Transfoto de Marie Curie
As pesquisas sobre Transcomunicação Instrumental – TCI,
têm despertado a atenção de vários meios científicos, e grande
parte dos que as realizam em condições laboratoriais, são
da área da Física, Engenharia Eletrônica e especialistas
em Processamento de Sinais, com suporte da Matemática.
Padre François Brune
Um dos grandes pesquisadores de
Transcomunicação Instrumental - TCI, padre François Brune,
encerrando seu livro Linha Direta do Além, afirma:
“Estou verdadeiramente convencido de que, com a TCI,
dispomos de novos meios, fantásticos, que nos garantem nossa
sobrevivência após a morte.”
TCI - Transcomunicação instrumental Em 1959, na Suécia, Friedrich Jürgenson, gravando canto de pássaros, espantou-se ao ouvir coisas estranhas em meio à gravação. De começo, eram barulhos, sinais acústicos, trechos de frases. | Friedrich Jürgenson |
Depois, eram vozes de pessoas falecidas, que falavam com ele e respondiam perguntas. As falas eram curtas e, por vezes, sem sentido.
Jürgenson passou então a realizar as mais diversas experimentações e pesquisas até convencer-se de que eram mesmo espíritos que estavam se comunicando. Foi quando decidiu apresentar seus trabalhos a cientistas, técnicos em informática, parapsicólogos e jornalistas. Em 1964 publicou seu primeiro livro Les voix de l’Univers.
Esse foi apenas o primeiro passo nas pesquisas de TCI - Transcomunicação Instrumental. Na Europa e nos Estados Unidos, cientistas e estudiosos passaram a desenvolver pesquisas, construir aparelhos e utilizar técnicas que foram ampliando as possibilidades de comunicação, que hoje acontecem através de computadores, radio, fax, telefone, e com som e imagem por aparelhos de tv.
Em 1980, enquanto ocorriam os funerais de Jürgenson, numa cidade a 700 km. de distância, um transcomunicador recebeu ordem mental para ligar a tv, sintonizá-la num canal inexistente e preparar-se para fotografar. Após vários minutos de espera, repentinamente surgiu um clarão no canto da tela e aos poucos foi-se formando a imagem de Jürgenson. As fotos dessa impressionante seqüência foram publicadas no jornal Folha Espírita, juntamente com o relato, pelo conhecido cientista brasileiro, falecido recentemente, Dr. Ernane Guimarães Andrade.
Padre François Brune
O sacerdote católico francês, François Brune, é da ordem de S. Sulpício. Poliglota e com vasta cultura, tanto teológica, quanto nos mais diversos segmentos do conhecimento humano, há vários anos interessava-se pelas Experiências nas Fronteiras da Morte. Em 1987 conheceu, em Luxemburgo, o casal de pesquisadores de TCI, Jules e Maggy Harsch-Fischbac, que conseguiam contato com os espíritos (voz e imagem), através de aparelhos eletrônicos.
Padre Brune, então, diante das evidências que foi encontrando, decidiu-se a também pesquisar esse fenômeno, num largo leque de investigação, analisando todas as possibilidades, desde manifestações do inconsciente (coletivo ou individual), fraudes, até interferência de emissoras de rádio ou televisão, e acabou concluindo (como os demais pesquisadores) tratar-se realmente de “mortos” ou espíritos. E estes ajudavam, emitindo frases compostas por diversas línguas, para asseverar não tratar-se de emissoras de rádio da Terra, como esta, dirigida aos pesquisadores presentes:
"Tacha, Raudive. Tev de Gratulation Konci! Pekainis. Tev nav ko eilt, Konsta".
Essa frase contém uma mistura de sueco, inglês, um dialeto da Letônia e alemão, e significa: -" Obrigado Raudive. Parabéns para você Konst. Você precisa se apressar".
Mas a comunicação entre dimensões diferentes pela TCI não é tão simples quanto parece. Além de muitas outras, há dificuldades relacionadas à freqüência e, pelo que os espíritos dizem, a uma diferença no próprio fluxo do tempo. Em certos tipos de TCI eles elaboram as vozes utilizando-se dos ruídos do ambiente, ou melhor, dão forma audível na dimensão material ás próprias vozes e, para isso, há necessidade de muita preparação.
Padre Brune, falando sobre uma sessão de TCI em Luxemburgo, diz:
“Jules sintonizara o rádio entre duas emissoras, de que ouvíamos apenas um chiado. Maggy chamava, alternadamente, em francês e em alemão uma série de interlocutores (espíritos que habitualmente comunicavam-se com eles). Pouco a pouco, sobre o ruído que servia de fundo, outros sons começavam a se fazer ouvir, inicialmente pouco distintos. A frase já havia começado. O início era incompreensível. Mas repentinamente, a voz soou de forma clara:
“... um substrato imaterial, ou qualquer que seja o nome que lhe dêem, “princípio. alma, espírito”, uma parcela de eternidade escapa da destruição. A infelicidade, hoje, é que as pessoas têm medo da morte.”
O texto, na íntegra, assim como também todo o desenrolar das pesquisas de Padre Brune, encontram-se no seu livro, Linha Direta do Além.
Em 1994, em Fortaleza, padre Brune, servindo-se de um pequeno gravador, reproduziu esse texto e vários outros para o grande auditório que acorrera à conferência. A voz do espírito, falando em francês, estava perfeitamente audível e ali, naquele momento, com aquelas palavras vindas do além, apresentadas por um sacerdote carregado de títulos e altamente respeitado no seio da sua Igreja, firmava-se a convicção de que somos viajores da eternidade, que a vida não morre, e que os nossos entes mais caros que partiram para a “grande viagem” não se finaram, mas estão vivos em outras dimensões de vida, e até podem comunicar-se conosco.
E o simpático sacerdote, depois de ter falado das maravilhas do mundo espiritual em suas dimensões superiores, narradas pelos espíritos, concluiu, perguntando com ar brincalhão:
“O que estamos nós esperando para morrer?”
No livro Linha Direta do Além, padre Brune detalha um fato pioneiro da TCI, envolvendo diretamente a Igreja. Conta que o primeiro caso de voz gravada foi obtido em Milão, no laboratório de física experimental da Universidade Católica, quando o padre Agostino Gemelli, físico de renome e fundador da Universidade, então Presidente da Academia Pontifícia, realizava experimentos juntamente com o padre Pellegrino Ernetti. Padre Gemelli ouviu a voz de seu próprio pai gravada em fita cassete, fazendo comentário sobre uma observação que ele fizera ao padre Ernetti. Ambos levaram o fato e a gravação ao conhecimento do Papa Pio XII, que os teria tranqüilizado, ao considerar que esse fenômeno é do domínio da ciência, estimulando-os a prosseguir, dizendo que esse fato “poderá, talvez, marcar o início de um novo estudo científico que virá a confirmar a fé no além”.
Mas não é fácil acordar os vivos para a realidade da vida espiritual, diz Brune.
E lembramos o quanto a própria Igreja mantém a respeito de fenômenos insólitos ocorridos em seu seio, um silêncio sepulcral.
As pesquisas sobre Transcomunicação Instrumental – TCI têm despertado a atenção de vários meios científicos, e grande parte dos que as realizam em condições laboratoriais, são da área da Física, Engenharia Eletrônica e especialistas em Processamento de Sinais, com suporte da Matemática.
Também há núcleos de TCI que se ocupam em atender pedidos, principalmente de mães que perderam filhos e buscam desesperadamente contato com eles.
É verdade que em todos os terrenos sempre há fraudadores e pode haver enganos, mas quando muitos pesquisadores sérios se ocupam em investigar um fato, afirmando sua veracidade, e quando ele nos toca com os dedos da esperança... Só nos cabe dizer: “Graças a Deus”!
Associação Nacional de Transcomunicadores
A pesquisadora brasileira, Sonia Rinaldi, autora de vários livros, foi quem traçou, no Brasil, o primeiro projeto de cunho científico que busca comprovar a realidade da sobrevivência após a morte física, tendo como base a TCI.
Esse projeto conta hoje com mais de 1.000 experimentadores e, conforme afirmam, os resultados obtidos em áudio, aqui, representam um dos melhores do mundo, tendo chegado à recepção de diálogos longos e de alta qualidade, surpreendendo a todos, a começar pelos cientistas que participaram dos estudos, vindo a desaguar em revelações inesperadas.
Sonia é fundadora da Associação Nacional de Transcomunicadores e, em 1997 fundou, junto com pesquisadores mundialmente reconhecidos, o GAIT-Global Association of Instrumental Transcommunication, com sede nos Estados Unidos.
Segundo Sonia, somente mediante o endosso da Ciência é que o Espírito poderá deixar os domínios da Religião e entrar no que é da Natureza, sem misticismo ou fantasia.
No livro Contatos Interdimensionais (Ed. Pensamento, ano 2.000) Sonia relata grande número de ocorrências de TCI obtidos no Brasil, todos documentados com fotos, entrevistas, etc., e todas as possíveis hipóteses debatidas à exaustão. Também acompanha o livro um CD com vozes paranormais de casos relatados.
Quanto ao padre François Brune, encerrando seu livro Linha Direta do Além, afirma:
“Estou verdadeiramente convencido de que, com a transcomunicação instrumental, dispomos de novos meios, fantásticos, que nos garantem nossa sobrevivência após a morte.”
No livro “Os mortos nos falam”, lamenta:
«O mais escandaloso é o silêncio, o desdém, até mesmo a censura exercida pela Ciência e pela Igreja, a respeito da descoberta inconteste mais extraordinária de nosso tempo: o após-vida existe e nós podemos nos comunicar com aqueles que chamamos de mortos.”
A fraternidade e o contentamento refletem o
esplendor das leis de Deus.
Imprimir continuamente esses valores em
nosso ser é caminhar nessa luz.
A comunicação eletrônica com espíritos
A comunicação com espíritos desencarnados através de médiuns é hoje uma realidade incontestável e amplamente comprovada. Todavia, desde meados do século XX, vem crescendo muito, principalmente no Brasil, a pesquisa sobre a Transcomunicação Instrumental (TCI). Muitas pessoas ainda ignoram o que vem a ser isto.
A Transcomunicação Instrumental (TCI) é a denominação dada à comunicação com espíritos através do uso aparelhos eletrônicos. Embora possua um ar de vanguarda, este método não é conseqüência da moderna tecnologia e é mais antigo do que se pode supor a princípio.
Já em 1927, o famoso inventor americano Thomas Edison, declarou estar pesquisando um aparelho que lhe permitisse estabelecer contato com os mortos. Apesar dos seus esforços ele não obteve sucesso e apenas em 1959 foram obtidos os primeiros sucessos neste campo, quando Friedrich Jungerson gravou acidentalmente as primeiras vozes de espíritos enquanto tentava gravar gorjeios de pássaros em Molbno, Suécia.
Após a publicação dos trabalhos de Jungerson muitos outros pesquisadores e curiosos passaram a investigar o fenômeno, tendo, o professor Kostantin Raudive conseguido obter mais de 72.000 frases de espíritos gravadas por meios eletrônicos.
Estas pesquisas continuaram evoluindo e em 1978 o americano George Meek conseguiu através do seu invento Spiricom, aparelho que permitia o estabelecimento de diálogo com os espíritos, conversar com um espírito identificado como Dr. Muler. Na década de 80 muitos outros casos de sucesso foram verificados principalmente na Europa.
No Brasil a TCI passou a ser estudada seriamente no final da década de 80, quando a pesquisadora Sônia Rinaldi iniciou um trabalho (no Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, até hoje coordenado pelo Engenheiro Hernani Guimarães Andrade), que é reconhecido internacionalmente.
Ela começou com um gravador comum e um rádio de ondas curtas mal sintonizado de onde recebeu as primeiras mensagens. A partir das primeiras evidências foram se somando outros depoimentos de pessoas que haviam “perdido” entes queridos e receberam destes mensagens através do uso até de telefones celulares. É importante ressaltar a seriedade deste estudo e que várias destas comunicações foram submetidas a exames técnicos para terem sua autenticidade comprovada.
Este fenômeno cresceu tanto que em junho de 2000 a revista Isto É colocou uma matéria de capa falando sobre o assunto e relatando os depoimentos, avanços e estudos sobre a TCI. Dentre outras coisas, fica claro que, se por um lado ainda não é possível uma comprovação absoluta da validade deste tipo de comunicação, por outro também não é possível ignorar este fenômeno nem descartá-lo completamente.
Apesar do caráter de coisa fantástica, a TCI é um fenômeno completamente plausível, pois devemos lembrar que a comunicação com os desencarnados é estabelecida através do pensamento, e que este se realiza através de ondas mentais, e que estas ondas, como qualquer outra onda, podem ser captadas através de um instrumento que lhes capte a freqüência, assim como acontece quando sintonizamos um rádio.
Finalmente, não podemos esquecer que, assim como no passado a mediunidade não era compreendida e muitos classificaram os fenômenos mediúnicos de fraude, bruxaria e coisa do demônio, a transcomunicação ainda é uma ciência em evolução, e o que hoje ainda deixa dúvidas amanhã poderá ser clara realidade.
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