quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A neurociência da espiritualidade


O cientista americano Kevin Nelson explica  o que acontece no cérebro de quem, na iminência da morte, relata ter antevisto o Além. E adianta: 'o mistério da espiritualidade continua'

Como o cérebro humano funciona no momento em que as pessoas vivenciam uma experiência de quase morte Luz no fim do túnel: livro explica como o cérebro humano funciona no momento em que as pessoas vivenciam uma experiência de quase morte (Hemera Technologies/ Thinkstock)
"Mesmo se nós soubéssemos o que faz cada molécula cerebral durante uma experiência de quase morte, o mistério da espiritualidade continuaria existindo"
"Ninguém tem todas as respostas. Essa é uma área que temos que pensar permanentemente. Nós precisamos continuar discutindo sobre como o cérebro realmente funciona"

A ciência define estas experiências de quase morte como resultado da diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro, o que provoca alterações momentâneas na mente. “Em casos de quase morte, os estados de consciência podem se misturar, provocando reações como paralisia e alucinações”, explica o neurocientista americano Kevin Nelson, autor do livro The Spiritual Doorway in the Brain – a Neurologist’s Search for the God Experience (O Portal Espiritual no Cérebro – a Busca de um Neurologista pela Experiência Divina, sem previsão de lançamento no Brasil).
Na obra, Nelson explica a ciência por trás das experiências de quase morte, mas não descarta o papel da fé e da espiritualidade. "Mesmo se nós soubéssemos o que faz cada molécula cerebral durante uma experiência de quase morte, ou qualquer outra experiência, o mistério da espiritualidade continuaria." Em entrevista ao site de VEJA, Nelson revela como nosso cérebro cria essas visões e diz que, apesar de tudo, ainda espera que exista vida após a morte.

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