A atuação do pensamento acha-se bem destacada no seguinte trecho:
Como alicerce vivo de todas as realizações nos planos físico e extrafísico, encontramos o pensamento por agente essencial. Entretanto, ele ainda é matéria, – a matéria mental, em que as leis de formação das cargas magnéticas ou dos sistemas atômicos prevalecem sob novo sentido, compondo o maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos submersos e no qual surpreendemos elementos que transcendem o sistema periódico dos elementos químicos conhecidos no mundo.
(Mecanismos da Mediunidade - André Luiz – Pág. 39 – grifei)
O fluido que circunda cada ser humano, por ser o meio etérico em que se agitam as vibrações decorrentes de seu pensamento, terminam compondo um halo que o envolve na exata medida das propriedades desse pensamento – freqüência, cor e demais parâmetros ondulatórios.
Assim é que o halo vital ou aura de cada criatura permanece tecido de correntes atômicas sutis dos pensamentos que lhe são próprios ou habituais, dentro de normas que correspondem à lei dos “quanta de energia” e aos princípios da mecânica ondulatória, que lhes imprimem freqüência e cor peculiares.
Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estado de agitação pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria.
(Mecanismos da Mediunidade - André Luiz – Pág. 40 – grifei)
A faixa de freqüência em que vibram os pensamentos das pessoas em geral terminam fixando um padrão em que o fluido assim modelado imprime formas naquilo que é chamado vulgarmente matéria mental, como apontado no texto de André Luiz.
O mesmo Espírito, no entanto, refere-se ao padrão de pensamentos de uma pessoa como uma onda mental própria. É a aplicação da dualidade matéria-onda estudada pela física quântica na conhecida proposição de De Bloglie, como expressamente anotado na mesma obra:
Foi o estudioso físico francês, Luis De Broglie, que compareceu no cenário das contradições, enunciando o seguinte princípio:
– “Compreendendo-se que as ondas da luz, em certas circunstâncias, procedem à feição de corpúsculos, por que motivo os corpúsculos de matéria, em determinadas condições, não se comportarão à maneira de ondas?”
E acrescentava que cada partícula de matéria está acompanhada pela onda que a conduz.
(Mecanismos da Mediunidade - André Luiz – Pág. 35 – grifei)
Conjugando, agora, o que já foi exposto acerca da noção de campo (uma forma de interpretar o meio etérico em agitação), é possível compreender que os corpúsculos mentais, com as respectivas ondas associadas, imprimem uma agitação no meio fluídico capaz de transmitir energia e ser captado por outra mente com características semelhantes.
Ou seja, o pensamento pode ser induzido.
Tanto quanto, no domínio da energia elétrica, a indução significa o processo através do qual um corpo que detenha propriedades eletromagnéticas pode transmiti-las a outro corpo sem contacto visível, no reino dos poderes mentais a indução exprime processo idêntico, porquanto a corrente mental é suscetível de reproduzir as suas próprias peculiaridades em outra corrente mental que se lhe sintonize. E tanto na eletricidade quanto no mentalismo, o fenômeno obedece à conjugação de ondas, enquanto perdure a sustentação do fluxo energético.
(Mecanismos da Mediunidade - André Luiz – Pág. 41 – grifei)
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