Religião liberta ou aprisiona?
Liberta se a pessoa se identificar,aprisiona se a pessoa for tola.
Religião é igual a identificação;não confundir com aquele que tem religiosidade,porque este tem uma consciência racionalizada e é doutrinado não precisando de religião.
Não é igreja,a bíblia,Espiritismo ou qualquer outra religião que salva ou salvará o homem,pouco menos Jesus. O que faz o homem se salvar,(tomar consciência da Verdade) é seu esforço em praticar boas ações, instruir-se para vencer suas más inclinações, adquirir sabedoria e fazer todo o bem possível ao seu próximo. O que salva é a doutrina de Jesus, entidade responsável pelo planeta, que esteve no plano físico para revelar a Lei na sua maior clareza. Todo aquele que a compreende e a vivencia em espírito e verdade, entrará no Reino de Deus, ou seja, no mundo do entendimento da realidade.
“Vinde a mim todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei…",
Jesus disse nesta citação que "aliviará",não disse que "tirará",existe uma diferença muito grande e as pessoas confundem,outras tiram proveitos disso e de todas as formas.
O fato é que Jesus não salva ninguém nem pode salvar,só é salvo quem quer, e isso é uma atitude individual, íntima, de si para consigo.
Seria muito injusto se Jesus quitasse as nossas dívidas. Cada um tem a conta de um tamanho diferente. Uns devem mais, outros devem menos. Uns se comportaram direitinho, outros aprontaram muito. Não seria nada equitativo se um "salvador externo" pagasse tudo por todos, indistintamente. É uma visão muito infantil e cômoda,porque continuaríamos errando, sabendo que teríamos sempre um "alguém com compaixão" para nos "salvar".
Então temos a seguinte pergunta: "Qual a melhor religião?
De certo,a melhor religião é aquela que melhora o homem,faz a sua transformação moral, e doma as más inclinações.
Entender uma doutrina,que é diferente de religião,é ajudar alguém,é ter uma "religião natural" sem "templo de pedra".
Lutero,tornou-se uma das figuras centrais da Reforma Protestante. Levantou-se veementemente contra diversos dogmas do catolicismo romano, contestando sobretudo a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquiridos pelo comércio das indulgências,ou seja,dependendo do "tamanho do pecado" o preço variava.
Considerado como herege,mas acredito que foi confundido com "aquele que está sempre com a razão",este que é o verdadeiro herege,onde a sua religião é a melhor de todas e isso faz me crer que hoje ainda estamos rodeados de "hereges".
As pessoas não precisam está dentro da igreja,é a "igreja" que deve está dentro dela,pois o reino de Deus está em nós
COISAS TERRÍVEIS E INGÊNUAS FIGURAM NOS LIVROS BÍBLICOS. A palavra de Deus não está na Bíblia, mas na natureza, traduzida em suas leis. A Bíblia é simplesmente uma coletânea de livros hebraicos, que nos dão um panorama histórico do judaísmo primitivo. Os cinco livros iniciais da Bíblia, que constituem o Pentateuco mosaico, referem-se à formação e organização do povo judeu, após a libertação do Egito e a conquista de Canaã. Atribuídos a Moisés, esses livros não foram escritos por ele, pois relatam, inclusive, a sua própria morte. As pesquisas históricas revelam que os livros da Bíblia têm origem na literatura oral do povo judeu. Só depois do exílio na Babilônia foi que Esdras conseguiu reunir e compilar os livros orais (guardados na memória) e proclamá-los em praça pública como a lei do judaísmo, ditada por Deus.
Os relatos históricos da Bíblia são ao mesmo tempo ingênuos e terríveis,(existe 99%de desgraças para 1% de divindade).TODA A BÍBLIA ESTÁ CHEIA DOS FENÔMENOS MEDIÚNICOS
O Espiritismo é apresentado por Kardec, sob a orientação do Espírito da Verdade, como uma seqüência natural do Cristianismo. É o cumprimento da promessa evangélica de Jesus, de enviar à Terra o Consolador, que completaria o seu ensino, esclarecendo os homens a respeito daquilo que ele só pudera ensinar através de alegorias, no seu tempo. Os homens de então não estavam em condições de compreender o fenômeno natural da comunicação espírita, que misturavam com sistemas de magia e interpretações supersticiosas. Em A Gênese, Kardec esclarece, no primeiro capítulo, que era necessária a evolução das ciências, o progresso dos conhecimentos, o desenvolvimento intelectual, para que o Espiritismo fizesse seu aparecimento, como doutrina, em nosso mundo. Assim sendo, o Espiritismo tem como base as Escrituras, tem seus fundamentos na Bíblia. Mas é claro que o conceito espírita da Bíblia não pode ser igual ao das religiões que ficaram no passado, apegadas às formas sacramentais de magia, aos ritos materiais e aos cultos exteriores do próprio paganismo. A Bíblia não pode ser, para o espírita esclarecido, a "palavra de Deus", pois é um livro escrito pelos homens, como todos os outros livros, e é, principalmente, um conjunto de livros em que encontramos de tudo, desde as regras simplórias de higiene dos judeus primitivos até as lendas e tradições do povo hebreu, misturadas às heranças dos egípcios e babilônios. O Espiritismo ensina a encarar a Bíblia como um marco da evolução religiosa na Terra, mas não faz dela um novo "bezerro de ouro".
É difícil falarmos da Bíblia a pessoas apegadas ao processo de fanatismo religioso de algumas seitas obscurantistas,são uns bando de tontos,que não estudam e não tem entendimento só fé cega, que chegam, em pleno século vinte e um, ao cúmulo de renegarem a cultura, para só aceitarem os escritos judeus da época das civilizações agrárias. São pessoas simples e crentes, que merecem o meu respeito, mas inteiramente incapazes de compreender o problema bíblico. Isso, entretanto, não deve impedir-me de esclarecer esse problema à luz dos princípios espíritas.
A Bíblia não condena o Espiritismo. Pelo contrário, a Bíblia confirma o Espiritismo, basta lembrar o caso de Samuel, atormentado pelo espírito mau, aliviado pela mediunidade de Davi, que usava a música para afastá-lo. Caso típico de mediunidade curadora.Mas o pior cego é aquele que não quer enxergar.
MOISÉS PRATICAVA E DESEJAVA A MEDIUNIDADE BEM ORIENTADA.
As pretensas condenações da Bíblia ao Espiritismo, são condenações das práticas de magia, que os judeus haviam aprendido na Babilônia e no Egito, e que iriam encontrar também em Canaã, pois os cananitas,(habitantes da Palestina) como todos os povos antigos, davam-se a essas práticas. Mas nos mesmos livros da Bíblia, em que aparecem essas condenações, há numerosas ordenações que os mais aferrados seguidores da Bíblia não obedecem. Moisés, o grande legislador judeu, médium de excepcionais faculdades, não condenou, mas praticou a mediunidade e desejava vê-la praticada pelo seu povo. Quanto à prática da mediunidade por Moisés, não é preciso fazer novas citações,basta ler na Bíblia que ele "recebia espíritos", conversava com espíritos, evocava espíritos, e além disso fazia-se acompanhar no deserto por uma equipe de médiuns, provocando até mesmo fenômenos de materialização e Isso tudo já era sabido.
Um fato curioso é como OS HOMENS CONSEGUEM AMOLDAR A PALAVRA DE DEUS.
Entre as curiosas contradições dos que aceitam a Bíblia como a palavra de Deus, podemos citar o caso das alterações do texto, com a finalidade de adaptá-lo a interesses sectários. Essas alterações vêm de longe e constituem um dos campos mais interessantes dos estudos bíblicos. Kardec menciona, no capítulo quarto de O Evangelho Segundo o Espiritismo, uma referência livre de Jó à reencarnação, que aparece modificada na tradução católica de Sacy,(francesa), na tradução protestante de Osterwald e na tradução da Igreja Ortodoxa Grega. Nesta última, que é a mais próxima do texto original, o princípio da reencarnação está evidente.
A "Palavra de Deus" vem sendo alterada, modificada e muitas vezes arranjada, de acordo com os interesses dos homens,cuja verdadeira significação dos termos gregos do texto original foram adulterados ou mal traduzidos,com isso,Deus morre quando os homens se apegam à cada letra mal interpretada e que O mata. Mas já existe mesmo uma tradução da Bíblia que se diz aceitável pêlos materialistas. A velha discussão sobre a Vulgata Latina levou os novos tradutores a recorrerem ao texto hebraico. Mas há os que nada entendem e consideram o velho livro como intocável e imutável. Esses acreditam cegamente nas pretensas condenações ao Espiritismo.
Temos com tudo isso uma ilusão ou uma superstição. A Religião ao entrar em conflito com a razão, torna-se dogmática para poder subsistir.
Na visão GNÓSTICA,a filosofia, filha rebelde da teologia, transforma-se numa religião, ao buscar a salvação através do conhecimento,(gnose).
Mas a concepção MORAL diz que o objeto da Religião é o mesmo da moral natural.
Na ANTROPOLOGIA, vamos encontrar a experiência do terror, que é a origem da religião.
Para termos uma religião humanitária,temos que abrir uma nova perspectiva religiosa à consideração do homem moderno, limitando o âmbito do conceito de transcendência às coordenadas intra-mundanas.
Na CONCEPÇÃO SOCIOLÓGICA,segundo E. Durkheim, as concepções religiosas têm por objeto, antes de mais, explicar e exprimir não o que as coisas têm de extraordinário, mas ordinário.
Para os IRRACIONALISTA, de acordo com vários filósofos, a religião é um campo autônomo,não é o do conhecer, nem o do fazer, nem o do esperar, mas a contemplação extática do infinito.
Para os PSICÓLOGOS, segundo Freud a religião é uma neurose obsessiva.
O Consolador prometido por Jesus é a Doutrina Espírita veio fazer renascer no mundo a doutrina do Cristo,(cristianismo) que estava esquecida, abafada pelo ceticismo do século XIX. Trouxe as explicações necessárias às palavras de Jesus, que permaneceram envoltas em um véu desde o seu aparecimento. Alargou os horizontes do conhecimento humano falando ao homem de suas origens, de seu destino e de seu objetivo como Espírito imortal.
Jesus,na minha opinião,pagou caro pelo nosso "resgate",não querendo que nós fossemos escravos das religiões.
O Espírito de Verdade é a expressão do pensamento divino manifesto nos Espíritos Superiores responsáveis pela Codificação kardequiana. É uma plêiade de Espíritos que trabalham em nome do bem e para estabelecimento do Reino de Deus na face da Terra.
O Espiritismo não cria uma nova moral, mas facilita aos homens a compreensão e a prática da moral do Cristo ao dar uma fé sólida e esclarecimento aos que duvidam ou vacilam. Rejeitar o caráter cristão do Espiritismo é rejeitar toda a essência da doutrina, que é a mesma da doutrina de Jesus.
Os intelectuais, de um maneira geral, rejeitam secularmente a religião ou tudo o que se envolve com ela, pois julgam que tais instituições são castradoras da liberdade. Mas, no caso de intelectuais espíritas, tal atitude é incompreensível.
Os ensinamentos dos Espíritos superiores resume a questão, dizendo que o Espiritismo não só é cristão, como é o próprio Cristianismo que ressurge mais forte, trabalhando com a racionalidade, ampliando o conhecimento do homem e endereçando o mesmo ao entendimento de si mesmo.
Ciência e Religião é igual a razão e fé. Toda fé deverá ser fundamentada na razão, caso contrário sucumbirá às evidências do progresso da ciência. Allan Kardec nos diz que "fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade". Com o progresso da humanidade, ciência e religião caminharão juntas. Assim é a Lei. Infelizmente, muitas religiões ainda têm a ciência como inimiga da fé,mentem e deturpam a verdade.
O Espiritismo é a doutrina de Jesus e, como tal, oferece aos homens a possibilidade de libertar-se da situação de ignorância espiritual, através de Seus ensinamentos, que se sustenta basicamente no exercício do amor ao próximo. Portanto, todas as doutrinas que professem o mesmo sentimento podem levar o homem a compreender melhor sua essência divina. Entretanto, as religiões orientais por desconhecerem os ensinos libertadores de Jesus, embora tenham conhecimento da imortalidade do Espírito, permanecem presas ao atraso material e intelectual reinante nas regiões onde se localizam. Certamente, são religiões que foram criadas para atender um fim específico, ligado ao desenvolvimento de Espíritos encarnados em determinadas áreas do planeta. Mas, de um modo geral, não se coadunam com a modernidade do mundo ocidental, nem com as necessidades dos seus habitantes. A doutrina de Jesus é superior a elas em todos os sentidos, pois não se atrela a ritualismos, exterioridades, nem fanatismos.
O Espírito de Verdade é um corpo de idéias trazidas para os iluminados missionários de Deus, sob a égide de Jesus Cristo. Não é uma única entidade como a igreja fez crer por longos anos,(e ainda acredita até hoje), mas uma plêiade de Espíritos que trabalham em nome do Bem.
O Espírito de Verdade e o Espírito Santo são a mesma coisa, ou seja, esse conjunto de idéias que move o mundo em direção à Verdade, à Justiça e à Paz.
A Doutrina Espírita aceita a Bíblia como um livro de muita sabedoria, pois é lá que estão todos os fundamentos da mensagem de Deus aos homens. Allan Kardec e os Espíritos superiores tratam das Escrituras Sagradas com muito respeito e com o devido valor. O Velho Testamento se ocupa da Lei antiga e o Novo Testamento, da Boa Nova que Jesus, o Cristo, trouxe à humanidade, para todos os tempos. Não sabe de onde ouviu esta informação, mas saiba que ela não é verdade. Os espíritas que acham que a Bíblia não é confiável estão equivocados e muito longe da compreensão da profundidade da Doutrina Espírita.
O Espiritismo é a Terceira Revelação de Deus aos homens. Antes dela vieram a Primeira, com Moisés e a Segunda, como Jesus Cristo. É uma Revelação porque mostra a existência e natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo material; desenvolve, completa e explica o que foi dito de forma alegórica por Jesus; dá um sentido à vida e explicação lógica ao sofrimento e dificuldades vivenciadas pelas criaturas e abre um vasto campo de possibilidades de crescimento e dá ao homem a definitiva certeza de sua imortalidade e universalidade. Allan Kardec diz: “Ele (o Espiritismo) é portanto obra do Cristo, que o preside, assim como preside ao que igualmente anunciou: a regeneração que se opera e que prepara o Reino de Deus sobre a terra”
O niilismo é a doutrina do nada. A postura niilista da vida é a maneira imediatista do homem ver a vida, sem a salutar confiança no futuro. A idéia de que a vida se resume entre o nascer e o morrer tem sido a grande razão pela qual a humanidade se mantém no atraso moral. A dúvida sobre o futuro faz com o que o homem concentre seus pensamentos apenas na vida terrena. Sem idéia do porvir, dedica-se inteiramente ao presente, depositando sobre ele todas as suas esperanças de felicidade. Considera os bens terrenos muito preciosos e sua perda causa-lhe pungente dor e sofrimento.
A idéia da nulidade é o mais grave engano da humanidade, o que leva o homem a posturas de extremo egoísmo que tem caracterizado o comportamento em todos os tempos. Com esse pensamento, o homem elaborou seu alicerce em valores transitórios, dando à vida uma importância calcada unicamente na aquisição de riquezas materiais, único bem a que se dispõe adquirir. Tivesse a idéia da conseqüência danosa desse pensamento para a sociedade e para a edificação de seu Espírito imortal, trataria de rever urgentemente seu ponto de vista. Sem perspectivas de futuro,(para o Espírito) todas as suas lutas resumem-se em superar o outro, em contraponto com o verdadeiro objetivo da vida, que é a superação de si mesmo. Como a idéia da vida futura lhe é vaga, e às vezes resume-se apenas a frágeis concepções religiosas ou filosóficas, trata de suprir apenas o presente, esbaldando-se em esforços nas conquistas da matéria, única coisa real e justificável em sua ótica niilista.
O Espiritismo tem preponderante papel nesse processo. Deverá oferecer aos homens as ferramentas para a compreensão das leis de Deus. Ou seja, dar aos homens as condições de entendimento a fim de que possa promover a paz pessoal e coletiva.
Os centros espíritas poderão ser estruturados de forma a ensinar a conduta cristã aos homens, que a absorverão com facilidade e rapidez. Serão, no mundo de regeneração, o que deveriam ser hoje, ou seja, núcleos equilibrados onde o homem possa abastecer-se da mensagem de Deus, sem os fanatismos, sem fantasias e idolatrias de vivos, próprios de mundos atrasados. Templo e escola, oferecendo os saberes humano e divino. O Espiritismo oferece um vasto horizonte de crescimento, explicando ao homem sua origem e a origem de seus males. Através da compreensão de seus princípios de reencarnação e da lei de causa de efeito, a humanidade poderá mudar seu ponto de vista e assim melhorar suas condições de vida terrena.
Pesquisado e adaptado livro "A visão espírita sobre a Bíblia" e dos sites:
http://www.espiritoimortal.com.br/jesus-nao-salva-ninguem/
http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-009.html
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