Quantas vezes acontecem situações que nos despertam essa reflexão?
No Espiritismo há critérios que nos ajudam a encontrar respostas, mesmo que parciais, mas que servem de indicativos e que podem se tornar consistentes, após algum tempo de observações, reflexões e análises.
Reencarnantes, chegamos a essa vida trazendo nosso antigo e repleto “baú” de experiências, conhecimentos, traumas e habilidades, fruto das vidas que já passamos. Nossos pais não vêem nada além do bebezinho que chega, mas trazemos muitas coisas ocultas nesse corpinho aparentemente tão frágil. Sabedoria divina...
No entanto, os pais já tendo sido bebês, também chegaram com seu “baú”, agora bastante ampliado por todas as mínimas e máximas situações de cada ano vivido.
Juntos, teremos que dividir espaço físico, espaço mental, espaço emocional, combinando todas essa bagagem invisível para que caiba em cada diálogo, em cada situação. No entanto, há momentos em que nos atropelamos, amontoamos as coisas de forma insuportável e por mais que queiramos, não encontramos jeito de esconder algumas delas, que atrapalham os outros por estarem ali e nos atrapalham por existirem... em nós!
Conviver conosco mesmos, nos melhorando, eis a primeira coisa que viemos fazer nessa vida. Conviver com as características de quem está mais próximo, é a segunda. Aceitando-os como são!!!!!!!!
A estória da cegonha nos livrava de certas responsabilidades, mas, já não dá para crer isso e nem no acaso. Então, o bom senso apóia a informação espírita de que só nos ligamos por afinidades. Mesmo que possa parecer que não, o tempo mostra o quanto temos de semelhança comportamental com nossos pais. E por cúmulo, principalmente naquilo que não gostamos... E aí está outro ponto, importantíssimo, para desvendar o que viemos fazer nessa vida: a possibilidade de olhar de perto certas características até as enxergamos em nós mesmos. E há outro detalhe tão importante quanto esse: a forma de ser dos pais mostra nossos pontos de força e de fragilidade, e esses viemos para fortalecer, diminuindo o desequilíbrio moral.
O livre arbítrio, que todo Espírito tem em si, desenvolve-se com nossa maturação espiritual. A fase que já atingimos nos permite planos e projetos para a vida física que iniciaremos. São determinações íntimas, que se estiverem coerentes com nossas possibilidades vão nos direcionar. É como se algo lá dentro, uma espécie de bússola, nos guiasse, desaprovando caminhos que nos afastam de nossos propósitos. Bem... Quando damos atenção a essa voz íntima ficamos mais ao nosso lado, nos apoiamos e evitamos muito dissabor. Quando fazemos ouvidos moucos, quando a causa de outra pessoa se torna mais valiosa que a nossa, quando nos pomos a “salvar” alguém, a dor se encarrega de nos trazer de volta para junto de nós mesmos. É uma outra forma de descobrir o que viemos fazer e o que não viemos para fazer...
O tempo passa, as situações se sobrepõe: acertos, equívocos, machucamentos morais, alegrias, sentimentos, aprendizado, amigos. Uma história está se fazendo, a nossa história. Nela, se pusermos atenção, vamos perceber o quanto temos de imaturidade, de pouco discernimento, ou seja de pouca evolução, no setor do relacionamento humano. Esse é, com certeza, um dos pontos fracos de quase todos. O que viemos aprender nesse sentido? Como saber? Basta olhar com quem convivemos. Cada pessoa próxima é uma espécie de espelho, refletindo alguma das nossas facetas psicológicas. E no que nos irritam, é onde somos mais parecidos... São as afinidades que não sabíamos que existiam.
Nesse caso podemos nos esconder de nós mesmos, fingindo que nada disso existe ou enfrentar esse desafio da Vida: desenvolver a coragem do auto-apoio, sustentando-nos com carinho e dedicação, no processo de aceitar o que existe e iniciar um aprendizado de superação e transformação. Numa ou noutra das opções, usamos o livre arbítrio e provocamos conseqüências naturais e proporcionais a escolha feita.
Ainda temos, arraigado no íntimo, o conceito do “ano mil” de que vêm de Deus nossas alegrias e tristezas. Mas já sabemos que não é assim que as coisas funcionam e só falta jogar fora essa idéia tola e ilusória. Já é hora de não mais sofrermos por ela, porque aprendemos com o Espiritismo que somos uma individualidade, um Espírito, com plenos poderes sobre nós mesmos. Damos esse poder a outro se quisermos...
Na escolha um pouco cuidadosa do que pensar, do que apoiar, do que cultivar, mora o segredo das alegrias e dos momentos felizes. Eles não caem do céu. Eles nascem de nós mesmos e podem ser aprendidos, ampliados e melhorados. Isso, se conseguirmos encontrar tempo para esse treinamento...
Pode não ser tão fácil saber direito ao que viemos nessa vida, qual nosso papel circunstancial no equilíbrio do universo, mas pode ser mais fácil descobrir ao que não viemos, o que não é bom repetir e o que é preciso evitar a qualquer custo.
Mesmo que encontremos parcialmente os propósitos que nos propusemos atingir, ao reencarnar, vale muito essa busca. Ela é uma prova de amor por si...
Cristina Sarraf
No Espiritismo há critérios que nos ajudam a encontrar respostas, mesmo que parciais, mas que servem de indicativos e que podem se tornar consistentes, após algum tempo de observações, reflexões e análises.
Reencarnantes, chegamos a essa vida trazendo nosso antigo e repleto “baú” de experiências, conhecimentos, traumas e habilidades, fruto das vidas que já passamos. Nossos pais não vêem nada além do bebezinho que chega, mas trazemos muitas coisas ocultas nesse corpinho aparentemente tão frágil. Sabedoria divina...
No entanto, os pais já tendo sido bebês, também chegaram com seu “baú”, agora bastante ampliado por todas as mínimas e máximas situações de cada ano vivido.
Juntos, teremos que dividir espaço físico, espaço mental, espaço emocional, combinando todas essa bagagem invisível para que caiba em cada diálogo, em cada situação. No entanto, há momentos em que nos atropelamos, amontoamos as coisas de forma insuportável e por mais que queiramos, não encontramos jeito de esconder algumas delas, que atrapalham os outros por estarem ali e nos atrapalham por existirem... em nós!
Conviver conosco mesmos, nos melhorando, eis a primeira coisa que viemos fazer nessa vida. Conviver com as características de quem está mais próximo, é a segunda. Aceitando-os como são!!!!!!!!
A estória da cegonha nos livrava de certas responsabilidades, mas, já não dá para crer isso e nem no acaso. Então, o bom senso apóia a informação espírita de que só nos ligamos por afinidades. Mesmo que possa parecer que não, o tempo mostra o quanto temos de semelhança comportamental com nossos pais. E por cúmulo, principalmente naquilo que não gostamos... E aí está outro ponto, importantíssimo, para desvendar o que viemos fazer nessa vida: a possibilidade de olhar de perto certas características até as enxergamos em nós mesmos. E há outro detalhe tão importante quanto esse: a forma de ser dos pais mostra nossos pontos de força e de fragilidade, e esses viemos para fortalecer, diminuindo o desequilíbrio moral.
O livre arbítrio, que todo Espírito tem em si, desenvolve-se com nossa maturação espiritual. A fase que já atingimos nos permite planos e projetos para a vida física que iniciaremos. São determinações íntimas, que se estiverem coerentes com nossas possibilidades vão nos direcionar. É como se algo lá dentro, uma espécie de bússola, nos guiasse, desaprovando caminhos que nos afastam de nossos propósitos. Bem... Quando damos atenção a essa voz íntima ficamos mais ao nosso lado, nos apoiamos e evitamos muito dissabor. Quando fazemos ouvidos moucos, quando a causa de outra pessoa se torna mais valiosa que a nossa, quando nos pomos a “salvar” alguém, a dor se encarrega de nos trazer de volta para junto de nós mesmos. É uma outra forma de descobrir o que viemos fazer e o que não viemos para fazer...
O tempo passa, as situações se sobrepõe: acertos, equívocos, machucamentos morais, alegrias, sentimentos, aprendizado, amigos. Uma história está se fazendo, a nossa história. Nela, se pusermos atenção, vamos perceber o quanto temos de imaturidade, de pouco discernimento, ou seja de pouca evolução, no setor do relacionamento humano. Esse é, com certeza, um dos pontos fracos de quase todos. O que viemos aprender nesse sentido? Como saber? Basta olhar com quem convivemos. Cada pessoa próxima é uma espécie de espelho, refletindo alguma das nossas facetas psicológicas. E no que nos irritam, é onde somos mais parecidos... São as afinidades que não sabíamos que existiam.
Nesse caso podemos nos esconder de nós mesmos, fingindo que nada disso existe ou enfrentar esse desafio da Vida: desenvolver a coragem do auto-apoio, sustentando-nos com carinho e dedicação, no processo de aceitar o que existe e iniciar um aprendizado de superação e transformação. Numa ou noutra das opções, usamos o livre arbítrio e provocamos conseqüências naturais e proporcionais a escolha feita.
Ainda temos, arraigado no íntimo, o conceito do “ano mil” de que vêm de Deus nossas alegrias e tristezas. Mas já sabemos que não é assim que as coisas funcionam e só falta jogar fora essa idéia tola e ilusória. Já é hora de não mais sofrermos por ela, porque aprendemos com o Espiritismo que somos uma individualidade, um Espírito, com plenos poderes sobre nós mesmos. Damos esse poder a outro se quisermos...
Na escolha um pouco cuidadosa do que pensar, do que apoiar, do que cultivar, mora o segredo das alegrias e dos momentos felizes. Eles não caem do céu. Eles nascem de nós mesmos e podem ser aprendidos, ampliados e melhorados. Isso, se conseguirmos encontrar tempo para esse treinamento...
Pode não ser tão fácil saber direito ao que viemos nessa vida, qual nosso papel circunstancial no equilíbrio do universo, mas pode ser mais fácil descobrir ao que não viemos, o que não é bom repetir e o que é preciso evitar a qualquer custo.
Mesmo que encontremos parcialmente os propósitos que nos propusemos atingir, ao reencarnar, vale muito essa busca. Ela é uma prova de amor por si...
Cristina Sarraf
Quem Somos? De onde viemos? E para onde vamos?
As 03 perguntas têm uma única resposta, que seria o espaço. Pois somos poeira estrelar, viemos das estrelas e breve participaremos da maior, mais difícil e mais grandiosa aventura humana, que será: descobrir, povoar, colonizar e reestruturar outros planetas. Pois na mente brilhante de alguns humanos existe um instinto, um mecanismo e uma “mão invisível”, que os impele para que eles se lancem na imensidão do espaço. Numa jornada sem fim. Em busca de outros mundos e outros conhecimentos. “Audaciosamente indo aonde nenhum homem jamais esteve”. Exatamente como os nossos “bandeirantes” fizeram no passado da Terra. Até porque, por instinto e pelo autoconhecimento, sabemos que um dia, a super povoada “Nave Terra” será novamente bombardeada por meteoros, ficará muito fria ou ficará insuportavelmente quente. Quando a humanidade estiver preparada para colonizar os sistemas planetários, teremos mudado, evoluídos e modificados as circunstâncias em que estaremos vivendo. A tal ponto que a crença na vida após a morte será substituída pela rotina de procurar a verdade, a necessidade de divulgar o saber e a tarefa de conquistar o espaço. Breve a humanidade irá se alastrar e colonizar o espaço, a “Fronteira final”. Nisso eu tenho a mais absoluta certeza! Até porque, somos uma espécie muito adaptável. E que um dia chegará lá. Quando esse sonhado, esperado e inevitável dia chegar, seremos seres muito diferentes do que somos agora. E a ciência já terá reunido informações que nos libertarão dos deuses virtuais que entulhavam a mente humana com “revelações” insanas. A próxima grande etapa da Evolução humana será “O Despertar”, pois os frutos da ciência começarão ser colhidos assim que pararmos de acreditar que os problemas desapareceriam por atos divinos ou por algum suposto milagre. Graças à engenharia genética, a nanotecnologia, as próteses, aos avanços que ainda virão e as novas tecnologias, que aumentarão o conhecimento humano. A raça humana irá se libertar das versões religiosas. Colonizará o espaço. Sairá da sua adolescência tecnológica. E evoluirá para a idade da razão. Pois a longo prazo, nossos projetos e conhecimentos, ficarão tão perfeitos e eficientes, que superaremos os obstáculos que hoje nos parecem intransponíveis. Em um futuro distante e que demorar centenas de gerações, nossos descendentes, com sua cultura infinitamente mais avançada e sem as assombrações que frearam nosso progresso, conquistarão outros mundos. Criarão novos recursos. Se dividirão em diversas outras espécies. Ocuparão novos hábitats. E viverão em locais onde mal recordarão dos místicos ancestrais, que no primitivo e remoto Século XX, realizaram as primeiras tentativas de se aventurar pelo “mar do espaço”, exatamente como fez no Século XV, os destemidos descobridores do “Novo mundo”.
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