quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Vulgata Sixtina




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Vulgata é a forma latina abreviada de vulgata editio ou vulgata versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição, tradução ou leitura de divulgação popular" - a versão mais difundida (ou mais aceita como autêntica) de um texto.
No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do século V, por São Jerónimo, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica e ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.
No século IV, a situação já havia mudado, e é então que o importante biblista São Jerónimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina.
A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta. [carece de fontes] No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Ele inicialmente não considerou canônicos os sete livros, chamados por católicos e ortodoxos de deuterocanônicos. Porém, seus trabalhos posteriores mostram sua mudança de conceito, pelo menos a respeito dos livros de Judite, Sabedoria de Salomão e o Eclesiástico (ou Sabedoria de Sirac), conforme atestamos em suas últimas cartas a Rufino. Chama-se, pois, Vulgata a esta versão latina da Bíblia que foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções.
O nome vem da expressão vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi escrita em um latim cotidiano, usado na distinção consciente ao latim elegante de Cícero, do qual Jerônimo era um mestre.
A denominação Vulgata consolidou-se na primeira metade do século XVI, sobretudo a partir da edição da Bíblia de 1532, tendo sido definitivamente consagrada pelo Concílio de Trento, em 1546. O Concílio estabeleceu um texto único para a Vulgata a partir de vários manuscritos existentes, o qual foi oficializado como a Bíblia oficial da Igreja e ficou conhecido como Vulgata Clementina.
Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo II, em 25 de abril de 1979, é denominada Nova Vulgata e ficou estabelecida como a nova Bíblia oficial da Igreja Católica .

Prólogos da Vulgata

Além do texto bíblico da Vulgata, ela contém prólogos dos quais a maioria foi escrita por Jerônimo. Esses prólogos são escritos críticos e não eram destinados ao público em geral.
O tema recorrente dos prólogos se refere à primazia do texto hebraico sobre os textos da Septuaginta (LXX), em grego koiné.
Entre os mais notáveis prólogos se destaca o Prologus Galeatus, no qual Jerônimo descreve um Cânon bíblico judaico composto de 22 livros. Independentemente disto, Jerônimo traduziu e incluiu no Antigo Testamento da Vulgata os livros Deuterocanônicos.
O prólogo Primum Quaeritur, de autoria desconhecida, defende a autoria paulina para a carta aos Hebreus.
VULGATA
 
         
     
A Vulgata é uma versão para o latim da Bíblia Sagrada, feita por Jerônimo, erudito das Escrituras, nascido em Strídon (Croácia), em 347 dC e morto em Belém em 419 dC. Jerônimo traduziu o AT diretamente do hebraico, assim como o NT, do grego. Afirma-se, entretanto, que Jerônimo fez uso também da versão latina antiga.

A Vulgata foi publicada por volta de 400 dC, depois que Teodósio I tornou por decreto o Cristianismo, em 381 dC, a religião oficial do Império Romano.

A Vulgata é a versão oficial adotada pela Igreja Católica Romana, e é também conhecida como Vulgata latina, por ser uma versão no latim popular, isto é vulgar.

A Vulgata contém adições aos livros do cânon hebraico, que são as seguintes: Tobias, Judite, Ester 10:4 a 16:24, Sabedoria de Salomão, Sabedoria de Jesus ben Siraque (Eclesiástico), Baruque, Cântico dos três Meninos, História de Susana, Bel e o Dragão adicionados a Daniel, Oração de Manassés, 3o e 4o de Esdras colocados no fim do Novo Testamento.

Estes livros não são considerados canônicos nem pela Igreja Católica Romana, mas ela os aceita como úteis para a prática da piedade de vida religiosa. Assim como os católicos, a Igreja Anglicana, igreja oficial britânica, embora tenha uma versão própria, a King James Version (1611), as Igrejas Orientais, conhecidas como Igrejas Ortodoxas, e a Igreja Maronita, também admitem esses livros em suas práticas de culto e vida. O protestantismo reformado classificou tais livros como apócrifos, e não os admite nas edições da Bíblia Sagrada.

VULGATA
 

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