sábado, 6 de abril de 2013

" Desobsessão e Exorcismo"



A palavra exorcismo significa oração e cerimônia religiosa com que se esconjura o demônio, os espíritos maus etc.
Espírito obsessor faz a pessoa ser o que não é,ver o que não tem e em muitos casos podem subjugar ou fascinar.
Com um "endereço vibratório",objeto ou coisa pertencente à vítima, que o mal depois ajusta ao seu trabalho catalisador.
O Espiritismo esclarece que todos nós somos Espíritos em evolução.
O desencarne não torna ninguém melhor ou pior do que foi em vida.
Os rancores, os vícios se não domados pelo Espírito encarnado podem ser potencializados no plano espiritual e então muitos desafetos do passado, que ficaram encarnados, podem sofrer a influência desses irmãos da espiritualidade.
A influência, nesse caso negativa, pode provocar desde simples distúrbios físico-psíquicos passageiros até verdadeiras obsessões ou possessões, onde o encarnado passa a fazer coisas que normalmente não faria, tudo explicado pela lei de sintonia vibracional entre ambos.
A sessão de desobsessão é feita por um grupo de médiuns, onde se procura orientar ao Espirito obsessor a se afastar do obsediado, com esclarecimento e consolo, lhe explicando que a vingança ou o ódio certamente são tão prejudiciais a ele quanto à pessoa a qual ele procura atingir e que a única maneira de ser feliz é perdoando e praticando o amor.
Na desobsessão conta muito a ascensão moral do doutrinador, o amor e o carinho com que as palavras lhe são dirigidas.
Certamente, o Espírito bem orientado e esclarecido partirá para a recuperação no mundo espiritual onde, no futuro, poderá desenvolver novos trabalhos na prática do bem, dando outros objetivos para sua existência, atingindo também ele a evolução a qual estamos todos nós destinados.
Qualquer melhora na desobsessão, depende também da transformação moral do obsediado.
O exorcismo, que não faz parte da prática Espírita, é o afastamento dos “demônios” (Espírito obsessor) da pessoa afetada através da força e de ameaças, o que pode ter um resultado momentâneo positivo, mas que será por pouco tempo, pois logo o “demônio” tende a voltar, às vezes com mais ódio e desejo de vingança.
Com o reconhecimento oficial do cristianismo pelo imperador Constantino, os exorcismos, realizados informalmente por qualquer cristão, foram institucionalizados. Segundo a Igreja Católica Apostólica Romana, os métodos para afastar o “diabo” do possesso teriam sido ensinados por Jesus Cristo aos seus discípulos.
Os métodos adotados são vários, tais como a utilização da água benta, imposição das mãos, conjurações, sinais da cruz, orações, salmos, cânticos, entre outros.
Importante esclarecer que o Espiritismo nos ensina que não existem demônios, nem anjos, mas sim Espíritos ainda sem evolução, atrasados e comprometidos com a prática de atos errados (demônios) e Espíritos que já aprenderam a vivenciar as Leis Divinas, evoluíram, e estão comprometidos com o bem, a prática da caridade e do amor (anjos).


O exorcismo também virou tema de programas de TV. Em horário nobre e em rede nacional são exibidas cenas de fiéis “possuídos” e que são submetidos a rituais de exorcismo. Se são casos verídicos ou momentos de encenação de pseudo-atores cabe a cada um usar seu bom senso e perceber a verdade.


Não somente na TV, mas também nas telas do cinema, o exorcismo tem sido ao longo do tempo tema de vários filmes de terror e suspense produzidos em Hollywood. O filme O Exorcista foi baseado no livro de William Peter Blatty, de 1971. Segundo o autor, o livro foi baseado em um caso real de exorcismo, ocorrido nos EUA em 1949. Em breve será lançado o quarto episódio da série, que tem por título Exorcista: O Começo. Na verdade, a problemática da obsessão tem sido relatada na mídia de forma aterrorizante e macabra, o que, ao invés de levar esclarecimento, causa mais distorção da realidade.

“[...] Assim, quando um objeto é posto em movimento, levantado ou atirado para o ar, não é que o Espírito o tome, empurre e suspenda, como o faríamos coma mão. 
O Espírito o satura, por assim dizer, do seu fluido, combinado com o do médium, e o objeto, momentaneamente vivificada desta maneira, obra como o faria um ser vivo, com a diferença apenas de que, não tendo vontade própria, segue o impulso que lhe dá a vontade do Espírito.

Pois que o fluido vital, que o Espírito, de certo modo, emite, dá vida factícia e momentânea aos corpos inertes; pois que o perispírito não é mais do que esse mesmo fluido vital, segue-se que, quando o Espírito está encarnado, é ele próprio quem dá vida ao seu corpo, por meio do seu corpo, por meio do seu perispírito, conversando-se unido a esse corpo, enquanto a organização deste o permite. 
Quando se retira, o corpo morre. 
Agora, se, em vez de uma mesa, teremos uma estatua de uma estátua de madeira e sobre ela atuarmos, como sobre a mesa, teremos uma estátua que se moverá, que baterá, que responderá com os seus movimentos e pancadas. 
Teremos, em suma, uma estatua animada momentaneamente de uma vida artificial. Em lugar de mesas falantes, ter-se-iam estátuas falantes. 

Quanta luz esta teoria não projeta sobre uma imensidade de fenômenos até agora sem solução!
Quantas alegorias e efeitos misteriosos ela não explica! [...]”

Em geral, é um erro ter-se medo.
 A presença desses Espíritos pode ser importuna, porém, não perigosa, aliás, que toda gente deseja ver-se livre deles; mas, geralmente, as que isso desejam fazem o contrário do que isso desejam fazem o contrário do que deveriam fazer para consegui-lo. 
Se se trata de Espíritos que se tomarem as coisas, tanto mais eles persistirão, como crianças travessas, que tanto mais molestam as pessoas, quanto mais estas se impacientam, e que metem medo aos poltrões. 
Se todos tomassem o alvitre sensato de rir das suas partidas, eles acabariam por se cansar e ficar quietos. 
Conhecemos alguém que, longe de se irritar, os excitava, desafinado-os a fazerem tal ou tal coisa, de modo que, ao cabo de poucos dias, não mais voltaram.

Porém, como dissemos acima, alguns há que assim procedem por motivo menos frívolo. 
Daí vem que é sempre bom saber-se o que querem. 
Se pedem qualquer coisa, pode-se estar certo de que, satisfeitos os seus desejos, não renovarão as visitas. 
O melhor meio de nos informarmos a tal respeito consiste em evocarmos o Espírito, por um bom médium escrevente. 
Pelas suas respostas, veremos imediatamente com quem estamos às voltas e obraremos de conformidade com o esclarecimento colhido.

Se se trata de um Espírito infeliz, manda a caridade que lhe dispensemos as atenções que mereça. Se é um engraçado de mau gosto, podemos proceder desembaraçadamente com ele. 
Se um malvado, devemos rogar a Deus que o torne melhor. 
Qualquer que seja o caso, a prece nunca deixa de dar bom resultado. 
As fórmulas graves de exorcismo, essas os fazem rir; nenhuma importância lhes ligam. 
Sendo possível entrar em comunicação com eles, deve-se sempre desconfiar dos qualificativos burlescos, ou apavorantes, que dão a si mesmos, para se divertirem com a credulidade dos que acolhem como verdadeiros tai s qualificativos. [...]”.

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