terça-feira, 19 de maio de 2015

"Aborto espontâneo,Voltei !"

Será que uma gestação interrompida devido a abortamento não induzido ou involuntário deve ser vista necessariamente como uma frustração para os pais e para o Espírito cujo corpo denso fora abortado? 
Será que este espírito,por não querer reencarnar não provocou o próprio aborto?
Será que,por desígnios divinos,esta espírito que não alcançou a perfeição,que "destruiu" seu corpo físico numa outra encarnação, deve agora,se depurar pela prova de nova existência?
Será que este aborto espontâneo não foi um "reparo do perispírito",que é a fôrma idêntica do corpo físico?
Será que a espiritualidade muitas vezes, demandam diversas etapas de interação com a matéria densa, para serem sanados para reconstruir este perispírito defeituoso?
Será,ainda,que este espírito que provocou seu próprio aborto se arrependeu,e pelo sofrimento dos pais pediu para voltar?
Ou será,que agora está voltando numa reencarnação compulsória?
Pouquíssimo sabemos dos desígnios divinos, e menos ainda sabemos da história de nossas vidas.
Relevante é perceber que mesmo uma curta gestação, aparentemente fracassada em um aborto espontâneo, pode trazer enormes benefícios a um Espírito em processo de reconstituição de seu perispírito.

Para uma nova gravidez,existe grande possibilidade de "ele" está voltando sob todas as características prevista, mas,o mais importânte que receba este espírito,saudável ou não com muito amor e atenção,pois na espiritualidade você já se comprometeu em ajudar este espírito.
Chegará o dia em que o ser humano entenderá o verdadeiro valor da vida, recebendo de coração aberto os irmãos que voltam a luta, rumo a redenção,pois o espírito que ainda se mantém em estado espiritual, agarrado ao útero materno em completa simbiose espera por essa oportunidade.
Há casos de aborto espontaneamente provocado pela rejeição inconsciente da mãe, por saber que terão que conviver na vida presente com um inimigo ferrenho do passado como filho, ou, às vezes, pelo próprio espírito que não quer vir passar por um Karma pesado dentro daquela família.
Noutros casos, vemos o espírito grudado no duplo etérico daquela que seria sua mãe, que por força da repercussão vibratória, sua ira começa a atuar na consciência da imprudente que passa a se sentir mal.
A maioria dos abortados, voltam-se para o estado de ódio em monodeísmo extremo e se cristalizam mentalmente no estado de vingança podendo levar a mãe ao desencarne quando não para o suicídio.
Em desdobramento espiritual notamos também, a aura da consulente em estado deplorável causado pelo desregramento sexual; outras mulheres possuem a tela búdica rompida; atritos e brigas com o marido ou namorado; vida trancada, pois nada dá certo; e muitas vezes com estado de depressão já instalado.
Tudo provocado pelo sentimento de culpa inconsciente mais a ação nefasta dos espíritos abortados que muitas vezes se mancomunam com outros no astral inferior, para vingar-se dos pais que o rejeitaram.
O livro Deixa-me Viver, escrito por Irene Pacheco pelo espírito do Luiz Sérgio, é um expoente no assunto. Não existe outro que aborde o tema aborto da forma tão explícita.
Luiz Sérgio em visita ao Hospital dos abortados no Umbral nos deixa ver de forma nua e crua o que acontece com estes espíritos que voltam ao mundo espiritual em lastimável estado após a tentativa de conseguir um corpo para apaziguar o remorso dos erros do passado. Neste estado de remorso existem milhares de espíritos que aceitam qualquer tentativa de ingresso na carne, para que desta forma, apazigue a mente que o atormente constantemente devido ao remorso dos erros do passado, e após uma tentativa frustrada de entrar no mundo dos “vivos” se voltam raivosos contra aquela que seria a única porta disponível para uma nova encarnação. Muitos espíritos detratores e raivosos até conseguem fazer com que a mãe morra no desfecho do aborto para vingá-la quando esta cobra o sentido no mundo espiritual de forma cruel e horripilante.  Por isso,para aquela gestante que pretende "executar" o aborto,pelo menos,antes,se puder, leia o referido livro e se possível repassar às amigas, para que elas se cuidem e não cometam o assassinato covarde de um corpo que já tem um hospedeiro para uma nova vida na matéria.

Aborto e suicídio são dois pecados que não tem perdão. Os infratores pagarão na carne o ato insano em futuras encarnações corretivas,além do mais,futuras obsessões de difícil desvencilhamento fica por vir.
Numa desobsessão abortiva,encontraremos bebês, metade bebê, metade adulto,urrando,chorando,e ainda proferindo palavrões;num ambiente de muita revolta, cercando sempre a vítima do aborto.
No plano espiritual colhe os lírios e os cura das violências de que são vítimas no plano físico. Ninguém pode imaginar o trabalho da espiritualidade nas colônias que funcionam como verdadeiras clínicas de recuperação. E tudo isso porque o homem e a mulher,quando resolvem abortar, julgam-se no direito de matar.
Encontramos, à questão 166 de “O Livro dos Espíritos”, que uma alma que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, se depura pela prova de nova existência. A Doutrina Espírita ensina que o corpo físico é modelado por uma estrutura semi-material, denominada perispírito. Diversas passagens da Codificação Espírita no-lo indicam, como, por exemplo, em “O Livro dos Espíritos”, à questão 135 e no item 257 (“Ensaio teórico da sensação nos Espíritos”). O que nossa consciência carrega de ações mais ou menos felizes impacta essa estrutura semi-material, por isso há impacto, também, no corpo físico.

Danos ao perispírito, muitas vezes, demandam diversas etapas de interação com a matéria densa, para serem sanados.
Em caso de aborto,um espírito requer mais de uma reencarnação para retificar seu perispírito que não teve forças vibratórias para modelar a nova forma corpórea, a despeito do auxilio recebido dos técnicos do mundo Invisível. Assim, concluirão o tempo que lhes faltava para o compromisso da existência prematuramente cortada,recursos extremos exigidos pela calamidade da situação.
Não associemos todo evento de aborto espontâneo a um suicídio ou a uma rebeldia do futuro reencarnante,generalizar ou buscar “tabular” causas e consequências induz a conclusões errôneas e, não raro, injustas.

Este é apenas um exemplo de causa de dano ao perispírito. Lembremos que toda atitude desarmônica pode danificar nossa energia vital, e desencarnações prematuras por mau uso de nossa vitalidade ao longo dos anos são vistas como formas lentas de extinção voluntária da vida. Temos todos de reparar nossos próprios erros, como orientam os Espíritos sobre o que se deve entender por purgatório: “Dores físicas e morais: o tempo da expiação. Quase sempre, na Terra é que fazeis o vosso purgatório e que Deus vos obriga a expiar as vossas faltas.
Doença congênita não é, portanto, “falta de sorte genética”, pois Deus não nos abandona à sorte; esses eventos devem ser encarados como parte de um projeto de evolução moral. Moléstias não são castigos, mas sim provas ou expiações para o reencarnante e/ou família, visando sempre à melhora de todos no campo moral. Não se espera uma “alegria” com a constatação da doença, mas sim a resignação com a certeza de superação do desafio, ainda que a cura se concretize após aquela vida física.
Havendo danos no perispírito do reencarnante, os quais venham a inviabilizar seu nascimento saudável, pode ocorrer de o Espírito que sofre este processo desistir de passar pelo mesmo, apesar de essa ocorrência ser útil à sua reconstituição. Assim orientam os Espíritos superiores, à saber, previamente, que seu futuro corpo é inviável: “Sabe-o algumas vezes; mas, se nessa circunstância reside o motivo da escolha, isso significa que está fugindo à prova”,um motivo do espírito pra o aborto espontâneo, como os laços que ao corpo o prendem são ainda muito fracos, facilmente se rompem e podem romper-se por vontade do Espírito, se este recua diante da prova que escolheu.

Ser bem sucedido não corresponde apenas a nascer saudável, mas a se melhorar, evoluir. Se, para tal melhora, se fazem necessários breves estágios de contato perispiritual com a matéria densa, desistir dessas etapas é fugir ao tratamento, evadir-se à prova, atrasar sua marcha evolutiva.
Em tal caso, porém, a criança não vinga.” Todavia, não há como outro Espírito passar a ocupar o corpo destinado ao Espírito que desistiu de reencarnar.
As orientações constantes indicam haver, de fato, crianças que, já no ventre materno, não são viáveis biologicamente,Deus o permite como prova, quer para os pais do nascituro o aborto espntâneo, quer para o Espírito designado a tomar lugar entre os vivos, ocorrência a qual, não obstante, também traz utilidade evolutiva.
Por que,então, não respeitar as obras da criação, algumas vezes incompletas por vontade do Criador?
Tudo ocorre segundo os seus desígnios e ninguém é chamado para ser seu juiz.
Não sendo completa a união do Espírito ao corpo, não estando definitivamente consumada, senão depois do nascimento, poder-se-á considerar o feto como dotado de alma,pois o Espírito que o vai animar existe, de certo modo, fora dele. O feto não tem pois, propriamente falando, uma alma, visto que a encarnação está apenas em via de operar-se. Acha-se, entretanto, ligado à alma que virá a possuir. Verificamos, aí, a existência de um planejamento, muito anterior à fecundação propriamente dita. Um edifício começou por um projeto, o que não significa que ele não era nada, ou que nada havia sido ainda investido de tempo, energia e recursos quando esse prédio não estava no início de sua existência material e era “apenas” uma série de cálculos e desenhos.


Verificamos um planejamento reencarnatório e ligação psíquica que antecedem, em muito, a efetiva ligação do perispírito à célula-ovo fecundada materialmente,desde muito, e, particularmente, está em processo de ligação fluídica direta com os futuros pais.
Tudo é supervisionado por Deus através de seus filhos já evoluídos.
O que vimos como sucesso e fracasso do aborto espntâneo, se pautado sob uma estreita perspectiva de uma só vida, mostra-se totalmente diferente ao entendermos haver a sabedoria de Deus em tudo, em um planejamento de longuíssimo prazo, de muitos milênios, visando à nossa evolução moral e intelectual. Demonstra-se, de forma clara, o quanto nossos Espíritos protetores trabalham por nós, com tanto tempo de antecedência, e o quanto temos a agradecer a Deus por seu concurso. Cabe a nós procurar agir da melhor maneira, buscando, pela prece, a inspiração desses bons Espíritos, de forma a não prejudicar esse planejamento.
Cabe aos futuros pais procurar agir da melhor forma, recorrendo, pela prece, a inspiração,força,compreensão,de forma a não prejudicar esse planejamento.
Aos interessados no assunto,leiam "DEIXE-ME VIVER" – LUIZ SÉRGIO
Por Irene Pacheco Machado
1ª Edição 1992;no site:

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