segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Poder da Oração- Como Usar




É nos permitido conhecer um conjunto de Leis Divinas e uma é que devemos pedir a Deus sempre pelo que desejamos - este é o poder da Oração.

Como se deve orar?
Muitas pessoas seguem formulas pré-definidas sem questionarem o que dizem e recitam ladainhas sem entenderem o que estão a proferir; isto não é orar, é perder o tempo!

Agora, se recitar concentrado, com Fé, acreditando e entendendo o que está a dizer acrescido de visualizar o que quer e que já o tem, então estará a fazer tudo correctamente para ser atendido.

Não vou aqui descrever o funcionamento multidimensional do tempo (estas explicações encontram-se no site no fundo da página indicado para esse efeito) e de como o manipulamos ao influenciá-lo com os nossos pensamentos e atitudes, mas o poder da visualização aliado à oração multiplica em muito a força daquilo que está a pedir.

Orar pode ser feito com fórmulas já existentes, como também com fórmulas feitas por si. Sim você pode construir as orações que desejar. Para tal tem de compreender que toda a Oração é constituída por três partes, e tem de ser objetiva, simples e direta. Evite as frases complicadas e pouco objetivas e elimine as palavras contrarias como "não". Você só pode pedir coisas positivas porque se não, não estará a orar a Deus.

Então os três elementos que constituem uma oração são:

- Invocação (Deus, Pai Celeste, Pai Celestial, Senhor do(s) Universo(s);

- O que quer pedir de forma curta e objetiva, mantenha-a simples;

- Agradecimento final (assim seja = amém, louvado seja Deus, etc.).

Mas uma oração pode ser tão simples como um pedido feito mental ou verbalmente ao deitar ou ao acordar agradecendo o dia que se teve (independentemente de ter sido bom ou mau porque tudo são experiências, aprendizagens e tem de ser desvalorizadas, relativizadas, superadas).

Tenha Deus presente nos seus pensamentos, agradeça o que tem e peça o que deseja - pedir é uma Lei Divina, ore pelo o que quer.

Orar pelos outros?
Muitas pessoas acham que não devem de pedir para elas quando tantas pessoas precisam de atenção. Em verdade, você tem que se cuidar primeiro de si - não é egoísmo, é prioridades pois como quer ajudar os outros se não estiver em condições para tal?

Devemos pedir a Deus por tudo, e as maneiras como o recebemos ou se concretizam é como o milagre, que acontece nas formas que não esperamos mas sucede, surge, materializa-se, afinal, os desígnios e os tempos de Deus são totalmente diferentes dos nossos e como tal, do nosso entendimento. E quando algo não acontece, ou é porque tivemos duvidas e dissemos uma coisa e a desacreditamos no mesmo momento (falta de Fé), ou porque algo melhor acontecerá. Sim, muitas vezes as oportunidades passam para surgirem soluções melhores. Também poderiam ser situações que iriam desembocar em problemas e dessa forma você ou a pessoa por quem orou foi protegido de passar por possíveis tormentos.

O seguinte excerto demonstra a força da Fé e a falta de fé:

"Certa vez, havia uma romaria ao Santuário da Medianeira, em Santa Maria, para pedir chuva, pois a seca estava a causar enormes prejuízos à lavoura e a fazer que faltasse água na cidade. Um irmão meu foi participar na procissão de guarda-chuva na mão, já que a finalidade era pedir chuva, preveniu-se. Pois, foi o único que pôde usar guarda-chuva, uma vez que, ainda antes de terminar a oração pública, desabou uma forte chuvarada sobre a cidade.

Ao visitar o Convento da Penha, em Vila Velha, Espírito Santo, vi um grande painel que representava uma procissão sendo recolhida às pressas devido a uma forte chuva. A legenda falava de uma grande seca na região e os cristãos fizeram uma procissão para pedir chuva. Choveu durante o ato religioso."
Livro "O Poder da Oração" por Lauro Trevisan

Orar pelos outros é uma mais valia, é um tesouro que você amealha em vida e pesará na vida verdadeira. Para melhor compreender, apresenta-se um excerto de um Livro que é lido pelas pessoas que se comprometem de forma a melhorarem a sua personalidade:

“PRÉMIO AO SACRIFÍCIO”
Três irmãos dedicados a Jesus leram no Evangelho que cada homem receberá sempre, de acordo com as próprias obras, e prometeram cumprir as lições do Mestre.

O primeiro colocou-se na indústria do fio de algodão e, de tal modo se aplicou ao serviço que, em breve, passou à condição de interessado nos lucros administrativos.

Dentro de vinte e cinco anos, era o chefe da organização e adquiriu títulos de verdadeiro benfeitor do povo.

Ganhava dinheiro com imensa facilidade e socorria infortunados e sofredores. Dividia o trabalho equitativamente e distribuía os lucros com justiça e bondade.

O segundo estudou muito tempo e tornou-se juiz famoso. Embora gozasse do respeito e da estima dos contemporâneos, jamais olvidou os compromissos que assumira à frente do Evangelho.

Defendeu os humildes, auxiliou os pobres e libertou muitos prisioneiros perseguidos pela maldade.

De juiz tornou-se legislador e cooperou na confecção de leis benéficas e edificantes.

Viveu sempre honrado, rico, feliz, correto e digno.

O terceiro, porém, era paralítico.

Não podia usar a inteligência com facilidade.

Não poderia comandar uma fábrica, nem dominar um tribunal.

Tinha as pernas mirradas. O leito era a sua residência.

Lembrou, contudo, que poderia fazer um serviço de oração e começou a tarefa pela humilde mulher que lhe fazia a limpeza doméstica.

Viu-a triste e lacrimosa e procurou conhecer-lhe as mágoas com discrição e fraternidade.

Confortou-a com ternura de irmão.

Convidou-a a orar e pediu para ela as bênçãos divinas.

Bastou isto e, em breve, trazidos pela servidora reconhecida, outros sofredores vinham rogar-lhe o concurso da prece.

O aposento singelo encheu-se de necessitados. Orava em companhia de todos, oferecia-lhes o sorriso de confiança na bondade celeste. Comentava os benefícios da dor, expunha as suas esperanças no Reino Divino. Dava de si mesmo, gastando emoções e energias no santo serviço do bem. Escrevia cartas inúmeras, consolando viúvas e órfãos, doentes e infortunados, insuflando-lhes paz e coragem. Comia pouco e repousava menos.

Tanto sofreu com as dores alheias que chegou a esquecer-se de si mesmo e tanto trabalhou que perdeu o dom da vista.

Cego, contudo, não ficou sozinho. Prosseguiu colaborando com os sofredores, através da oração, ajudando-os, cada vez mais.

Morreram os três irmãos, em idade avançada, com pequenas diferenças de tempo.

Quando se reuniram, na vida espiritual, veio um Anjo examinar-lhes as obras com uma balança.

O industrial e o juiz traziam grande bagagem, que se constituía de várias bolsas, recheadas com o dinheiro e com as sentenças que haviam distribuído em beneficio de muitos.

O servidor da prece trazia apenas pequeno livro, onde costumava escrever suas rogativas.

O primeiro foi abençoado pelo conforto que espalhou com os necessitados e o segundo foi também louvado pela justiça que semeara sabiamente.

Quando o Anjo, porém, abriu o livro do ex-paralítico, dele saiu uma grande luz, que tudo envolveu numa coroa resplandecente.

A balança foi incapaz de medir-lhe a grandeza.

Então, o Mensageiro falou-lhe, feliz:

— Teus irmãos são benditos na Casa do Pai pêlos recursos que distribuíram, em favor do próximo, mas, em verdade, não é muito difícil ajudar com o dinheiro e com a fama que se multiplicam facilmente no mundo.

Sê, porém, bem-aventurado, porque deste de ti mesmo, no
amor santificante. Gastaste as mãos, os olhos, o coração, as forças, os sentimentos e o tempo em benefício dos semelhantes e a Lei do Sacrifício determina que a tua moradia seja mais alta. Não transmitiste apenas os bens da vida:

Irradiaste os dons de Deus.

E o servidor humilde do povo foi conduzido a um céu mais elevado, de onde passou a exercer autoridade sobre muita gente."

Livro "Alvorada Cristã" por Neio Lucio

O Poder da Oração é a maior força que temos disponível.
Acredite que Deus quer que lhe peçamos sempre, mas também recorde que como pessoa de bem, é justo que agradeça sempre tudo, bom ou mau. Recorde que a má experiência se lhe aconteceu é porque você a atraiu com os seus pensamentos e Atitudes irrefletidas, ou a praticou, nesta ou em outra vida contra alguém.

Método
Ordem e Disciplina são fulcrais em qualquer empreendimento.

Se pretende realmente evoluir, aplique-se com afinco, defina um método. Estabeleça horários e seja rígido consigo mesmo.

Um Mestre de artes marciais parte um tijolo sem que lhe cause dor porque na sua mente está focado, concentrado e tem fé que vai partir o tijolo e nada lhe acontecerá, este é o poder da Fé, da imaginação, do fócus.

Defina metas, pois se vai correr, corra para um objectivo definido.

Ninguém corre sem saber o que quer porque rapidamente desmotiva-se e fica cansado; estabeleça um "Plano de Trabalho"

Mesmo estando a ler e a estudar estas páginas, deveria estar a realizar apontamentos num caderno dedicado ao assunto, pois esse é um puro sinal de estar verdadeiramente interessado(a).

No mesmo caderno, defina as suas metas, coloque por escrito os seus objetivos. E mais importante: Visualize!

E releia periodicamente.

Imagine visualizando que já está a acontecer o que quer, mas acredite porque um mínimo de descrença presente na sua mente, destruirá tudo e tudo será em vão.

Recapitulando:
- Defina horas e estabeleça uma auto disciplina;

- Realize apontamentos e periodicamente reveja-os;

- Crie um plano de trabalho por escrito e redija as suas metas.

Ao escrever o que quer e ao o reler periodicamente acreditando (com fé) e visualizando, você estará a orar - é verdade, ler objectivos ciclicamente com métodos é uma forma de oração que lhe permite mais facilmente concretizar as suas metas.

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