quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Regra Áurea-A Ética da reciprocidade‏




















O PRINCÍPIO DA CULTURA DE PAZ, SOB VÁRIOS PONTOS DE VISTA: 


Tempo da Regra Áurea

"Assim, tudo o que vos quereis
que os homens vos façam, fazei-o
também vos a eles; esta é a lei
e os profetas."
(S.Matheus cap.7 v.12)
Faremos hoje o bem a que aspiramos receber.
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Alimentaremos para com os semelhantes os sentimentos que esperamos alimentem eles para conosco.
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Pensaremos acerca do próximo somente aquilo que estimamos pense o próximo quanto a nós.
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Falaremos as palavras que gostaríamos de ouvir.
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Retificaremos em nós tudo o que nos desagrade nos outros.
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Respeitaremos a tarefa do companheiro como aguardamos respeito para a responsabilidade que nos pesa nos ombros.
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Consideraremos o tempo, o trabalho, a opinião e a família do vizinho tão preciosos quanto os nossos.
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Auxiliaremos sem perguntar, lembrando como ficamos felizes ao sermos auxiliados sem que dirijam perguntas.
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Ampararemos as vítimas do mal com a bondade que contamos receber em nossas quedas, sem estimular o mal e sem esquecer a fidelidade a prática do bem.
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Trabalharemos e serviremos de moldes que reclamamos do esforço alheio.
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Desculparemos incondicionalmente as ofensas que nos sejam endereçadas no mesmo padrão de confiança dentro do qual aguardamos as desculpas daqueles a quem porventura tenhamos ofendido.
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Conservaremos o nosso dever em linha reta e nobre, tanto quanto desejamos retidão e limpeza nas obrigações daqueles que nos cercam.
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Usaremos paciência e sinceridade para com os nossos irmãos, na medida com que esperamos de todos eles paciência e sinceridade, junto de nós.
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Faremos, enfim, aos outros o que desejamos que os outros nos façam.
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Para que o amor não enlouqueça em paixão e para que a justiça não se desmande em despotismo, agiremos persuadidos de que o tempo da regra áurea, em todas as situações, agora ou no futuro, será sempre hoje.


Cristianismo: "Tudo quanto quereis que os outros façam para ti fazer-o também para eles..."

Confucionismo: "Não faças aos outros aquilo que não queres que eles ti façam";

Budismo: "De cinco maneiras um verdadeiro líder deve tratar seus amigos e dependentes: com generosidade, cortesia, benevolência, dando o que deles espera receber e sendo fiel quanto à sua palavra" ;

Hiduísmo: "Não faças aos outros aquilo que, se a ti fosse feito, causar-te-ia dor";

Islamismo: "Ninguém pode ser um crente até que ame o seu irmão como a si mesmo";

Sikhísmo: "Julga aos outros como a ti mesmo julgas. Então participarás do Céu";

Jainísmo: "Na felicidade e na infelicidade, na alegria e na dor, precisamos olhar todas as criaturas assim como olhamos a nós mesmos";

Zoroastrismo: "A natureza só é amiga quando não fazemos aos outros nada que não seja bom para nós mesmos";

Taoísmo: "Considera o lucro do teu vizinho como teu próprio e o seu prejuízo como se também fosse teu";

Judaísmo: "Não faças ao teu semelhante aquilo que para ti mesmo é doloroso". (do site Ramatis)
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Da obra: Opinião Espírita.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.

Altruísmo




Altruísmo é um tipo de comportamento encontrado nos seres humanos e outros seres vivos, em que as acções de um indivíduo beneficiam outro trazendo, algumas vezes, até mesmo algum tipo de prejuízo para o próprio. No sentido comum do termo, é muitas vezes percebida como sinônimo de solidariedade. A palavra altruísmo foi cunhada em 1831 pelo filósofo francês Augusto Comte para caracterizar o conjunto das disposições humanas (individuais e coletivas) que inclinam os seres humanos a dedicarem-se aos outros. Esse conceito opõe-se, portanto, ao egoísmo, que são as inclinações específica e exclusivamente individuais (pessoais ou coletivas).
Além disso, o conceito do altruísmo tem a importância filosófica de referir-se às disposições naturais do ser humano, indicando que o homem pode ser - e é - bom e generoso naturalmente, sem necessidade de intervenções culturais (como religião e crença).
Na doutrina comtiana, o altruísmo pode apresentar-se em três modalidades básicas: o apego, a veneração e a bondade. Do primeiro para o último, sua intensidade diminui e, por isso mesmo, sua importância e sua nobreza aumentam. O apego refere-se ao vínculo que os iguais mantêm entre si; a veneração refere-se ao vínculo que os mais fracos têm para com os mais fortes (ou os que vieram depois têm com os que vieram antes); por fim, a bondade é o sentimento que os mais fortes têm em relação aos mais fracos (ou aos que vieram depois).

Budismo



No budismo, o altruísmo é considerado o caminho que nos leva à iluminação. Uma atitude altruísta pode ser interpretada como caridade se bem relacionada com os interesses do próximo. Agir de forma altruísta, é dar-se ou beneficiar alguém em troca dos mesmos prazeres. Por ser uma atitude de divisão, não se trata de um pensamento egoísta, no entanto, uma atitude altruísta pode ser confundida com egoísmo, quando misturamos nossos prazeres pessoais com a insatisfação de quem os recebe. No budismo, ser altruísta em geral é muito positivo, além do grande prazer em dedicar-se ao outro, cria laços de confraternização, o que nos faz crescer interna e externamente. Quando reconhecemos as necessidades alheias, sentimos nossa percepção do mundo ampliar. A vida tem significados maiores quando somos úteis e nos sentimos mais ativos socialmente. Por isso nos tornamos pessoas melhores e assim continuaremos sendo melhores.

Evolução

Em biologia, comportamentos altruístas não necessitam de ter uma vontade consciente de beneficiar outros por trás deles. Comportamentos são considerados altruístas quando traduzem gastos para a aptidão reprodutiva do organismo e uma vantagem para outro organismo. Altruísmo é comum em organismo com estruturas sociais complexas, como mamíferos ou insectos. Morcegos-vampiro são conhecidos por regurgitar sangue para o dar a outros vampiros que não se conseguiram alimentar na mesma noite para evitar que morram à fome. Este tipo de comportamento foi considerado um puzzle por Charles Darwin quando da elaboração da sua teoria de evolução por selecção natural, pois comportamento deste tipo traria prejuízo para quem o produz, mas a selecção natural não elimina estes comportamentos. Uma solução apontada é que o comportamento traria benefício para um grupo de organismos, surgindo o conceito de selecção de parentesco.[1]

Respeito





O respeito juntamente denota um sentimento positivo de estima por uma pessoa ou para uma entidade (como uma nação, uma religião, etc.) e também ações especificas e condutas representativas daquela estima. Respeito também pode ser um sentimento especifico de consideração pelas qualidades reais do respeitado (Ex: Eu respeito o julgamento dela). Pode também ser conduzido de acordo com uma moral específica de respeito. Ser rude é considerado uma falta de respeito (desrespeito) enquanto que ações que honram a alguém ou a alguma coisa são consideradas respeito. Morais especificas de respeito são de importância fundamental para muitas culturas. Respeito por tradições e autoridades legitimas são identificadas por Jonathan Haidt como um dos cinco valores morais fundamentais compartilhados para um maior ou menor por sociedades diferentes e indivíduos diferentes. Respeito não deve ser confundido com tolerância porque tolerância não diz necessariamente nenhum sentimento positivo, e não é compatível com desprezo, o contrário de respeito A palavra respeito vem do latim respicere que significa olhar para trás. Isso evoca a idéia de julgar alguma coisa em relação ao que foi feito quando é valoroso ser reconhecido. Além, a noção de respeito implica que pode ser aplicado para uma pessoa que fez algo certo, mas também para qualquer coisa afirmada no passado como uma promessa, a lei, etc. Isto também é porque na maioria dos idiomas, é dito que o respeito deve ser merecido.

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