verdadeiro Deus é transcendente à sua criação, também sabemos que isso não implica, de modo algum, que Ele esteja longe de nós, como afirma o "deísmo".
Segundo a Bíblia, o Deus verdadeiro se compadece de seu povo (Êx 3.7), e está presente em todos os momentos de nossa vida (Mt 28.20).
Embora essa imanência seja tão forte, a ponto de o Senhor Deus vir morar dentro de nós (Jo 14.23), o Deus verdadeiro está fora da criação, não se confundindo com ela.
Jesus veio nos revelar o verdadeiro Deus (Jo 17.3).
*Sobre culto aos mortos
Esse culto é muito importante para a felicidade do adepto, que acredita que, ao morrer, os antepassados podem deixar para seus descendentes uma herança de desvirtudes que, como um tipo de maldição hereditária, alcançam os membros da família, só sendo tiradas quando se presta culto aos mortos, agradecendo e pedindo perdão.
Por isso, ao acordar e ao deitar, precisa fazer uma prece contida no seu livro de oração, cuja recitação começa com as seguintes palavras: “Perante "Deus e os espíritos dos ancestrais de todas as gerações da família...”.
Bem,isto é caminho contrário a lei de causas e efeito porque o indivíduo não pode e não deve pagar pelos erros de outros e sim pelo seu próprio erro e não seria justo tal "hereditariedade".
Isso já é muito,mas eles vão além.
No momento do culto, acreditam que podem transportar a alma da pessoa falecida para dentro do ""grande sacrificador"".
Quando do falecimento de algum membro da família, deve, principalmente, ser realizada a “cerimônia de transladação” da alma do extinto.
O ritual serve para transladar o espírito da pessoa que faleceu para o "grande sacrificador", e deve ser efetuado dentro de 24 horas após a morte.
Em outras palavras, podemos dizer que se trata de uma nova roupagem para o animismo.
Esses são os absurdos de uma religião que promete a liberdade ao ser humano, mas está presa ao pecado da superstição, da feitiçaria e da idolatria.
É condenável esse tipo de atitude para com os mortos, e por diversas razões.
Primeiro, porque os mortos não podem voltar ao mundo dos vivos fisicamente segundo, porque não se deve invocar espíritos de mortos pois não sabemos em que estado real se encontram,devemos respeitar a sua memória e a sua confusão mental momentânea,depois,esse tipo de culto é sombrio e passa a ser no meu entender ritual de feitiçaria.
A verdadeira liberdade com que Cristo nos libertou:"Conheça a verdade pois a verdade é que libertará".
Depois desta breve análise, posso dizer, sem medo de errar, que certa seitas que se diz religiosas não tem capacidade de cumprir o que promete, ou, como diz Pedro, “prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção” (2Pe 2.19).
Creio que este rápido confronto entre as doutrinas,ensinamentos cristãos e seitas malucas foi suficiente para provar a superioridade dos ensinamentos de Jesus e o estudo do evangelho segundo o espiritismo, os quais continuam atuais, pois suas palavras são “espírito e vida”, portanto, não morrem nem ficam obsoletos.
Reafirmo o seguinte: a doutrina de Kardec e os ensinamentos do Cristo são as únicas capazes de levar o homem à verdadeira felicidade e salvação, livre de erros, superstições, crendices e idolatrias, tão presentes nas ditas religiosas que encontramos por aí.
É por isso que conclamo, com amor, a todos os "perdidos religiosos",cuja fé é cega: "abandonem esse tipo de religião enquanto é tempo e encontrem a "perfeita liberdade" na doutrina espírita, porque “para a liberdade Cristo nos libertou” e “onde está o Espírito do Senhor aí há verdadeira liberdade”, respectivamente.
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