quarta-feira, 27 de maio de 2015

"A Entidade sem identidade"

Falando de entidade, temos de luz, ou seja, espíritos superiores e puros,que são aqueles que não necessitam de veículo material,diferente daqueles dos terreiros, em sua grande maioria,ainda guardam grandes necessidades das sensações terrenas e por isso usam os médiuns para absorve-las; quando não têm, fazem-no através dos despachos. São, na classificação da Doutrina Espírita, chamados de espíritos mais simples. É claro que existem aqueles outros que, mesmo tendo condição moral mais elevada,manifestam-se nos terreiros de Umbanda, guardando os procedimentos ali adotados.
Os do mau,da Ação das Trevas,se percebe que há uma grande diferença entre os que são classificados como Espíritos obsessores e os verdadeiros representantes das trevas.Os Espíritos obsessores que vêm às Casas Espíritas por exemplo, são mais ignorantes do que propriamente maldosos,os maus são intrigantes e audaciosos.
“O querer o Bem está em mim, mas não sou capaz de fazê-lo. Não faço o bem que quero, e sim o Mal que não quero.”
Os Espíritos Impuros estão sempre inclinados a fazer o mal e o fazem objeto de suas preocupações. Como Espíritos malévolos, dão conselhos pérfidos, insuflam a discórdia e a desconfiança, e usam todos os disfarces, para melhor enganar. Apegam-se às pessoas de caráter bastante fraco para cederem às suas sugestões, a fim de as levar à perda, satisfeitos de poderem retardar o seu adiantamento, ao fazê-las sucumbir ante as provas que sofrem.
Nas manifestações,reconhecem-se esses Espíritos pela linguagem: a trivialidade e a grosseria das expressões, entre os Espíritos como entre os homens, e sempre um índice de inferioridade moral, senão mesmo intelectual. Suas comunicações revelam a baixeza de suas inclinações e, se eles tentam enganar, falando de maneira sensata, não podem sustentar o papel por muito tempo e acabam sempre por trair a sua origem.
Alguns povos os transformaram em divindades malfazejas- outros os designam como demônios, gênios maus, Espíritos do mal.
Quando encarnados, inclinam-se a todos os vícios que as paixões vis e degradantes engendram: a sensualidade, a crueldade, a felonia, a hipocrisia cupidez e a avareza sórdida. Fazem o mal pelo prazer de fazê-lo, no mais das vezes sem motivo, e, por ódio ao bem, quase sempre escolhem suas vitimas entre as pessoas honestas. Constituem verdadeiros flagelos para a humanidade seja qual for a posição que ocupem, e o verniz da civilização não os livra do opróbrio e da ignomínia.
O homem de bem não habitua-se a censurar o que não pode compreender e crede que Deus é justo em todas as coisas. Muitas vezes, o que lhe parece um mal é um bem. Tão limitadas, no entanto, são as nossas faculdades, que o conjunto do grande todo não o apreendem os nossos sentidos obtusos.
O homem bom,tem um espírito bom,é claro,se esforça sempre por sair, pelos bons pensamentos, está sempre tentando se elevar, diminuindo sempre a importância da vida material que, nesse caso, se apresenta como simples incidente, no curso infinito da sua existência espiritual, única existência verdadeira.
Assim,uma entidade que trabalha no escuro negativamente,quando encontra uma aura clara não consegue trabalhar.
Nossa alma é de natureza simples e indivisível, porém limitada em suas faculdades. A idéia que temos da perfeição faz-nos compreender que pode haver outros seres simples quanto ela, e superiores por suas qualidades e privilégios.
A alma quando é grande e nobre,está sempre associada à matéria, servida por órgãos frágeis e limitada no poder e na ação.
O homem sem moral é um Homem sem Deus que Caminha sem rumo e anda sozinho que vive no mundo sem ter um caminho.O homem sem moral passa a pertencer à categoria do bizarro, monstruoso e bestial e no caso,os obsessores se deleitam com certas situações, e "atacam" .Eles adoram e se divertem com as manifestações barulhentas,produzindo odores féticos e obstinados, espontaneamente produzem pancadas e outros ruídos se escondendo atrás das portas,debaixo da cama e etc.. Quanto a este fenômeno, remetemos as manifestações físicas espontâneas.
Uma situação delicada para um doutrinador amoral,é quando ele tenta socorrer uma entidade do mal, tendo uma visão derrotista e amarga da própria vida. Seria um diálogo mais ou menos assim:Seja bem-vido meu irmão,começaria o dito doutrinador,e que a entidade responderia: “em primeiro lugar não sou seu irmão, em segundo lugar eu conheço o seu sentimento. Sei que você não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá de mim que você não conhece. Por isso duvido que eu seja bem vindo aqui”. Ele ficaria um tanto desconsertado, porém, diria: “mas meu irmão, veja bem, isto aqui é um hospital...”. Que a entidade responderia: "muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é isto?”. Ele diria: “Sim”. A entidade continuaria: “Pois bem, e quem garante para você que eu sou um doente? Só porque eu penso diferente de você. Aliás, o que a faz acreditar que possa cuidar de mim? Quem é que cuida de você? Porque suponho que quando alguém vai cuidar do outro, este alguém esteja melhor que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor que eu. Porque eu faço o mal? Porque sou combatente das idéias de Jesus? Sim, é verdade, mas admito isto, enquanto que você faz o mal tanto quanto eu e se disfarça de espírita bonzinho”.
O descontrole começaria: “meu irmão, é preciso amar...”. O Espírito responde: “acabou o argumento. Quando vocês vêm com esta ladainha que é preciso amar é que vocês não têm mais argumentos”. “Mas o amor não é ladainha meu irmão”. “Se o amor não é ladainha por que o senhor não vai amar o seu filho na sua casa? Aliás, um filho que o senhor não tem relacionamento há mais de 10 anos. Se o senhor não consegue perdoar o seu filho que é sangue do seu sangue, como é que o senhor quer falar de amor comigo? O senhor nem me conhece.
“Não é necessário que o senhor fique atirando estas verdades na minha cara. Eu tenho a plena consciência daquilo que sou,(seria a melhor saída). Sabemos que ainda somos crianças espirituais e que precisamos aprender muito”. “O Espírito responde: “até que enfim usou de coerência, até que enfim disse uma verdade. Concordo com você, realmente você é uma criança espiritual e como criança não deveria se meter a fazer trabalho de gente grande porque você não dará conta”...
Ser virtuoso é usar a própria força moral para combater as más tendências e desenvolver cada vez mais ter características positivas.
Este diálogo,nada haver com a falta de estudo doutrinário ou habilidade técnica espiritual e sim um problema do esforço de ser uma pessoa melhor,este esforço deve ser diário, permanente, sem trégua. Sabemos que a nossa existência atual vai passar rápido, a minha também. Vivemos dias muito dinâmicos, o tempo voa. Se queremos voltar para o plano astral um pouco melhor do que quando chegamos ao plano físico, devemos respeitar o tempo e não deixar para vencer a si mesmo depois. A vitória sobre nós mesmos deve ser diária, permanente. Não nos permitamos errar indefinidamente.
De certo,encontramos por aí falas do tipo "Se fosse um homem bom, teria morrido." Pois bem, assim falando, dizem uma verdade, pois, com efeito, muito amiúde sucede dar Deus a um Espírito de progresso ainda incipiente prova mais longa, do que a um bom que, por prêmio do seu mérito, receberá a graça de ter tão curta quanto possível a sua provação. Por conseguinte, quando nos utilizamos daquele axioma, não suspeitamos de que proferimos uma blasfêmia.
Se morre um homem de bem, cujo vizinho é mau homem, logo observamos: "Antes fosse este." Enunciamos uma enormidade, porquanto aquele que parte concluiu a sua tarefa e o que fica talvez não haja principiado a sua. Por que, então, haveríamos de querer que ao mau faltasse tempo para terminá-la e que o outro permanecesse preso à gleba terrestre? Que diremos ou pensaremos se um prisioneiro, que cumpriu a sentença contra ele pronunciada, fosse conservado no cárcere, ao mesmo tempo que restituíssem à liberdade um que a esta não tivesse direito? Sabemos que a verdadeira liberdade, para o Espírito, consiste no rompimento dos laços que o prendem ao corpo e que, enquanto nos estivermos na Terra, estaremos em cativeiro.
Com isso,o que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.
Sites consultados:
http://visaoespiritabr.com.br/moral-crista/acao-das-trevas-nos-grupos-espiritas
https://livrodosespiritos.wordpress.com/mundo-dos-espiritos/cap-1-dos-espiritos/vi-escala-espirita/
www.espiritoimortal.com.br/#sthash.hYWJbDlC.dpuf

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