terça-feira, 31 de maio de 2016

"Não roubarás de ti mesmo"


O pensamento se manifesta como uma palavra na mente,
A palavra se transforma em uma ação,
A ação se transforma num hábito,e o hábito se cristaliza como temperamento.
Quando você aceita a si mesmo, o mundo inteiro o aceita.
O homem e seu egoismo vai além, e chega até em suas orações onde ele pede só pra si.
Aquilo que tomas dos outros tomas de ti mesmo
Então,por que não desejar a todos os seres que possam ser felizes, contentes e realizados?
Que todos os seres possam se sentir saudáveis e equilibrados.
Que todos possam ter aquilo que querem e precisam. Que todos estejam protegidos contra o mal e livres do medo.
Que todos os seres tenham paz interior e bem-estar. Que todos estejam despertos, liberados, indepen­dentes e não tenham limitações.
Que haja paz neste mundo e em todo o universo.
O saber ou o conhecimento perfeito de si mesmo é o coroamento de todas as ações.
A vontade é uma força que está fora do Eu de tal modo que pode governá-lo e determiná-lo. Está sempre oculta no interior, dá impulso à atividade, atrai, rejeita.
Não roubarás de ti mesmo a verdade e o conhecimento.
Como reconhecer em Radiestesia a simbologia do "ladrão de si mesmo" ?
O pendulo,verdadeira ferramenta de trabalho do Radiestesista,é usado, em verdade,como um poderoso elemento destruidor, refreador e esgotador do Ego humano, ou seja, os nossos defeitos pessoais que podem e devem ser lapidados para o desenvolvimento de valores estruturais para o nosso progresso espiritual.
Na escalada da Radiestesia é imprescindível despertar para a Luz da Evolução para que nem isso seja roubado de si mesmo.
E como o pendulo "destrói" estes defeitos humanos?
O pendulo aciona uma vibração energética tripolar adequada a cada tipo de ser.
As três qualidades da matéria que dão suporte às transformações íntimas, que são representadas pela Radiestesia são : a inércia, (energia negativa), o movimento pendular, (energia positiva), o equilíbrio, (ponto neutro).
O homem que busca elevar-se das sombras à Luz,não permite ser roubado de si mesmo,e este é o caminho para sua ascensão em Radiestesia.
Quando me refiro as qualidades, estou tratando de realidades materiais e imateriais.
Embora a Natureza seja abundante em recursos energéticos que nos ajudam, devemos fazer a nossa parte, visando sempre transformar nosso corpo em um templo sagrado onde habita e abriga a nossa alma.
Sabemos que isso é muito difícil, pois somos ainda instáveis em nossas emoções e pensamentos, deixando assim brechas para receber emissões negativas de energias ocultas.
Mas com isso,não devemos ser roubado,deixando ser levada as nossas amorosas vibrações, pois ela é Entidade Viva e, como tudo no Universo, está ligada a nós e nos pertence por direito.
Tudo à nossa volta é energia, que pode vibrar em alta freqüência,(positiva), ou em baixa freqüência,(negativa).
O mundo físico é suscetível ao contato material, por isso posso dizer que só podem roubar de nós os bens físicos, palpáveis, algumas vezes invisíveis.
Contudo, isso não é verdade quando entramos em planos mais sutis. O plano astral é altamente sensível aos pensamentos e emoções, ou seja, o "ambiente" astral à sua volta é conseqüência do seu estado emocional e mental que pode está roubando alguma coisa de ti também.
Mas, o que realmente pode está roubando de ti,será que são seus desejos? Será que são as expectativas? Ou não são roubadas e sim doadas como decepções que são geradas na vida?
Quantas vezes nós nos deixamos roubar a nossa paz, o nosso bem-estar e acabamos decepcionados com coisas e situações que acontecem em nosso cotidiano! Quantas e a troco de quê?
Outro dia,numa consulta de Radiestesia,o consulente me disse em desabafo que estava farto de tantas decepções em sua vida. Era traição da namorada, incompreensão da família, falsidade no trabalho, pois tinha um excelente cargo e um promissor plano de crescimento na empresa em que trabalhava, mas por motivo de doença teve de se afastar por um tempo e um colega assumiu seu posto. Tempos depois perdeu o cargo e o emprego e nada mais dava certo em sua vida. Simplesmente, o chão onde pisava simplesmente desapareceu.
Como Radiestesista, fui logo falando francamente, na expectativa de poder consolá-lo. Mas tomei um susto quando ele me olhou com os olhos vermelhos e esbugalhados e com o dedo em riste, retrucando:- Quem você pensa que é para me dar conselhos?
Em Radiestesia é muito comum ouvir ou ganhar esse tipo de fora,talvez porque conselhos não se dá,porque se fosse bom muita gente venderia...
Ajudo todo mundo que posso,em especial, eu gostaria de ajudar aquele cliente naquele momento tão difícil da sua vida. Mesmo assim, me esforcei e relevei sua rudeza,-"Nosso maior ladrão é aquele que nos rouba as expectativas,deixando como trauma a ansiedade..." Foi o que respondi!
Em Radiestesia se aprende que os maiores aprisionamentos espirituais são pela ansiedade, pelas expectativas, pelas emoções negativas como mágoas, raivas, rancores, rejeição, abandono, ódio etc.
Quando nos libertamos dessas emoções negativas, tomamos consciência de nós mesmos, do nosso valor, da responsabilidade com nossas escolhas, da consciência de que somos os únicos responsáveis pela nossa luz e pelas nossas sombras. Por isso, quando nos centramos, equilibramos e respeitamos nossos valores e nossas razões,conseguimos enxergar além das aparências, além das ilusões emocionais, e tudo acaba acontecendo como que por encanto.
Por incrível que pareça, a ansiedade e as expectativas são responsáveis pela nossa ignorância e pelos atrasos dos acontecimentos. Quando nos libertamos da ansiedade e das expectativas, tudo acontece. Esse é um ensinamento comprovado, transmitido pela Radiestesia.
Quando tomamos consciência de nós mesmos,nada nem ninguém rouba nada de nós,pois o nosso valor ninguém consegue levar.
Por que então abrimos mão do nosso poder para outras pessoas? Por que deixamos que façam isso conosco?
Por que entregando a nossa paz, nossa serenidade, nossa alegria, nossa competência, nossa carreira, nosso casamento, nossa felicidade, ao imediatismo,ou tudo isso está sendo roubado de si mesmo com o seu consentimento? Será que há solução fácil oferecida por estranhos nas esquinas?
Quando nos liberamos da ansiedade e das expectativas, irrompem os acontecimentos.
A vida realmente é muito sábia, extraordinariamente sábia! Somente quando tomamos consciência e nos libertamos é que a energia se aproxima e gera os contatos para que fortaleçamos os nossos sentimentos, nossa tomada de consciência, nossa percepção, reforçando de forma definitiva nossos posicionamentos.
Na maioria das vezes, ficamos presos numa ansiedade e expectativa com relação aos acontecimentos mais marcantes em nossas vidas, aguardando que algo aconteça. Ficamos presos, amarrados numa situação que nos desgasta e nos empurra para a decepção.
A grande sacada para nos libertarmos dessa situação é deixar acontecer!
Já imaginaram plantar uma semente e ficar sentado olhando para o vaso, aguardando a mudinha aparecer na superfície da terra? Ora, é a mesma coisa. Haja paciência!
Plante a semente e esqueça. Vá cuidar de outros afazeres, pois num belo dia, quando menos se espera, a mudinha brotará linda e formosa. E se a semente estiver estragada e não vingar, não se decepcione. Plante outra e mais uma e tantas outras que certamente algumas brotarão!
Então,você saberá controlar a ansiedade, acabar com as expectativas e não haverá decepções e nada mais será roubado de ti.
Ter pensamentos POSITIVOS, a fé, a paz interior, etc,nunca deverá ser roubada de ti. Devemos está sempre emitindo energias de alto teor vibratório, dizimando as energias negativas quando entram em contato com elas.
Não roubarás de ti mesmo pode ser uma conjunção filosófica entre alma e corpo para que não percas o equilíbrio. Qualquer problema de coordenação entre um ou outro acarreta desacerto. Uma alma virtuosa e cheia de conhecimento não pode manifestar-se em plenitude se o organismo,(cérebro por exemplo), não estiver com plena capacidade de assimilação.
Não é, pois, o ladrão material que roubarás a personalidade, mas sim o homem interior, o ser psíquico. À medida que este se desenvolve e se afirma por sua própria ação na existência, vê-se a resguardado fisicamente e mentalmente, e indo pouco a pouco se fortalecendo e, muitas vezes, "enriquecendo”,sem que nada nem ninguém possas roubar dele.
A ciência material não pode julgar coisas do espírito. Só o espírito pode julgar e compreender o espírito, e isso na razão do grau de sua evolução .
Quando permitimos que roubem alguma coisa de nós é culpa da nossa própria ignorância,(falta do conhecimento), é somente na seqüência dessa descoberta, da descoberta de nossa própria ignorância, que podemos nos colocar no caminho da busca do conhecimento.

sábado, 28 de maio de 2016

"Alto Enfeitiçamento"

A ignorância é a ilusão de separação entre sujeito e objeto. Entre o Eu e o outro. Este dualismo é irreal na medida em que cria divisões dentro da realidade absoluta.
Movimento e inércia, ascensão e declínio são os eternos e mesmos caminhos que sempre o irrepetível percorre.
Muda constantemente a natureza, porém sempre ao longo das mesmas estações. Nunca as mesmas flores, mas sempre a primavera. Os fenômenos são incontáveis e distintos uns dos outros, porém, regidos, em suas tendências de mudança, pelos mesmos e constantes princípios.
Aliás, todos nós estamos mais ou menos tendo algum tipo de fluxos e alterações em nossas vidas. O pior fluxos e refluxos são as alterações mentais,aquelas causadas pelas ações das forças ocultas da inveja,do enfeitiçamento pelo orgulho,pelo ciúme, pelo amor próprio ou pelo rancor; outros tipos de "alto feitiços" que enfermam.
Todos nós precisamos de um bom trabalho de “desmancho”, para então readquirirmos o nosso comando mental e libertarmo-nos do “objetos” que nos “embruxam” e nos obsidiam cotidianamente.
Em geral, as mentes comuns, quer pela sua ignorância ou pelo habitual descontrole mental e emotivo, são justamente as mais responsáveis pelo seu "alto enfeitiçamento", que ainda se manifesta no seu fluxo de vida. O desconhecimento ou a descrença do "alto feitiço" não nos livra dos seus resultados ignóbeis e funestos, ainda "alto praticados" por quase toda a humanidade!
Aliás, todos nós estamos mais ou menos "alto enfeitiçados" ou “encantados” em nossa vida humana. O fumante inveterado está enfeitiçado pelo entorpecente da nicotina, o beberrão pelo álcool, o carnívoro pela carne e o jogador pelo carteado.
A Radiestesia antigamente era chamada de Grande Ciência Sagrada,hoje,alguns a consideram como uma ciência oculta que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem.
A Radiestesia é um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a energias ocultas.
A Radiestesia visa a entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e da Divindade.
Em verdade, o principal objetivo da Radiestesia é advertir quanto à sua tremenda responsabilidade sobre o progresso da Ciência holística e de sua técnica ao uso do pendulo na pratica, permitindo compreender e comprovar aquilo que não é compreendido e comprovar aquilo que não se podia comprovar na sua maioria das vezes,seja em caso de superstições,de lendas, de crendices,de práticas de magia, da alquimia, e o que era incompreensíveis no passado, agora consegue comprovar até por algo de científico.
A Radiestesia jamais poderá solucionar os problemas espinhosos ou desagradáveis da vida do seu consulente, copiando a lenda da avestruz, que, diante do perigo, enfia a cabeça na areia!
O "alto enfeitiçamento" já é assunto a ser examinado e pesquisado com toda isenção de ânimo, sem qualquer preconceito religioso, científico ou moral, decorrentes de convenções e sentimentalismos humanos. É melhor que isso seja comprovado ou desmentido, sem quaisquer temores, do que lhe ignorarem a realidade por falsa suscetibilidade, embora se trate de assunto desagradável e controvertido.
Porventura, o sigilo feito até hoje sobre o "alto feitiço" contribuiu de algum modo para eliminar ou reduzir os males advindos de sua prática malévola. Ela lembra muito a 'alto obsessão' ,quando uma pessoa insiste em se maltratar, em ter idéia fixa, acostumada a fechar-se em seus pensamentos negativos mas deixando a mente aberta para influência maléfica a subjuga-la, e não permitir,assim,a encontrar soluções dos seus próprios problemas.
Qual foi o proveito da ciência médica em ignorar propositadamente o "alto enfeitiçamento" ou a 'alto obsessão' como doença da mente? Hoje querem acabar com os manicômios por luta antimanicomial. O mais importante da reforma psiquiátrica é ter chegado a conclusão que não existe doença mental propriamente dita e sim espíritos obsessores que dominam a mente humana,com isso, o tratamento é outro.
Mas tal enfermidade vem sendo estudada há milênios e demonstrando resultados maléficos,tanto para o enfermo quanto para suas vítimas. Espero que os próprios céticos de hoje venham a confirmar, no futuro, os seus efeitos daninhos, na própria pele.
O "alto enfeitiçamento" é o processo de convocar mentalmente forças do mundo oculto para jogar contra o seu próximo numa hora de explosão de raiva,(as vezes,contra si mesmo),catalisando até objetos que depois serão irradiados uma energias maléficas em direção à pessoa visada pela sua fúria.
O fenômeno é perfeitamente lógico e positivo,hoje é chamado de bipolaridade,da extrema tranquilidade a euforia, porque toda a ação "enfeitiçante" é ativada no campo das energias livres, em correspondência com as energias integradas nas coisas,objetos e seres.
O princípio de dualidade é um fundamento comum da própria vida; há o positivo e o negativo, o branco e o preto, a luz e a sombra, o macro e o micro, o masculino e o feminino, a saúde e a doença,a paz interior e a guerra mental. Conseqüentemente, há o elemento fluídico bom e terapêutico, que preserva a saúde, assim como o "alto enfeitiçamento" que produz a própria enfermidade,(a pessoa está doente e a medicina não sabe o por que).
O trabalho da Radiestesia diminuiu com êxito o "alto enfeitiçamento". Trabalhando com pendulo de contato vibratório mais profundo na “aura” do enfermo, e o alimento incessante das terapias apômetras em torno do mesmo,de idéia libertadora, contribuiu bastante para anular com eficiência o "alto enfeitiçamento" ou a 'alto obsessão' na alma sobre si mesmo.
Por outro lado,temos o bem e o mal do "alto enfeitiçamento", paradoxalmente, beneficia no seu mecanismo confrangedor, porque estimula a vítima a procurar soluções para o seu problema cruciante, e a coloca em contato com as criaturas entendidas no caso, como são os Radiestesistas, os curandeiros e os médiuns.
Inúmeros "altos enfeitiçados", depois de aceitarem a intervenção benfeitora do mundo oculto na sua existência atribulada,num efeito oposto, então moderaram os vícios e as paixões que os prejudicavam na sua vivência.
Considerando-se que o "alto feitiço" volta-se contra o seu próprio enfeitiçador”,ele descobre que está reciprocamente "embruxado", devido à renovação incessante do alimento mórbido que se gera nas paixões descontroladas e nos próprios vícios .
Evidentemente,o "alto enfeitiçamento" há de desaparecer por falta de alimentação mórbida, assim que a humanidade libertar-se da espantosa corte das maldades,da invejas,do orgulhos,do olho grande,dos sentimentos vis,das vilanias,das pilhagens, das guerras internas,do racismos,dos carnivorismos e do ato de prostituir-se! Caso isso não aconteça, em vez desaparecer, o "alto feitiço" ainda há de socorrer-se da própria ciência, numa aplicação mais higiênica e eficaz!
O principal escopo da Radiestesia é demonstrar que o "alto enfeitiçamento" é abominável, malgrado ser fruto de perversidade humana mobilizando forças negativas, termina por favorecer a própria vítima, em face dos resultados proveitosos que sempre resultam num sofrimento humano de condição retificadora. O benefício e a ventura podem disfarçar-se sob a vestimenta transitória do próprio mal, porque a Radiestesia aproveita os censuráveis equívocos humanos no sentido de beneficiar o homem.
O "alto enfeitiçado" gastam milhões e milhões de anos na esteira da “dor-purificação”, mas, assim que atingem a angelitude, serão felizes por toda a Eternidade!
De acordo com a Lei, a “cada um segundo as suas obras”, ou, “quem com ferro fere, com ferro será ferido”, não há dúvida de que o "alto enfeitiçado" há de sofrer os efeitos kármicos do seu mesmo malefício. Não importa se é vítima ou não, se é beneficiado pelas amarguras, vicissitudes e dores que lhe acometem a existência carnal por força de uma vingança, mas o "alto enfeitiçado" terá de receber os impactos reversivos de sua ação destrutiva e dificilmente escapará aos padecimentos atrozes nos charcos repulsivos nutridos pelos mesmos fluidos impuros e mortificantes que mobilizar em desfavor de outrem.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

"Mais vale o amor do que o amargor"

Dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, discutiram e um deu uma bofetada no outro. O outro, ofendido, sem nada poder fazer, escreveu na areia:
HOJE MEU MELHOR AMIGO ME DEU UMA BOFETADA NO ROSTO.
Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se.
O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu em uma pedra:
HOJE MEU MELHOR AMIGO SALVOU MINHA VIDA.
Intrigado, o amigo perguntou:
POR QUE, DEPOIS QUE TE MAGOEI, ESCREVESTE NA AREIA E AGORA, ESCREVES NA PEDRA?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
QUANDO UM GRANDE AMIGO NOS OFENDE, DEVEMOS ESCREVER ONDE O VENTO DO ESQUECIMENTO E O PERDÃO SE ENCARREGUEM DE BORRAR E APAGAR A LEMBRANÇA. POR OUTRO LADO, QUANDO NOS ACONTECE ALGO DE GRANDIOSO, DEVEMOS GRAVAR ISSO NA PEDRA DA MEMÓRIA E DO CORAÇÃO ONDE VENTO NENHUM EM TODO O MUNDO PODERÁ SEQUER BORRÁ-LO."
Como as árvores e as montanhas, que suportam os mais inesperados ventos.
Muitas vezes, o homem precisa fingir que não ouve; ou deixar que a mágoa encontre, em seu coração, o túmulo silencioso.
É necessário acreditar.
Mesmo quando os fatos o negam, quando o sofrimento é a recompensa, é preciso lutar por aquilo em que se acredita. Pois, para aquele que retorna a meio caminho, de nada valeram os sacrifícios da jornada.
Mesmo quando a vida parece um fardo, quando de todos os lados a tristeza faz sentir a sua presença, é necessário seguir. E da fraqueza extrair forças, para um dia alcançar a felicidade.
Por isto, não deveis desesperar ao ver ruírem os vossos castelos; antes buscai erguê-los novamente.
Muitas vezes, a diferença entre o fracasso e o sucesso é uma tentativa a mais.
E não é sábio aquele que maldiz o seu destino, ou por ele se incrimina, e sim o que se esforça para torná-lo melhor.
Em qualquer situação, mais vale uma canção de esperança que palavras de amargor. Pois a angústia não trará soluções aos vossos problemas; antes os fará parecer maiores, roubando-vos a coragem com que os poderíeis resolver.
E, por certo, não é com a amargura de hoje que ireis construir um doce amanhã.
Meditai sempre, sobre os vossos problemas. Pois é junto ao vosso verdadeiro Eu que encontrareis as melhores respostas.
Lembrai-vos que a cada taça de fel corresponde uma taça de mel. Porém não sentireis o sabor do mel que a vida coloca em vossos lábios, se o vosso paladar se obstina em ater-se ao fel.
E assim procede quem apenas enxerga as dificuldades da vida, desprezando as dádivas que recebe a cada dia. Pois a quem distribui o fel, dificilmente será ofertado o mel.
Por isto, deveis resistir à amargura. Assim encontrareis, em vosso verdadeiro Eu, a força de que necessitais para construir o vosso futuro.
E a vossa felicidade.

"O Homem Pretérito"

Há três caminhos. O primeiro é o caminho da ação - o mais duro, o mais difícil, o mais masculino.
O segundo caminho é o caminho do conhecimento. Está no meio - nem muito difícil, nem muito simples, nem muito fácil, nem muito complexo também. O terceiro é o caminho do amor, não da dor.
O homem pretérito vive no passado,vive sem ação e sem amor. Vive pela dor. A dor é necessária o sofrimento não.
A tristeza faz parte da vida, é necessário conviver com ela.
O luto é fundamental para que se consiga sobreviver.
A felicidade não é deste mundo é uma expressão que deve ser aperfeiçoada para:"A felicidade é deste mundo e é proporcional a elevação do nível de consciência de cada um".
É possível ser feliz sim!"
Desfrutamos do calor porque já sentimos frio.
Valorizamos a luz porque conhecemos a escuridão.
Se só conhecemos o mal é porque desconhecemos o bem. O mal é ausência do amor.
Amor e desamor é o que enseja as condições ideais ao equilíbrio.
Qual a razão dos infortúnios e quais as possibilidades de vivermos sem felicidade?
Se compreendemos a infelicidade é porque conhecemos a tristeza.
O fim do sofrimento de tanto tormento de dores e lamentos.
O ódio cessa quando o amor começa.
O homem pretérito precisa saber viver como também saborear o gosto acre da morte, não apenas da morte propriamente dita, mas das mortes transfiguradas nas inúmeras perdas que sofreu durante toda sua existência.
O menino que foi, morreu para o adolescente que chegou, que morreu para o jovem, para o adulto.
O dia de ontem morreu para o dia de hoje, o segundo anterior morreu para o segundo quem vem.
O passado morre para o presente, e se o homem pretérito só viver no luto sem elaboração, viverá eternamente preso ao instante anterior, onde a vida já deixou de existir, já deixou de ser uma companhia.
O homem pretérito deve aprender a reviver com a ausência do seu todo, com uma perda, buscando algo novo que vá preencher o seu eterno vazio.
Nunca é claro, o mesmo preenchimento, apenas um novo.
O que morre são partes de nós, o todo continua vivo.
Assim como, a cada dia milhares de células morrem em nosso corpo, porém, milhares nascem para manter o todo nas melhores condições possíveis, e pelo maior tempo possível.
Conta certa lenda que uma menina era muito triste sendo pobre e órfão não podia oferecer nada a ninguém porque não era merecedora de nada a não ser de lágrimas e que só ela era conhecedora da tamanha tristeza que se abatera sobre sua alma. Ela estava disposta a dar fim a sua vida por não ter mais motivo para viver.
Muito deprimente, contou o fato ao ancião da sua aldeia.
Ele comentou que a tristeza faz parte da vida, é necessário conviver com ela e se ela estava realmente disposta a se matar que antes fosse na aldeia, de porta em porta,perguntar a cada morador se era feliz e trazer a resposta.
Ela foi,bateu de porta em porta fazendo a mesma pergunta.
Ao retornar,falou ao ancião:
-"Todos na aldeia tinham uma história triste pra contar..."
Então,não tinha que estar triste, pois o que mais importa a oferecer algo a alguém, é o amor.
O homem pretérito precisa amar apesar de tudo e não viver do passado,de tristeza.
Para quem vive do pretérito,para quem passa pelo luto do cotidiano,do ordinário, passa desapercebido pela vida sem dá atenção nas coisas mais banais. Entretanto, quando nos damos conta, estamos com 70, 80 anos de idade e em um leito de morte. Só então é que teremos a sensação de não termos vivido, da vida ter se esvaído como água por nossos dedos.
Ficamos tão agarrados ao pretérito, tentando pegar o abstrato, ver o invisível, que não nos damos conta, de que o presente fluía com todas as suas possibilidades. Mas, infelizmente “não estávamos lá” para usufruir. Só agora que estamos na eminência da “última morte”, é que percebemos que sem a morte não há vida, e que aceita-la, significa a possibilidade de uma nova vida que se renova a cada instante.
A todo o momento há falta. Essa falta, de qualquer forma pode trazer dor, e quando não aceitamos, pode nos trazer sofrimento. E pelo fato de não ser aceita, há luto. Com isso, temos a cômica, ou trágica imagem do cachorro correndo atrás do próprio rabo.
O real nos nega o objeto de desejo, nós negamos que nosso desejo foi negado pelo real, o que fatalmente resulta em dor. Nos revoltamos contra a vida, e a achamos injusta, sofremos ainda mais.
A impressão é que a realidade é o grande carrasco do desejo. E na verdade o é. Todavia, a realidade também é bondosa como uma mãe que às vezes é dura sim, mas que nos ensina a viver, a amar, a usufruir o que a vida tem a nos oferecer, apesar da morte, apesar da perda. A realidade às vezes concede nossos desejos e se não estes, outros, e com o tempo, aprendemos que também podemos ser felizes com estes “outros”. A felicidade não depende das perdas, mas sim do que conseguimos ganhar, e é isso o que importa.
Nada mais certo e normal que a morte, tudo o que tem um início, fatalmente terá um fim, e todos sabemos disso, porém preferimos nos enganar pensando que tudo é eterno. Meu namoro, meu casamento, meu cachorro, meu emprego, meus pais, meus avós, eu mesmo; todos eternos e perde-los não estava no "escript".
Quem passa pelo parto do trabalho de luto deve aprender a dizer sim, tanto para a vida, quanto para a morte; para os ganhos e para as perdas.
Uma vida não é senão um breve instante na eternidade, independente do quanto dura esse instante, é imprescindível que seja bem vivido, do contrário, a vida será um hiato, um vazio sem sentido. Dentro de cada vida, muitas outras vidas perfilam, vidas que a todo instante deixam de ser, deixam de existir, porque outras estão à espera. E cada finalização dessas breves existências, nos trazem o luto e sua conseqüente e necessária elaboração. Este que nos possibilita o desapego, a libertação de uma das mortes de nossa vida, para que novas possam nascer.
Aquele morreu quando estava para aproveitar a vida, desgostoso por ter sido tão breve e pouco vivida, ouve-se o comentário. Sendo assim, o que se lê é: aquele nunca aproveitou a vida! Sua existência correu rápida e descolada de si mesmo, e dela, não se aproveitou ou pouco se aproveitou. E porque até então não se pôde aproveitar? Por certo temos aqui a ausência do bem viver, portanto a dificuldade em morrer. Dificuldade, porque achamos que a vida não foi suficiente, queríamos mais, pois não nos sentimos preenchidos.
Este morreu feliz, conseguiu realizar seus sonhos. Portanto, este morreu completo, e talvez com uma morte bem aceita. Quando vivemos mal, a morte nos tira a vida, e a perda é vista como um roubo. Quando vivemos bem, a morte é apenas o último estágio da vida, a perda pode até deixar um vazio, mas não a revolta, não o sofrimento sem tréguas. Este por certo, perceberá que a vida continua, mesmo após uma perda ou morte. E na eminência do próprio fim, se liberta por si mesmo da vida que tanto lhe proporcionou, e sendo ele sabedor deste fim, parte tranqüilo e sereno.
“A morte só nos tomará o que quisermos possuir”, mas na verdade,“não sabemos renunciar a nada. Apenas sabemos trocar uma coisa por outra”,é assim que vive o homem pretérito. E isso, a realidade pode nos dar. Posso amar outros, ser outro, ter outros.
Constantemente travamos uma luta entre nossos desejos, amores ou posses, e a realidade – os impedimentos para alcançarmos tudo o que queremos – Muitas vezes, o real é mais forte, e perdemos essa briga.
O homem pretérito vive no luto como já dito, carrega em si a dor, viver é estar em constante luto e elaboração do mesmo. Essa elaboração é a ponte que nos leva da dor ao prazer.
O homem pretérito precisa morrer para o homem novo nascer,para ganhar mais aprendizagem,para ter mais experiências.
A morte do homem pretérito o torna humano,portanto, a sua "morte" é a sua fiel amiga e não pode fugir dessa fidelidade. Ela pode ser ludibriada, se postergada, atrasada, mas nunca deixará de vir ao seu encontro, como disse, ela é fiel e cumpre o que promete, cedo ou tarde. Ela nunca deixa de estar presente, para nos mostrar como num espelho, nosso corpo a todo tempo desnudado pelo real. O real é a própria morte, são as perdas, os fracassos, as decepções, as frustrações, as amputações do desejo. Entretanto, o real nos pega mesmo a contra gosto, e por vezes nos mostra exatamente o contrário, que tudo tem um fim, que tudo isso não passa de um conto de fadas.
O homem pretérito precisa aceitar a sua realidade tal como ela é, nua e crua. É aprender a viver com a ausência, com uma perda, buscando algo novo que lhe vá preencher. Nunca é claro, o mesmo preenchimento, apenas um novo homem.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

"Radiestesia e a Memória Espiritual‏"

Desafios da Radiestesia sob a sua ótica.
Radiestesia desde os seus fundamentos essenciais, é uma ciência holística, porque estuda a causalidade dos fenômenos,depois,porque explica o que acontece com o homem,acaba com as suas dúvidas e as razões dos seus sofrimentos. Também usa-se em Radiestesia uma ética-moral de conseqüências religiosas. Tem como fundamento localizar eliminar ou transmutar energias hostis e tem por meta levar a felicidade espiritual ao ser.
O verdadeiro propósito da Radiestesia é a "cura" do ser integral e a transformação moral do homem.
Se começarmos a desviar os propósitos centrais para trabalharmos pelas curas orgânicas, estamos numa atividade que não é da Radiestesia,passa a pertence a ciência médica.
A Radiestesista se sente no direito e talvez no dever de envolver com a saúde do seu próximo através das diversas terapias,inclusive as espirituais que proporcionará o bem-estar e a recomposição orgânica do enfermo. Podendo aplicar a bioenergia, que é a energia-vida a favor dos "pactos magnéticos", da imposição das mãos, do pendulo "magnetizado" e etc.. Mas para isso,é preciso saber da sua concepção,se já nascemos Radiestesistas,se a adquirimos com o passar do tempo,(adquiridos ou aprendidos),que tipo de ideias e conhecimentos temos sobre ela,se é um advindo de conteúdos mental e de onde vem tudo isso.
Vou partir do empirismo, onde a mente é uma "tabula rasa", e toda ideia deriva da experiência sensível.Também partirei pela psicologia,onde uma ideia inata é um conceito ou um item de conhecimento universal, isto é, algo com que todas as pessoas nascem - em oposição àquilo que as pessoas adquirem através da experiência.
Radiestesia tem uma "memória Espiritual"..., é aquele Radiestesista com a capacidade de aprender sozinho as coisas, seja pelo estudo, pelas observações ou simplesmente por repetidas tentativas. É aquele que aprende sem precisar de professor.
Entretanto, perante a um Radiestesista inatismo, não é bem assim.
Muitos destes Radiestesistas com "memória Espiritual", chegam aqui já com uma vaga lembrança daquilo que conhece e com uma vontade irresistível de abrir essa "bagagem". Desta forma ele busca todas as formas de materializar aquilo que só existia antes em "algum lugar do seu passado". Geralmente são estes também: Cientistas, descobridores, pesquisadores, etc.
Outro tipo de Radiestesia com uma "memória Espiritual", é aquele que busca mais conhecimentos, que ao ler um texto aprende sozinho e num gesto de pura vaidade diz que não precisa de professores para ensiná-lo. Nestes casos mal percebe ele que a única diferença em relação aos outros é que seus "professores" são seus aprendizados e experiências passadas e que, por intuição ou inspiração, entram no seu "arquivo áurico" ajudando-o a compreender aquilo que estuda. Prova disso é que com tais Radiestesistas, muitas das vezes, ocorre a "coincidência" de encontrar algo perdido,desaparecido,com ajuda de seu pendulo, extraindo exatamente as respostas de suas dúvidas.
Diante do "poder" de conhecimento vem a missão do Radiestesista de TRANSMITIR o conhecimento a seus contemporâneos. Transmitir de forma clara, de forma simples, de forma que qualquer um que tenha boa vontade e que possa compreende-lo.
Muitos destes Radiestesistas costumam falhar em sua missão por acharem que os outros deveriam ser iguais a ele, ou seja, também em ter uma "memória Espiritual‏" , aprendendo por si sem a ajuda de ninguém,(em verdade,todos nós a temos e a trazemos,a diferença está no modo de como acessa-la).
Radiestesia que aprende sozinho tem a dádiva divina e compromisso com o plano superior para cuidar da saúde e transmitir os ensinamentos ao seu próximo.
Que possam os Radiestesistas cumprirem as suas funções sempre,sendo facilitadores e lembrando todas as vezes que um mesmo ensinamento pode ser passado num imenso discurso ou em frases simples. Quanto mais simples for a forma de se transmitir um ensinamento, mais pessoas conseguirão adquirir o conhecimento e maior valor terá a missão daquele que ensina.
A memória espiritual é a força operosa que se projeta na massa neuronal física ou perispiritual, configurando a memória somática, carreando informações cognitivas, emocionais e sensórias que funcionam como impulsos-tendências ao longo da trajetória evolutiva, superando o tempo e mantendo a continuidade da vida do ser, através dos seus variados ciclos de renascimento e morte. Devido à sua ação oculta é que os seres vivos, não somente desempenham atividades sem aparente conhecimento prévio, como reconstroem seus corpos copiando exatamente a forma precedente, impondo-lhes as inovações quando necessário.
A nossa ignorância preferiu chamar essa propriedade de instinto, reconhecendo-lhe a surpreendente sapiência sem questionar as razões da sua existência. O instinto nada mais é do que força mnemônica do espírito, que sabe recordar o que foi aprendido. A vida nos mostra com evidência a presença dessa memória pré-reencarnatória agindo de forma inquestionável, sem a qual a experiência na matéria seria impossível. Se a semente não guardasse a lembrança da árvore que já foi não saberia reconstruí-la com exatidão. E se o animal não rememorasse as habilidades conquistadas não agiria com destreza diante das exigências de sua vida.
Embalde a ciência humana irá perscrutar os escaninhos cromossômicos, na vã esperança de encontrar os agentes genéticos responsáveis pela hereditariedade de tal sabedoria. A memória não é herdade física, é "herança do espírito" que torna à vida, trazendo seu prévio aprendizado, prova contundente da anterioridade de sua existência. Basta admitirmos algo tão simples para que tudo se explique dentro de lógica irretorquível.
A memória supera a morte, transportando de uma vida para outra as informações essenciais de que o ser necessita para prosseguir a evolução, permitindo que novas aquisições se agreguem às antigas, que nunca se perdem. Trafegando entre os dois mundos nos quais realiza o progresso, o físico e o extrafísico, o espírito necessita de uma consciência de continuidade para a sua existência entrecortada de nascimentos e desenlaces. A memória espiritual, não se sediando na matéria, resiste à morte e o acompanha nesta jornada, permitindo a reconstrução da memória somática,(memória recente), em cada novo renascimento, retendo o conhecimento já alcançado.
A recapitulação das fases biológicas do desenvolvimento animal, durante a embriogênese, é expressão dessa memória de natureza espiritual, manifestando-se na confecção da forma. Dessa maneira se mantém a constância das linhas morfossomáticas bem como todos os traços do caráter e dos hábitos, fazendo com que a personalidade se configure sempre sobre os alicerces do passado.
Carreia ainda os liames kármicos, unindo o efeito à sua causa, permitindo a colheita fiel do que foi semeado, nutrindo o ser de dores ou alegrias em perfeita conformidade com a natureza dos mananciais retidos em seus registros.