segunda-feira, 15 de abril de 2013
"Radiestesia-Uma breve história do tempo"
A Radiestesia é uma ciência tão antiga quanto o nosso mundo.
..."Então Moisés levantou a mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu água copiosamente, e a congregação bebeu, e os seus animais".
Ao longo da Historia encontramos inúmeras referencias à utilização da Radiestesia, tendo sempre sido reconhecida como um conhecimento muito útil para o Homem, eis algumas curiosidades documentadas:
As cavernas do subsolo dos Pirineus, alguns documentos da Civilização Peruana (ano 9000 a.c.) e certas passagens da Bíblia (ex: a passagem em que Oseias reclama que o povo judeu em vez de o consultar, utilizava uma varinha para descobrir coisas) ou ainda (Êxodo 17:5-6), são provas de que as diferentes civilizações eram conhecedoras e utilizavam os princípios da Radiestesia.
Também na China podemos encontrar provas.
Segundo uma xilografia datada de há 4200 anos podemos ver o Imperador Kwang Yu a segurar um objecto parecido com um diapasão.
Os chineses eram célebres e hábeis a descobrir fontes de água, objetos, minerais, mas, e mais importante, o seu maior objectivo era determinar quais os locais de subsolo onde “aparecia” a chamada “cauda do dragão”, que não era mais do que os locais de energia negativa do subsolo, para não construírem nada sobre eles.
No Egito, era uma prática com privilégio da “classe alta”.
Somente os magos, curandeiros e médicos usavam o pêndulo e as varinhas em áreas como adivinhação, medicina, astrologia, astronomia, matemática e agricultura.
Também foram descobertas várias varinhas e pêndulos em alguns túmulos do Vale dos Reis.
Mais ou menos por essa época era utilizada a “Concha Índia” (emissor de onda de forma) nos Andes de Tiahuanaco, América.
O Império Romano utilizava animais, por serem mais sensíveis as radiações, para indicar os locais mais favoráveis ao assentamento das suas povoações e cidades.
Na Alemanha Medieval os mineiros utilizavam varinhas de diferentes materiais para encontrar metais e minerais, tendo expandido posteriormente esse conhecimento e prática para a Grã Bretanha.
Já mais tarde, na Idade Média, a Radiestesia com as suas varetas ou forquilhas é utilizada na Europa como ajuda preciosa na detecção de minas de minerais.
Teve posteriormente um ressurgimento no séc. XVIII.
No séc. XX ocorre o verdadeiro renascimento. O 1º Congresso de Radiestesistas em 1911 (Hanôver, Alemanha), e o 2º Congresso dois anos depois em Inglaterra, bem como a criação da União Internacional de Radiestesistas, na Alemanha, foram sem dúvida o “motor de arranque” para a Radiestesia.
O termo Radiestesia foi utilizado pela primeira vez em 1890, pelos abades Mermet e Bouly, investigadores desta arte.
O abade Mermet centrou a sua pesquisa essencialmente sobre a Radiestesia Egípcia.
Foi conhecida e investigada profundamente a partir do século XX através de pessoas como o Dr. Ernest Hartmann que descobriu a existência das linhas de Hartmann, atribuido-lhes o seu nome; Gustav von Pohl que introduziu o conceito de Zonas Geopáticas; Manfred Curry, que identificou as linhas Curry, uma outra rede de energia telúrica situada a 45º das linhas de Hartmann
Surgiram grupos de estudo, associações, homens como o Abade Bouly, Dr. Albert Abrahamis, André Bovis, V.Goulart e entre muitos, que pesquisaram, estudaram, debateram ideias e que desenvolveram instrumentos, gráficos, etc.
Entre muitos fatos que ocorreram saliento:
Abade Bouly – (1ª Guerra Mundial) 1914-1918 – contribuiu em muito com os seus estudos e prática na busca de minas enterradas e subterrâneos usados como abrigos.
Abade Mermet – (alcunhado de Príncipe dos Radiestesistas) com a descoberta da prospecção à distância.
Dr. Albert Abrahams (1922) – uso do pêndulo na detecção, diagnóstico e posterior tratamento de doenças.
Publicou um livro intitulado “A ciência da Radiestesia Médica”
Andrés Bovis – O uso do pêndulo para determinar a qualidade dos alimentos e determinar as correntes magnéticas subtis da terra.
A Radiestesia é uma arte mais antiga, sendo utilizada para localizar e identificar energias e as suas alterações, seja num espaço, num objeto ou numa pessoa.
O termo significa “sensibilidade às radiações”.
Estes campos de radiação não são geralmente acessíveis aos nossos sentidos.
A função do Radiestesista é, através do desenvolvimento da sua sensibilidade e recorrendo normalmente à utilização de uma ferramenta (pêndulo, forquilha, varetas), identificar a localização dessas energias e captar as suas mudanças subtis.
Ao longo de milhares de anos a Radiestesia, também designada como Rabdomancia, tem sido largamente utilizada por diversas civilizações para definir os lugares onde construir templos, igrejas, casas, assim como para saber onde perfurar, quando se pretende encontrar água,localizar minerais e etc..
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