sexta-feira, 15 de maio de 2015

"Mistério nos segredos de Deus"

Quem quer conhecer os "segredos da Radiestesia",primeiro tem que conhecer os "segredos de Deus" que provem o conhecimento sobre as coisas dos espíritos, e dos «poderes dos espíritos»; o desejo de conhecer os
mistérios dos espíritos, e a sabedoria do espírito,conduz a Deus e ao reino de Deus.Por isso,então,devemos estudar, e procurar a
sabedoria sobre todas as coisas do espírito, pois que a sabedoria do espírito nos levará espiritualmente, e o conhecimento dos espíritos nos enriquecerá ao nosso próprio espírito, e a sabedoria dos espíritos é o caminho santo da Radiestesia que conduz a Deus.  Por isso,devemos usar bem toda a sabedoria do espírito,
usando-a sempre em Deus, com Deus, e jamais fora de Deus, pois que essa é a única forma santa de caminhar nos
mistérios da Radiestesia e nos «segredos de Deus». Assim, o estudo do oculto e do mundo do espírito, deve ser encarado
da forma certa, ou seja, norteado por Deus, fundamentado em
Deus, e guiado para Deus, jamais indo para além de
Deus.
Algumas pessoas acreditam na forma alegórica do diabo,mas o "diabo" é um espírito como qualquer outro,apenas com "alguma luz"  porque ainda não é conhecedor na totalidade do conhecimento de Deus e por não conhecer,ignora,e não aceita,tenta fazer o que se chama de "justiça divina",tem o conhecimento e poder superior aos dos homens e se diz cumpridor da "lei do Karma".
Um espírito que pode amar e evoluir,porque já tem algum conhecimento do bem e do mal e mesmo com poder superior aos dos homens ele não interfere no livre arbítrio,embora todos os nossos erros e fatalidades coloquemos a culpa nele. Nas línguas modernas este entendimento é geralmente tomada em má acepção, que se restringe aos gênios malfazejos. Segundo a crença vulgar os demônios são seres essencialmente maus por sua natureza. Os Espíritos nos ensinam que Deus, sendo soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres voltados ao mal e desgraçados por toda a eternidade. Segundo eles não há demônios na acepção absoluta e restrita desta palavra; há apenas Espíritos imperfeitos, que podem, todos, aperfeiçoarem-se por seus esforços e por sua vontade. Os Espíritos da décima classe seriam os verdadeiros demônios, se esta palavra não implicasse a ideia de uma natureza perpetuamente má.
Na crença vulgar, é um ser real, um anjo rebelde, chefe de todos os demônios, e que tem um poder bastante grande para lutar contra o próprio Deus. Ele conhece nossos pensamentos mais secretos, insufla todas as más paixões e toma todas as formas para nos induzir ao mal. Conforme a doutrina dos espíritos sobre os demônios, o diabo é a personificação do mal; é um ser alegórico, resumindo em si todas as paixões más dos Espíritos imperfeitos. Da mesma forma que os povos da antiguidade davam às suas divindades alegóricas atributos especiais – ao tempo uma foice de segar, uma ampulheta, asas e a figura de um ancião; à fortuna uma venda sobre os olhos e uma roda sob um pé, etc. –, igualmente o diabo teve que ser representado sob os traços característicos da baixeza de inclinações. Os chifres e a cauda são os emblemas da bestialidade, isto é, da brutalidade, das paixões animais.
Nas crenças da Antiguidade e no politeísmo, gênio inspirador, bom ou mal, que presidia o caráter e o destino de cada individuo; alma, espírito. Nas religiões judaicas e cristãs, anjo mau que, tendo-se rebelado contra Deus, foi precipitado no Inferno e procura a perdição da humanidade; gênio ou representação do mal; espírito maligno, espírito das trevas, Lúcifer, Satanás, Diabo. Cada um dos anjos caídos ou gênios maléficos do Inferno, sujeitos a Lúcifer ou Satanás.
Satã significa "o adversário", "o acusador",Satanás significa "opositor".
Os termos "acusador" e "opositor" existia no Império Persa, cuja função era a de percorrer secretamente o reino e fiscalizar tudo o que estava sendo feito de mal no sentido de apresentar denúncias diante do Imperador, que mandava chamar os funcionários faltosos e os castigava.
Com a evolução da doutrina religiosa judaica, Satã acabou se convertendo, de um "acusador dos pecados dos homens", num deus secundário, oposto a Javé e Satanás aquele que se "opõem" como foi o caso de Pedro,o apóstolo,quando tentou se opor na questão da ida de Jesus a Jerusalém.
Satã não é Lúcifer. Ele não é um anjo que se revoltou contra o Senhor. Ele é apenas uma "acusador", ou seja, um dos olhos do Senhor, que anda pela Terra e comparece perante o Senhor para acusar.
A história de uma palavra mostra-nos as suas transformações ao longo do tempo. O termo demônio não fugiu à regra. Nas crenças populares gregas da antiguidade, era usada para designar os espíritos dos falecidos, que dispunham de forças sobrenaturais, intervindo de modo extraordinário na natureza e na vida dos homens, e contra os quais os homens deviam se defender através da magia. Os filósofos gregos o elevou à esfera do divino, por isso o "daimon" socrático. Na época do Novo Testamento, as almas dos mortos, assimiladas às das divindades, foram confundidas com as manes, os lares e os gênios latinos. Estas concepções penetram a Palestina. Com a vinda dos romanos, o Demônio grego transforma-se em Diabo, cujo significado passou a ser "espírito da mentira" ou "caluniador".
A décima classe, os Espíritos impuros, são inclinados ao mal e o fazem objeto de suas preocupações. Como Espíritos, dão conselhos pérfidos, insuflam a discórdia e a desconfiança e usam todos os disfarces para melhor enganar. Apegam-se às pessoas de caráter bastante fraco para cederem as suas sugestões, a fim de as levar à perda, satisfeitos de poderem retardar o seu adiantamento, ao fazê-los sucumbir ante as provas que sofrem.
Outro erro comum vem da má audição do povo,pois ouvem errado e repete´e acaba virando misticismo,estou me referindo a "Hirxu" que era,em vida um fanfarrão,festeiro,briguento,namorador,causador de muitas confusões e sua fama ia longe e quando ele começava a chegar numa cidade o povo se afastava dizendo:"Lavem o "Exu"..." ;e esse nome ficou e passou ser referido a espírito violentos,brigões causadores de confusões,maldades e etc..
Densidade do perispírito, se assim se pode dizer, varia de acordo com a natureza dos mundos. Parece variar também no mesmo mundo, segundo os indivíduos. Nos Espíritos moralmente adiantados ele é mais sutil e se aproxima do perispírito das entidades elevadas: nos Espíritos inferiores aproxima-se da matéria e é isso que determina a persistência das ilusões da vida terrena nas entidades de baixa categoria, que pensam e agem como se ainda estivessem na vida física, tendo os mesmos desejos e quase poderíamos dizer a mesma sensualidade. Essa densidade maior do perispírito, estabelecendo maior afinidade com a matéria, torna os Espíritos inferiores mais aptos para as manifestações físicas. É por essa razão que um homem refinado, habituado aos trabalhos intelectuais, de corpo frágil e delicado, não pode erguer pesados fardos como um carregador. A matéria de seu corpo é de alguma maneira menos compacta, os órgãos são menos resistentes, o fluido nervoso menos intenso. O perispírito é para o Espírito o que o corpo é para o homem. Sua densidade está na razão da inferioridade do Espírito. Essa densidade, portanto, substitui nele a força muscular, dando-lhe maior poder sobre os fluidos necessários as manifestações dos que o possuem os de natureza mais etérea. Se um Espírito elevado quer produzir esses feitos, faz o que fazem entre nós os homens refinados: incumbe disso um Espírito carregador.
O "Daimon" grego passa a ser o "Diabolus" romano. Na Baixa Idade Média, o Diabolus romano ganha força. Como o Diabolusromano era um "espírito mau", passou a designar o espírito mau hebraico, Satã. Para explicar a sua presença como tentador do mundo, os padres da Igreja recorreram à lenda da revolta do anjo Azazel, dos Livros de Enoque, que eram apócrifos.
Lúcifer - o Príncipe dos Demônios - não é referendado na Bíblia. Apresenta-se como  sinônimo de Diabo, Demônio e Satanás. Este nome surgiu na Baixa Idade Média, baseado numa divindade associada ao planeta Vênus. Os teólogos, para criar o termo, recorreram ao Livro de Enoque, considerado apócrifo, do qual restam vestígios na Bíblia, em Gênesis,
"Lúcifer, produto da teologia cristã, foi associado aos "diabos" Satã, ao conceito de "demônio" dos gregos e ao princípio do dualismo Bem e Mal do Zoroatrismo, entre outras tradições".
Na Idade Média surge a Demonologia, ciência dos demônios, cujo objetivo era fazer um tratado sobre os demônios.
Lúcifer-Satã-Diabo-Demônio, ao cair, levou muitos consigo. 19 anjos principais e uns 200 liderados que teriam “caído”.
A 1.ª medida da demonologia foi o recenseamento do Inferno, no sentido de estabelecer o número de demônios que ali habitavam. Foram contados 7.045.926 demônios.
Havia também movimentos políticos no inferno. Satã, o diabo grosseiro, da luxúria e da gula, dos defeitos capitais dá um golpe de estado, depondo lúcifer do comando.
Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra?
- Se houvesse demônios, eles seriam obra de Deus. E Deus seria justo e bom, criando seres infelizes, eternamente voltados ao mal?
A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, a não ser na sua acepção moderna, porque o termo grego "daimon", de que ele deriva, significa gênio, inteligência, e se aplicou aos seres incorpóreos, bons ou maus, sem distinção.
Os homens fizeram, com os demônios, o mesmo que com os anjos. Da mesma forma que acreditaram na existência de seres perfeitos, desde toda a eternidade, tomaram também os Espíritos inferiores por seres perpetuamente maus. A palavra demônio deve portanto ser entendida como referente aos Espíritos impuros, que freqüentemente não são melhores do que os designados por esse nome, mas com a diferença de ser o seu estado apenas transitório. São esses os Espíritos imperfeitos que murmuram contra as suas provações e por isso as sofrem por mais tempo, mas chegarão por sua vez à perfeição quando se dispuserem a tanto.
HÁ LÓGICA NA DOUTRINA DOS ANJOS DECAÍDOS?
Não. Ora, como pode um Espírito que atingiu uma luz espiritual da perfeição retrogradar e ficar numa posição de inferioridade. O progresso é uma lei natural, compulsória e inexorável, que nos impulsiona sempre para frente. Em A Gênese, Allan Kardec reporta-se ao Paraíso Perdido, em que Espíritos de outros mundos vieram reencarnar na Terra. Cita o caso dos exilados de Capela, orbe semelhante ao da Terra, situado na Constelação de Cocheiro, que estava passando por um período de transformação, semelhante ao que estamos verificando no Planeta Terra. Embora tenham reencarnado num mundo inferior, eles não perderam o progresso adquirido, não regrediram moralmente e intelectualmente, apenas tiveram que fazer as suas experiências num mundo mais hostil, justamente para se equilibrarem no campo moral.
O tema desta postagem da Radiestesia supra citada, leva-nos a refletir sobre a nossa condição humana, especificamente na relação que temos com o conhecimento da verdade. Em nosso dia-a-dia produzimos idéias. As idéias formam o nosso pensamento. O pensamento dirige-se à verdade das coisas. A percepção da verdade das coisas está subordinada ao nosso grau de evolução espiritual e intelectual. Por isso, diz-se que somente atingiremos a verdade quando pudermos ter um perfeito relacionamento entre o sujeito e o objeto, ou seja, somente quando o objeto refletir-se fielmente na mente do sujeito.  Para que isso se dê, temos que desobstruir a nossa mente dos preconceitos e das diversas idiossincrasias automatizados em nosso subconsciente.
Os "anjos e os demônios" simbolizam as influências que recebemos dos Espíritos que nos acompanham. De acordo com a instrução de diversos Espíritos, somos monitorados por uma avalanche deles. Nesse sentido, há os Espíritos bons que nos incentivam ao bem e os maus que induzem ao mal. Aceitar ou não suas sugestões é um trabalho que depende de nossa vontade e de nossa perseverança. É preciso tomar cuidado, porque há sempre um primeiro momento, um primeiro convite, principalmente no que diz respeito à entrada pela porta larga da perdição. Na Revista Espírita de 1862, Voltaire faz uma mea culpa sobre os desvios que permitiu a si mesmo quando esteve encanado no século XVIII, em França. Conta-nos que tinha recebido toda as inspiração necessária para ser um dos divulgadores de idéia de Deus e do Evangelho de Jesus e perdeu-se por sua vaidade, ou seja, por querer ver o seu nome estampado nos anais de ciência e da filosofia terrena.
Os "anjos,os demônios,os segredos de Deus e da Radiestesia, como vimos, significam respectivamente os bons e os maus Espíritos e que devemos ter muito cuidado como o ocultismo,bruxaria e feitiçaria.
Os bons e maus espíritos,anjos ou diabos,como preferir,estão sempre ao nosso derredor. Saibamos elevar os nossos pensamentos através da prece e da prática da caridade para que os bons venham ao nosso encontro e os maus sejam rechaçados.

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