segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Desvendando o Mistério da Morte

Nem tudo acontece a todos os Entes Humanos, unicamente a “Morte” atinge a todos, sem exceção. Assim sendo, esse inevitável acontecimento merece, sem dúvida, de vez em quando, as mais sérias reflexões de cada uma das Criaturas. Se todos assim fizessem (ou pelo menos a maioria), com sensatos objetivos, por certo que a humanidade estaria atualmente muito mais adiantada, ou menos atrasada, no campo da Evolução Espiritual.

Se todos assim procedessem (ou pelo menos a maioria – repetimos e frisamos bem), muitos já teriam desvendado o Mistério da Morte, bem como da existência e sobrevivência do Espírito. E isso teria levado a Espécie Humana a cuidar de sua Vida Permanente com tanto empenho quanto o faz com a sua Vida Transitória ou, talvez, até mais. Se isso tivesse acontecido, não teria havido tanto e tão desordenado progresso material, ao ponto de gerar terríveis focos de malefício e destruição! Nem teria sido tão escasso o progresso espiritual ao ponto de ficar incapacitado para deter esse desequilíbrio!

Todavia, o fato de ser necessário meditar profundamente, de quando em vez, sobre o quanto é precária a permanência dos Seres Humanos na Terra, para que não se tornem extremamente materialistas, não quer dizer que seja aconselhável viver pensando e falando na “Morte” Os que vivem, diariamente, preocupados ou atemorizados com a “Morte”, deixam de dar a devida atenção à vida. E perdem excelentes oportunidades para o seu aprendizado no campo do Aperfeiçoamento Mental e Psicológico.

Geralmente, o que induz tais Criaturas a esse pensamento débil, que as subjuga todos os dias, é, em última análise, o medo de morrer.

A chamada “Morte” não é mais do que uma ponte ligando esta margem do rio da vida à outra margem do mesmo rio da vida, colocada no além-túmulo. Nada é Morte. Tudo é vida!!! O corpo físico é como roupagem que, ao se tornar imprestável, deixamos de usar.

Os que se apavoram ou se estarrecem ante o desaparecimento do corpo físico são os que supõem que tudo se acaba no sepulcro. Queiram ou não, manifestam, através dessa atitude, o receio de perder sua individualidade ou sua alma. Tal receio exprime a inquietude do espírito abandonado que, almejando manifestar-se em toda a sua plenitude, exige a necessária atenção para que possa evoluir e desvendar o mistério da vida, a fim de não continuar desnorteado ante a perspectiva da “Morte”, que também obedece aos fins da Evolução Espiritual.

Podemos admitir o desaparecimento de nossa verdadeira essência quando nosso corpo deixa de existir? É crível que o Supremo Poder nos conceda tantas prerrogativas espirituais para, em seguida, reduzi-las ao nada? Não. Isso é incompatível com a sublimidade e a perfeição da Sabedoria Suprema estampada em toda a Obra Universal. Isso não forma sentido. Isso não tem lógica. Isso é, portanto, inteiramente inadmissível.

Os sete Órgãos Psicológicos, suas faculdades e manifestações constituem todo um aparelhamento admirável que se destina à nossa Evolução, através dos tempos. E não apenas através de um pequeníssimo espaço de tempo.

Absurdo é, pois, supor que a Sabedoria Suprema nos retire, de súbito, esse maravilhoso mecanismo precisamente quando mais necessitamos dele para que melhor nos ajustemos à nossa Vida Definitiva.

Felizes são os que, reconhecendo a justeza de tão alta deliberação, e não sabendo quando terminará o seu prazo, se aprestam no Aprimoramento de sua Vida Permanente, buscando os meios seguros para fortalecer sua individualidade com os conhecimentos inerentes à Vida Eterna.

Aguçando nossa intuição, chegamos a vislumbrar que a inevitável decomposição do corpo físico é um dos meios mais sensíveis utilizados por Deus para desbastar o egoísmo, um dos maiores inimigos da Evolução Espiritual.

Ante a iminência da extinção de seu corpo e de ter que abandonar definitivamente o conforto, as vaidades, as paixões e os prazeres concernentes a esse mesmo corpo, muitos Entes Humanos se tornam menos egoístas. Outros chegam até a ingressar no campo da Evolução Ativa e Consciente, correspondendo melhor aos imperativos das Leis Eternas.

Esse transe obrigatório age como um dos melhores escultores para burilar as arestas de cada unidade espiritual em evolução. O martelo e o buril desse infalível escultor são manejados com admirável maestria, influindo poderosamente na lapidação das asperezas espirituais não só dos que partem para a vida extraterrena, mas também dos que ficam, principalmente, dos que dedicavam ao “falecido” maior dose de amizade.

É, realmente, a passagem mais impressionante de toda uma existência, não só para quem parte rumo às misteriosas regiões do além, mas também para os seus Entes mais queridos que prosseguem a jornada neste plano terreno de Evolução. Passagem atenuada, porém, para as pessoas que, pelos seus próprios esforços, entram na posse de sensatos e seguros esclarecimentos sobre a vida espiritual. E tanto mais atenuada será quanto mais profundos e mais sólidos forem esses esclarecimentos.

Justamente essa passagem compulsória é que muito contribui para o Aprimoramento das Almas. Estas levariam, por certo, muito mais tempo para evoluir se não fossem submetidas a esse fortíssimo impacto propulsor.

Conseguintemente, o inevitável transe converge, afinal, para o maior de todos os benefícios, qual seja o de intensificar a Evolução dos Espíritos, inclusive dos mais egoístas e mais empedernidos.

Preparando, gradualmente, seus estudantes para que aproveitem ao máximo sua trajetória neste mundo terreno, em prol da vida que não morre, a Verologia prepara-os também no sentido de que enfrentem, sem descontrole, o transe de sua passagem para a outra margem da existência, quando, por vontade do Supremo Poder, soar esse momento solene, depois de uma vida repleta de realizações nobres e fecundas.

O Conhecimento Verológico obtém essa preparação porque, aprimorando constantemente as prerrogativas transcendentais de seus dedicados cultores, os faz viver mais no plano da Vida Permanente do que no da vida transitória. Desse modo, quando chegar o instante da grande transição, nada pode preocupá-los porque estarão ingressando em um plano de Evolução com o qual já se familiarizaram através da vivência sublimatória de um verdadeiro Processo de Evolução Espiritual.

Além disso, sua consciência estará tranquila por terem aproveitado, o mais possível, sua permanência temporária na Terra, visto que o Método Verológico os habitua ao trabalho incessante pela própria Evolução Espiritual e pela evolução de seus semelhantes.

Despertando a atenção de seus estudantes para essa realidade indisfarçável, e levando-os à boa compreensão e vivência dos Ensinamentos de Alta Categoria Espiritual, a Atividades da Verologia: Atividades da Verologia: Evolução Mental e Psicológica Verologia os habilita ao melhor aproveitamento de sua passagem pela Terra. E, simultaneamente, à eficiente preparação para a Vida Eterna! Portanto, o Conhecimento Verológico prepara devidamente os seus praticantes para a Verdadeira Vida em todos os planos de suas manifestações. Ajuda-os, sobretudo, a dar o grande e sublime “salto mortal” para a Imortalidade!!! “Quando morre fisicamente um de nossos parentes e amigos, é sensato unir ao nosso pesar a reflexão de que algum dia o nosso prazo também terminará.

Assim pensando, devemos redobrar nossos esforços pela purificação da vida que não morre, isto é, pela evolução de nosso próprio espírito.”


Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XXXIII Nº 455 e 456
Viviane Sampaio é psicóloga
 por Cristófilo Nageo 

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